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Entidades cristãs repudiam charge divulgada por MTST: ‘Desrespeito sem precedentes’

Entidades cristãs e políticos criticaram a charge postada pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) na Sexta-Feira Santa em que Jesus aparece crucificado e um dos soldados romanos diz que “bandido bom é bandido morto”. O Instituto Brasileiro de Direito e Religião (IBDR), a Frente Parlamentar em Defesa da Liberdade Religiosa da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul e a União Nacional de Igrejas e Pastores Evangélicos (Unigrejas) divulgaram uma nota conjunta repudiando a divulgação por considerá-la um ataque à crença cristã. “O desrespeito do MTST é sem precedentes”, afirmam.

“É impensável que uma entidade que diz defender a causa de uma parcela desfavorecida da população pudesse chegar ao ponto de publicar uma charge que caçoa e desonra a imagem de Jesus no auge de sua dor e sofrimento; um homem que morreu mediante o julgamento mais injusto de toda a história, sendo ele mesmo um oprimido”, afirma a nota.

As entidades ainda apontam para um possível cometimento de crime de racismo com motivações religiosas e citam que a prática pode gerar pena de reclusão de até cinco anos e multa. Na nota, pedem a remoção da publicação e que seja apurada a possibilidade de cometimento dos crimes contra o sentimento religioso e indução ou incitação à discriminação ou preconceito por religião por intermédio de publicação em redes sociais.

A publicação foi feita nas redes sociais do movimento. O MTST disse que a mensagem tem sido mal interpretada e citou trechos da Bíblia para explicar que Jesus foi um inocente condenado à morte na cruz. “A falta de interpretação da imagem e da mensagem desse post é de se impressionar”, disse o MTST.

Fonte: R7