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Holanda decreta nova quarentena no Natal e Ano Novo por causa da Ômicron

 A Holanda entrará em uma nova quarentena total a partir da manhã deste domingo para tentar limitar as infecções por Covid-19 provocadas pela variante Ômicron do coronavírus, anunciou o primeiro-ministro Mark Rutte nesse sábado. A medida vai vigorar durante as semanas de Natal e Ano Novo e se prolongar até 14 de janeiro.

Todo o comércio não essencial e atividades culturais, incluindo restaurantes, museus, salões de beleza e academias de ginástica, serão suspensos. As escolas também ficarão fechadas até pelo menos 9 de janeiro. Outras medidas incluem a recomendação de que as famílias não recebam mais do que dois visitantes e que as reuniões também sejam limitadas a um máximo de duas pessoas.

 —  Estou aqui, esta noite, com um estado de ânimo sombrio. Para resumi-lo numa frase: a Holanda entrará em quarentena novamente. Isso é inevitável por causa da quinta onda que está chegando com a variante Ômicron  — disse Rutte em entrevista coletiva.

A Holanda já havia decretado uma quarentena parcial de três semanas em meados de novembro, com a antecipação do fechamento do comércio e o estímulo ao trabalho remoto, além da proibição da presença de público em eventos esportivos. Escolas, teatros e cinemas, no entanto, permaneceram abertos.

Desde o final de novembro, quando chegou ao pico de pouco mais de 22 mil casos diários, o número de infecções no país vem caindo, para uma média atual de 15.449 casos por dia. As mortes também haviam caído, de 63 por dia no final de novembro para 52 — nesse caso, o pico ocorreu no início do ano passado, antes da vacinação, quando os óbitos diários passavam de 150.

No entanto, a nova quarentena se justifica, segundo o primeiro-ministro, porque uma omissão agora provavelmente levaria a “uma situação incontrolável nos hospitais”, que já estão adiando a maioria dos cuidados de rotina e cancelando todas as cirurgias, exceto as urgentes, para lidar com pacientes com Covid-19. Embora 74,7% da população holandesa esteja vacinada, menos de 9% dos adultos receberam uma dose de reforço.

— Estamos extremamente preocupados com a possível disseminação da variante Ômicron  —  reiterou o ministro da Saúde, Hugo de Jonge.

Fonte: O Globo