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Aumenta destruição da camada de ozônio, dizem cientistas

camadaA Organização Mundial de Meteorologia (cuja sigla em inglês é WMO) identificou um aumento na destruição na camada no Ártico. A perda é considerada inédita, mas não inesperada. A principal causa da destruição é a elevação no uso de produtos químicos presentes em aerossóis, geladeiras e extintores de incêndio. A camada de ozônio é a que protege a vida no planeta dos efeitos nocivos dos raios ultravioleta.

O aumento da quantidade de gases de efeito estufa geram altas temperaturas na superfície da terra. Desde o final de março, a região considerada mais afetada pela destruição da camada de ozônio estende-se entre a Groenlândia e a Escandinávia. As medições mostram que a perda de ozônio ocorre entre 15 e 23 quilômetros acima do solo. Na região, mais de dois terços do ozônio foram destruídos até o momento.

De acordo com os cientistas, a tendência é que a radiação de raios ultravioleta não aumente nas regiões mais frias com mesma intensidade que nas áreas tropicais. Os raios ultravioleta (UV-B) têm sido associados ao aparecimento de câncer de pele, catarata e danos ao sistema imunológico humano.

O estudo divulgado hoje (5) informa ainda que a destruição do ozônio estratosférico é mais intensa nas regiões polares, quando as temperaturas caem abaixo de – 78 graus Celsius (ºC). “A perda de ozônio, pela experiência, depende das condições meteorológicas. A perda de ozônio em 2011 mostra que temos de permanecer vigilantes e manter um olhar atento sobre a situação no Ártico nos próximos anos “, disse o secretário-geral da organização, Michel Jarraud.

Um acordo internacional, firmado por vários países, define uma série de medidas para a recuperação da camada de ozônio. As medidas incluem iniciativas que devem ser implementadas até 2060.

Sem o Protocolo de Montreal, segundo os especialistas, a destruição na camada de ozônio poderia ser mais intensa. De acordo com os peritos, a lenta recuperação da camada de ozônio se deve ao fato de que as substâncias que a destroem permanecem na atmosfera por várias décadas.

Fonte: Agência Brasil

Buraco na camada de ozônio está estável há dez anos, diz estudo

ozonionasa2Um estudo da Organização Mundial de Meteorologia (OMM) revela nesta quinta-feira (16) que a camada de ozônio terrestre, que protege o planeta contra o excesso de radiação ultravioleta, ficou estável na última década, com o buraco em sua superfície mantendo o mesmo diâmetro, sem diminuir, nem aumentar.

Divulgado no Dia Internacional pela Preservação da Camada de Ozônio, o trabalho foi feito e revisado por 300 cientistas ligados ao órgão da ONU.

O Protocolo de Montreal é apontado como um dos responsáveis pela preservação da camada pelos especialistas. O montante de substâncias degradadoras de ozônio, lançadas na atmosfera em 2010, foi cinco vezes menor do que o previsto pelo acordo de Kyoto para o período entre 2008 e 2012. O índice que leva em conta a diminuição das emissões expressas em CO2.

A expectativa é que a camada de ozônio volte a ser restaurada nas próximas décadas. Com a interrupção no aumentos dos buracos na Antártida e no Ártico, o nível da película protetora da Terra deve retornar durante o meio do século 21 ao padrão anterior a 1980, época da criação do Protocolo de Montreal.

Fonte: Portal G1