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Filhos de Bin Laden ameaçam processar Obama por “sepultamento” no mar

omarOs filhos de Osama bin Laden ameaçaram, nesta terça-feira (10), processar o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por sua decisão de “sepultar” o corpo do líder terrorista no mar. A família considerou “inaceitável” e “humilhante” que o corpo do líder da Al Qaeda, morto na última semana, tenha sido lançado ao oceano sem um funeral apropriado, dizendo que o ato violou o direito internacional.

Em mensagem publicada nesta terça-feira (10) pelo Site (centro americano de vigilância de sites islamitas, na sigla em inglês), Omar bin Laden assina em nome dos irmãos as acusações feitas ao presidente americano.

– Consideramos o presidente Obama, em pessoa, legalmente responsável pelo destino de nosso pai, Osama bin Laden.

A nota diz que “o direito internacional foi descaradamente violado”, citando que outros líderes polêmicos, como o iraquiano Saddam Hussein e o sérvio Slobodan Milosevic, foram presos e julgados, e não simplesmente mortos.

Fontes do governo americano disseram que enterrar o corpo do terrorista poderia transformar a sepultura em um local de culto ao terrorista. A decisão de não entregar o corpo de Bin Laden a parentes ou realizar um enterro em terra firme foi classificada como “humilhante” pela família.

– É humana e religiosamente inaceitável ver uma pessoa desse nível e dessa importância para seus parentes ter seu corpo lançado ao mar de uma forma humilhante para sua família e seus adeptos, o que fere os sentimentos de centenas de milhões de muçulmanos.

Fonte: AFP

Cresce apoio popular a Obama, após morte de Bin Laden

obama_ap_jason_reed2O apoio popular ao presidente americano Barack Obama aumentou após o anúncio da morte do líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden. É o que comprova uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 4, pelo jornal New York Times.

Obama tem 57% de aprovação ao seu governo, contra 46% em uma pesquisa realizada no mês passado. De acordo com a nova pesquisa, o apoio ao presidente americano subiu entre eleitores democratas, republicanos e independentes.

Agora, a maioria da população aprova o desempenho de Obama em geral e também sua condução na política externa, na guerra do Afeganistão e na ameaça ao terrorismo.

Apesar da euforia com a morte do terrorista mais procurado pelos Estados Unidos, seis em cada dez americanos acreditam que a morte de Bin Laden pode aumentar o risco de novos ataques ao país. Apenas 16% das pessoas consultadas na pesquisa disseram que se sentem mais seguras após a morte do terrorista.

Sobre o Afeganistão, cerca de 50% das pessoas ouvidas na pesquisa pensam que os Estados Unidos deve diminuir o número de tropas no país.

Porém, mais de seis em cada dez pessoas acredita que os EUA ainda não cumpriram sua missão no Afeganistão. Segundo o New York Times, esse dado sugere que a população não aprovaria uma rápida retirada de tropas do país.

A pesquisa mostrou também que mais de quatro em cada 10 americanos, cerca de 44%, acredita que os EUA e seus aliados estão ganhando a guerra contra o terrorismo. Em 2006, a percentagem era de 36%. Porém, a nova pesquisa aponta que 45% dos americanos acreditam que a guerra contra o terrorismo está “empatada”.

A pesquisa foi realizada por telefone entre segunda e terça-feira, e entrevistou 532 adultos. A margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos, segundo o jornal.

Fonte: Estadão

Casa Branca: Bin Laden não estava armado quando foi morto

Quarto onde Bin Laden foi morto

Quarto onde Bin Laden foi morto

O líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, não estava armado quando foi morto durante uma operação americana no domingo contra a casa onde estava escondido no Paquistão, informou nesta terça-feira o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney. O representante, porém, completou dizendo que houve uma forte troca de tiros com pessoas que se encontravam na casa no momento da operação.

Os soldados que realizaram a invasão da mansão de Osama bin Laden enfrentaram uma “consistente” resistência durante a operação, contou Carney.

Na coletiva, concedida na Casa Branca, Carney foi novamente questionado sobre a liberação das fotos de Bin Laden. Mais cedo, a Casa Branca havia indicado que divulgaria as imagens, mas Carney, cauteloso, afirmou que a questão ainda está sendo discutida, pois, na sua análise, as fotografias são “inflamatórias”.

Após um dia de muitas declarações sobre o papel do Paquistão na situação de Bin Laden, Carney admitiu haver “diferenças” entre as condutas políticas do Estado asiático e os Estados Unidos, mas garantiu ser o governo paquistanês um importante aliado dos norte-americanos. “Trata-se de uma relação complicada, mas importante. O Paquistão é um parceiro-chave na luta contra o terrorismo”, afirmou.

Cerca de dois dias após a morte do terrorista, muito se discute, por um lado, sobre a ação dos EUA sem o aval paquistanês, e, de outro, sobre a suposta falha dos serviços de inteligência de Islamabad em terem permitido Bin Laden permanecer por tanto tempo despercebido no país. 

Os soldados que realizaram a invasão da mansão de Osama bin Laden enfrentaram uma “consistente” resistência durante a operação, contou Carney.

Na coletiva, concedida na Casa Branca, Carney foi novamente questionado sobre a liberação das fotos de Bin Laden. Mais cedo, a Casa Branca havia indicado que divulgaria as imagens, mas Carney, cauteloso, afirmou que a questão ainda está sendo discutida, pois, na sua análise, as fotografias são “inflamatórias”.

Após um dia de muitas declarações sobre o papel do Paquistão na situação de Bin Laden, Carney admitiu haver “diferenças” entre as condutas políticas do Estado asiático e os Estados Unidos, mas garantiu ser o governo paquistanês um importante aliado dos norte-americanos. “Trata-se de uma relação complicada, mas importante. O Paquistão é um parceiro-chave na luta contra o terrorismo”, afirmou.

Cerca de dois dias após a morte do terrorista, muito se discute, por um lado, sobre a ação dos EUA sem o aval paquistanês, e, de outro, sobre a suposta falha dos serviços de inteligência de Islamabad em terem permitido Bin Laden permanecer por tanto tempo despercebido no país.

Dia histórico para o mundo

Face global do terrorismo desde que sua organização levou a cabo os atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA, o saudita Osama bin Laden, 54 anos, costumava usar frases de efeito para impressionar seguidores, chegando a dizer que gostaria de “morrer pela bala”. Mas os últimos momentos dele, domingo, no Paquistão, tiveram momentos nada heroicos. O líder da Al-Qaeda usou uma mulher – possivelmente uma de suas 5 esposas – como escudo humano enquanto trocava tiros com militares de elite americanos que o eliminaram em apenas 5 minutos de batalha.

Bin Laden estava há alguns anos na casa de três andares com certo conforto e muita segurança – bem diferente das cavernas onde se acreditava que ele estava no início da caçada humana por sua cabeça. Para os padrões do Paquistão, o imóvel é uma mansão.

Os interrogatórios em Guantánamo levaram os americanos a identificar mensageiro de confiança de Bin Laden – o mesmo que acabou morto domingo. A CIA passou pelo menos dois anos seguindo seus passos. Graças a isso, em agosto descobriu o imóvel que serviu de refúgio ao terrorista.

Fonte: O Dia

Bin Laden foi jogado ao mar, diz imprensa americana

bin-ladenVeículos de imprensa americanos afirmaram que o corpo do líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, foi enterrado no mar nesta segunda-feira.

De acordo com o jornal “New York Times ” e a agência de notícias Associated Press, o funeral seguiu o preceito americano de enterrar o corpo no mesmo dia da morte.

Ao mesmo tempo, divulgou a agência AP, as autoridades americanas justificaram o enterro no mar afirmando que seria difícil encontrar um país que aceitasse receber o corpo de um dos mais procurados líderes extremistas do mundo.

As fontes não foram identificadas nas reportagens.

Em um pronunciamento transmitido pela TV americana tarde da noite do domingo, o presidente americano, Barack Obama, anunciou que Bin Laden foi morto em uma operação militar na cidade de Abbottabad, próximo da capital paquistanesa, Islamabad.

Logo após o anúncio, multidões foram às ruas em Washington e Nova York – cidades atingidas pelos ataques de 11 de setembro de 2001, no qual cerca de 3 mil pessoas morreram – para festejar a morte de Bin Laden.

Além de ter sido o principal mentor dos atentados de 11 de setembro, Bin Laden é também acusado de vários outros ataques, entre eles as explosões em duas embaixadas americanas no Leste da África em 1998.

Fonte: BBC Brasil