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Insegurança jurídica faz com que Haddad permaneça no jogo para 2022

Parlamentares petistas e o próprio ex-presidente Lula (PT) ficaram surpresos, nesta segunda-feira (8), com a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), de anular as condenações do petista no âmbito da operação Lava Jato e, assim, ele voltar a ser elegível. Dirigentes da sigla, no entanto, contam que isso não quer dizer que o ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) vai sair de jogo.

Além do recurso da Procuradoria Geral da República (PGR) sobre o caso, que vai precisar ser submetido ao plenário do Supremo, Fachin enviou o caso para a Justiça Federal do Distrito Federal. Lá, os quatro processos que foram julgados pela 13ª Vara Federal de Curitiba vão ser reiniciados do zero.

Por essa insegurança jurídica, deputados em Brasília explicam que não há como prever se Lula vai mesmo ser o candidato ao Palácio do Planalto no ano que vem. Assim, o plano é trabalhar com o ex-presidente como concorrente, mas com Haddad sempre ao lado e mantendo as viagens por todo país.

O partido não quer cometer o mesmo erro que em 2018, quando se esperou até os 45 minutos do segundo tempo e foi decidido que o ex-presidente não poderia entrar na disputa, fazendo com que não tivesse tempo suficiente para que o ex-ministro viabilizar o nome como candidato do Lula.

Fonte: O Tempo