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Pfizer pede à Anvisa uso emergencial de nova vacina contra covid-19 adaptada à Ômicron

A farmacêutica Pfizer protocolou, nesta sexta-feira, 19, junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o pedido de uso emergencial de uma nova vacina contra a covid-19 adaptada à variante Ômicron. A nova vacina é do tipo bivalente, ou seja, age contra duas cepas do vírus. O imunizante é constituído de uma mistura da cepa original usada na vacina chamada Comirnaty e da cepa Ômicron, subvariante BA.1.

O protocolo feito prevê o uso como dose de reforço para a população acima de 12 anos de idade. Antes de fazer o pedido, a empresa se reuniu de forma prévia com áreas da Anvisa relacionadas ao tema para apresentação do novo imunizante contra o coronavírus.

A Anvisa tem um prazo de até 30 dias para concluir a avaliação. Este tempo pode ser interrompido sempre que for necessária a solicitação à empresa de complementação de informações ou esclarecimentos sobre os dados de qualidade, de eficácia e de segurança apresentados. Normalmente, se não precisar de mais dados, a liberação é feita em um tempo menor do que este.

A Pfizer destaca que, apesar da vacina já aplicada no país ter uma alta eficácia – mais de 90% -, a farmacêutica tem como premissa evoluir constantemente apresentando novas versão mais atualizadas de seus produtos.

“Desde o início da pandemia, temos nos apoiado na ciência e estamos preparados para adaptar nossas próprias abordagens sempre que necessário para ajudar a combater as evoluções do vírus da covid-19”, ressalta Adriana Ribeiro, diretora médica da Pfizer Brasil.

Ainda segundo a Pfizer, a chegada dessa nova vacina ao Brasil depende da análise regulatória e de definições do Ministério da Saúde. “O contrato atualmente vigente de fornecimento de vacinas da Pfizer ao Brasil inclui a entrega de potenciais vacinas adaptadas e/ou para diferentes faixas etárias”, informou a Pfizer.

A vacina da Pfizer aplicada no Brasil atualmente usa a nova tecnologia chamada de genética do RNA mensageiro. Dentro do imunizante há uma proteína do coronavírus que estimula o corpo a produzir anticorpos e impedir a infecção. Ela é aplicada em duas doses, com intervalo de 21 dias. Está em uso no país desde o dia 23 de fevereiro de 2021. Há ainda uma versão específica para crianças entre 5 e 11 anos.

Fonte: EXAME