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Palocci e mais 14 se tornam réus na Lava Jato

Palocci, preso preventivamente em Curitiba desde 26 de setembro, é acusado de receber propina do grupo Odebrecht. Em troca, teria agido em favor da construtora em diversos projetos controlados pelo governo federal, incluindo a contratação de sondas para exploração do pré-sal pela Petrobras.

Palocci, preso preventivamente em Curitiba desde 26 de setembro, é acusado de receber propina do grupo Odebrecht. Em troca, teria agido em favor da construtora em diversos projetos controlados pelo governo federal, incluindo a contratação de sondas para exploração do pré-sal pela Petrobras.

Segundo mostram planilhas apreendidas durantes as investigações, o ex-ministro teria solicitado e coordenado o pagamento de 128 milhões de reais pela empresa. Os documentos também apontam que a empreiteira mantinha uma “conta-corrente de propina” com o PT, que seria gerida por Palocci.
 
Os investigadores acreditam que o codinome “Italiano”, visto nessas planilhas, seja em referência ao ex-ministro. “Há razões fundadas para identificar Antonio Palocci Filho como a pessoa identificada pelo codinome ‘Italiano’ no Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht”, diz Moro no despacho.
 
As investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF) destacaram que Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empresa, “era o principal ator corruptor nos fatos ora investigados, tendo mantido incessante contato com Antonio Palocci Filho, de 2003 a 2015”, afirmaram os investigadores.

Fonte: Terra