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França acelera esforços por zona de exclusão aérea na Líbia

rebeldesA França intensificou nesta segunda-feira seus esforços para convencer as potências mundiais a imporem uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia, enquanto as tropas de Muammar Gaddafi continuam combatendo os rebeldes pelo controle da estratégica cidade petrolífera de Brega.

A França, que recebe na segunda-feira uma reunião de ministros do Exterior do G8, disse estar em consultas com outras potências para tentar criar uma zona de exclusão aérea que impeça Gaddafi de usar sua aviação contra rebeldes e civis, “diante da terrível violência sofrida pela população da Líbia”.

No fim de semana, a Liga Árabe se juntou aos apelos pela imposição da zona de exclusão aérea, o que parece satisfazer uma das três condições estabelecidas pela Otan – o apoio regional – para que a aliança militar ocidental policie o espaço aéreo líbio. Os outros dois são a prova de que sua ajuda é necessária, e uma resolução do Conselho de Segurança da ONU.

As notícias sobre atrocidades ou sofrimentos humanitários poderiam persuadir mais potências de que a ajuda é necessária, além de também estimular o Conselho de Segurança a agir. Mas, embora a entidade Human Rights Watch tenha relatado uma onda de prisões arbitrárias e desaparecimentos em Trípoli, até agora não há provas concretas.

“Todo mundo aqui está confuso quanto ao número de vítimas que a comunidade internacional julga suficiente para que haja ajuda. Talvez devêssemos começar a cometer suicídio para atingir o número necessário”, disse o porta-voz rebelde Essam Gheriani em Benghazi.

Na segunda-feira, aviões líbios bombardearam Ajdabiyah, única cidade de porte considerável entre a linha de frente, nos arredores de Brega, e do reduto rebelde de Benghazi. De Ajdabiyah há estradas para Benghazi e também para Tobruk, o que poderia permitir que as tropas de Gaddafi cerquem a “capital” dos rebeldes.

Os rebeldes, mal armados e mal preparados, não são páreo para os tanques e aviões do governo, especialmente no terreno desértico que separa as grandes cidades.

No domingo, as forças do governo dominaram a localidade petrolífera de Brega, e pareciam cada vez mais confiantes para recuperar Benghazi. Na noite de domingo, no entanto, os rebeldes disseram ter retomado o controle de Brega. Não foi possível verificar esses relatos de modo independente.

Fora do leste da líbia, os rebeldes só controlam a cidade de Misurata, a terceira maior do país, 200 quilômetros a leste da capital. Rebeldes e moradores relataram que há um motim entre as forças governamentais que cercam a cidade.

“A luta agora parou. Ainda não segunda-feira ouvimos cinco mísseis depois de uma intensa noite de combates, e agora parou”, contou à Reuters por telefone o morador Mohammed. “Talvez eles tenham se cansado, ou um grupo tenha vencido o outro. As coisas não estão claras.”

Fonte: Reuters

Exército egípico protege manifestantes e jornalistas

ng1049106_435x200O exército do Egipto avançou para a praça Tahrir, no centro do Cairo, para proteger manifestantes e jornalistas de novos ataques de milícias leais ao regime de Hosni Mubarak. A intervenção é acompanhada por uma intensa troca de tiros numa das pontes que dá acesso à zona da praça Tahrir, onde terça-feira estiveram reunidos um milhão de manifestantes anti-regime, e desde quarta-feira se registam ataques contra os opositores de Mubarak.

Esta manhã, um grupo de oito jornalistas estrangeiros foi retido pelos militares perto do gabinete do primeiro-ministro, não muito longe da praça Tahrir, onde decorriam confrontos entre apoiantes e opositores do Presidente Hosni Mubarak. O objectivo aparente é a protecção dos repórteres.

O canal televisivo por satélite Al-Arabiya estava nesse momento a passar um rodapé de urgência em que pedia ao exército que proteja as suas instalações e os seus jornalistas.

Segundo a Associated Press, horas antes, um grupo de fotógrafos estrangeiros foi atacado por apoiantes de Mubarak. Um repórter grego foi atingido numa perna com uma chave de fendas, e um fotógrafo freelancer, também helénico, foi agredido na cara por um grupo de homens que lhe destruiram algum equipamento.

Fonte: Sol de Portugal

Fundarpe é novamente atacada pela oposição em Pernambuco

imagem_1255535256_fundarpeEnquanto a bancada da oposição na Assembléia Legislativa de Pernambuco (ALEPE) se preparava novamente para apresentar denúncias contra a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), o líder do governo, e presidente da Assembléia Legislativa, Guilherme Uchoa (PDT), deixou de lado seu cargo e reagiu fazendo um contra-ataque. Ele apresentou uma série de documentos com acusações contra a Fundarpe, datadas da época em que Jarbas Vasconcelos governava o Estado.

Uchoa se pronunciou no plenário dizendo que durante a administração de Jarbas Vasconcelos em Pernambuco, várias notas fiscais falsas foram emitidas para pagamentos de shows, e que o caso foi denunciado ao Ministério Público, mas as investigações não prosseguiram. Segundo o líder do governo na ALEPE, o desvio de dinheiro aconteceu no Sistema de Incentivo à Cultura (Funcultura), programa instalado por Jarbas em 2002. Uchoa ainda prometeu apresentar novas denúncias sobre o Funcultura do período em que Jarbas foi prefeito de Recife.

Ao tomar conhecimento das denuncias expostas por Uchoa, o líder da oposição na Assembléia, deputado Augusto Coutinho (DEM), afirmou que os fatos devem ser apurados e que os culpados devem ser punidos, esclareceu que na época o próprio governo denunciou o caso e chamou a polícia. A oposição acusa que as empresas Clarin`s, Bloco tá Legal e Figlioulo Produções tem como sócio Glaydson Figlioulo do Nascimento. Ele na verdade seria motorista, aprovado em concurso público da Prefeitura de Tamandaré, em 2003. A deputada Terezinha Nunes (PSDB) disse que há suspeitas do uso de laranjas nas empresas contratadas.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chicão com informações do DP

Mulheres morrem mais de crises cardíacas, diz estudo

pesquisa2001As mulheres morrem mais de crises cardíacas, porque raramente se beneficiam das análises e tratamentos aplicados rotineiramente aos homens, segundo um estudo francês divulgado nesta terça-feira nos Estados Unidos.

A pesquisa descobriu que poucas vezes essas mulheres realizavam angiografia para estudar os vasos sanguíneos. Também não realizavam angioplastia, que implica em dilatar uma artéria coronária por meio de um pequeno stent que é inserido para manter a artéria aberta.

Os autores concluíram que as mulheres têm duas vezes mais riscos de morrer de infarto que os homens nos 30 dias posteriores a um ataque cardíaco.

“Isso sugere que poderíamos reduzir a mortalidade entre as pacientes mulheres usando procedimentos mais invasivos”, declarou François Schiele, chefe de cardiologia da Universidade Hospital de Besancon, na conferência anual do American College of Cardiology, em Atlanta.

“Se não existirem contraindicações evidentes, as mulheres deveriam ser tratadas com todas as estratégias recomendadas, inclusive as mais invasivas”, completou.

Fonte: Agência AFP