Em meio a uma discussão acalorada sobre o uso de aviões não tripulados – os chamados “drones” – pelo exército norte-americano, chega aos cinemas o atualíssimo “Robocop”, que estreia nesta sexta-feira, 21, no Brasil e tem direção de José Padilha, dos dois filmes “Tropa de Elite”.
A história já é conhecida: para fazer com que a população aceite o uso de robôs nas ruas, para o combate ao crime, a OmniCorp, desenvolvedora dos robôs, decide colocar um ser humano dentro da máquina. A oportunidade perfeita aparece quando o honesto policial Alex Murphy (Joel Kinnaman) sofre um atentado, perdendo partes de seu corpo.
É aí que surge o Robocop, um policial parte humano, parte máquina, que promete manter as ruas de Detroit longe do crime e, ao mesmo tempo, toma decisões baseadas em sua consciência de vida.
Para José Padilha, a discussão é de extrema importância. “Isso deve acontecer nos próximos anos. Teremos robôs preparados para a guerra e os governos vão precisar decidir se é correto ou não usá-los contra humanos. É uma questão de tempo”, conta o diretor, que colocou na história sua própria previsão. “Eu acho que os Estados Unidos vão agir da maneira que eu retratei. Acho que vão permitir o uso desses robôs em outros países, mas não no território deles”, comenta o diretor.
Sobre Joel, Padilha não poupa elogios. “Fazia tempo que não surgia em Hollywood um ator jovem tão talentoso quanto ele. Achei seu trabalho como Robocop muito bom”.
Fonte: Rede Bom Dia
