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Petição pressiona CNJ sobre posts de desembargadora que acusou Marielle

Uma publicação no Facebook com acusações contra a vereadora Marielle Franco – executada a tiros no Rio de Janeiro – continua a provocar manifestações de repúdio contra a autora do texto, a desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Marília Castro Neves. Por meio de uma petição online, uma organização formada por ativistas elaborou um documento em que cobra do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) um posicionamento em relação ao comportamento da magistrada.

A postagem que causou revolta na internet foi feita pela desembargadora em forma de comentário na página de um advogado que defendia a trajetória de Marielle Franco. Com informações baseadas em fake news, a desembargadora afirmou que a vereadora teria sido eleita por membros da organização criminosa Comando Vermelho e que teria morrido por descumprir compromissos com seus apoiadores. Disse ainda que a comoção em relação à morte da vereadora não passa de “mimimi da esquerda tentando agregar valor a um cadáver tão comum como qualquer outro”. 

Logo que foi revelado, o post gerou revolta nas redes e a desembargadora recebeu uma enxurrada de críticas em sua página no Facebook. A organização Meu Rio, formada por ativistas, redigiu uma carta que foi disponibilizada em um site para que outras pessoas possam enviá-la a 15 membros do Conselho Nacional de Justiça. O documento afirma que as acusações da desembargadora são infundadas e lembra que o conteúdo já está sendo reproduzido na internet como se fosse verdade. 

Segundo o site que hospeda o documento, até o início da noite deste domingo, a petição já teria sido enviada por mais de 40 mil pessoas aos membros do CNJ. 

Fonte: Agência Estado