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Parabéns, Dona Maria do Carmo!!!

O Blog Alvinho Patriota publicou há três anos o seu quadro “Personagem (edição XV)“, homenageando a senhora Maria do Carmo Gomes dos Santos que à época comemorava 90 anos de idade. Hoje, quando ela completa 93 anos, reprisamos a matéria, reiterando votos de muitas felicidades a Dona Maria do Carmo e toda a sua família:

A personagem de hoje do blog é a senhora Maria do Carmo Gomes dos Santos, 90 anos, nascida no município de Belém do São Francisco em fevereiro de 1921, filha do agricultor Martiniano Bispo e de Dona Cândida Vitalino dos Santos – católica, devota de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Dona Maria do Carmo chegou a Salgueiro com 11 anos de idade, em 1932 onde se casou com o cearense Francisco Barros, de Juazeiro do Norte, aos 24 anos.

O casal teve oito filhos “criando seis”, pois teve dois abortos. Dona Maria do Carmo afirma que todos os seus filhos nasceram com auxílio de parteira “normal”, à exceção do primeiro que contou com a assistência do Dr. Orlando Parahym, único médico à época em Salgueiro.

O esposo da nossa homenageada, seu Chico Barros era operário de José Bezerra (pai de Chicô), colocando depois uma sapataria que “fracassou” e por fim, uma lanchonete que ainda hoje funciona sob a direção do filho Cícero.

Os filhos do casal: Edvaldo, Socorro, Cícero, Cândida, Rosalina que falecera ainda criança e Maria da Glória, que partiu para outra dimensão aos 58 anos, deixando os filhos: Ricardo, Fernando e Rodrigo. Diz Dona Maria do Carmo com orgulho: “além dos filhos, tenho doze netos e sete bisnetos, um destes já com treze anos”.

Diz também: “há 53 anos resido na mesma casa. Quando aqui cheguei era uma roça de avelós e me chamavam de doida por ser a primeira casa desta área. Eu trouxe para aqui o progresso…”. De fato, hoje a rua de Dona Maria do Carmo é uma das principais da cidade.

Dona Maria do Carmo trabalhou com o marido Chico Barros 17 anos na lanchonete, onde fazia praticamente tudo: salgadinhos, bolos, doces, tijolos de leite…

Antes, trabalhava como engomadeira e bordadeira para ganhar dinheiro, depositando na Cooperativa as economias (não tinha banco à época em Salgueiro). Conta que seu Osmundo Bezerra perguntara certa vez para que aquela menina estava guardando dinheiro, tendo respondido prontamente: “para comprar o enxoval do casamento”.

Frase: “A maior alegria que sinto é ver toda minha família reunida”.