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Em nova atuação discreta, Sport vence Salgueiro por 3 a 1 e garante liderança do Hexagonal

Um olho na Arena, outro na quarta-feira. Foi assim que Sport e Salgueiro entraram em campo na noite deste sábado (14). O Leão com um time reserva – apenas três titulares (Páscoa, Durval e Felipe Azevedo) – e o Carcará com uma equipe mista. Jogo pelo Campeonato Pernambucano, mas pensamento na decisão que ambos têm no meio da semana pela Copa do Nordeste. Consequência? Partida tecnicamente fraca. O Sport venceu, mas ficou longe de convencer. Vitória por 3 a 1 assegurou liderança do Leão no hexagonal do título e pode deixar impressão errada da mediocridade  que se viu no confronto.

Após a derrota para o Central em Caruaru, os reservas do Sport usaram o péssimo estado do gramado do Lacerdão como uma das justificativas para o mau desempenho diante da Patativa. Na noite deste sábado, no tapete da Arena Pernambuco, qual seria a razão para mais um jogo sofrível, especialmente no primeiro tempo? É verdade que a cabeça do Leão se encontra na quarta-feira, na decisão com o Sampaio Corrêa pelo Nordestão. Mas, esse é um jogo para os titulares. Os suplentes deveriam, em teoria, mostrar bem mais na oportunidade dada por Eduardo Batista.

Porém, o que se viu na etapa inicial foi um futebol abaixo da crítica. Não só do Sport, que seja dito. O time misto do Salgueiro também se mostrava incapaz de fazer uma boa atuação. Ambos demonstravam muita lentidão na saída de bola. Pelo lado leonino, Régis, sozinho na criação, não criava. Enquanto que no Carcará um meio-campo formado por apenas três jogadores não conseguia se impor.

Não por acaso, o primeiro gol do jogo saiu de bola parada e meio sem querer. Após cobrança de escanteio, Durval cabeceou e a bola sobrou para Oswaldo, que, mesmo desajeitado, empurrou a bola para o fundo do gol. Isso foi aos cinco minutos. Após o lance, o Sport só voltaria a criar perigo em chutes de fora da área, com Felipe Azevedo e Ronaldo.

O empate foi o castigo perfeito para um time ineficiente que pouco fez para sair no intervalo à frente do placar. Danilo errou feio na direita, a bola foi cruzada da direita, passou por toda a área até sobrar no lado esquerdo. Novo cruzamento e Anderson Lessa, sozinho, subiu para cabecear e deixar tudo igual. 1 a 1 fazia justiça ao equilíbrio – por baixo – que se via em campo.

Fim de jogo eletrizante
No segundo tempo, os dois times não voltaram para o gramado apenas com os mesmos jogadores, mas também trouxeram de volta a mesma morosidade que se viu na etapa inicial. O jogo de ambos não fluía e os lances de perigo eram raridade. O Sport até criava um pouco mais. Porém, nas poucas oportunidades que tinham, os jogadores rubro-negro eram travados pela zaga do Salgueiro.

As substituições promovidas por ambos os técnicos em quase nada alteraram na tônica do jogo, que ia se arrastando na mesma monotonia até os minutos finais. Quando a superioridade técnica do Sport prevaleceu e o Leão encontrou dois gols que resultaram num placar que não refletiu a mediocridade da partida.

Fonte: Superesportes