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Convertido ao Islã, americano decapitado por grupo sunita ‘aliviava sofrimentos’

O americano Abdul-Rahman Kassig dizia acreditar que seu dever era aliviar o sofrimento das pessoas afetadas pelos conflitos no Oriente Médio.

Kassig, que usava o nome Peter Kassig antes de se converter ao Islã, fundou uma organização humanitária para ajudar refugiados que fugiram da Síria.

Após uma fracassada campanha por sua libertação, um vídeo mostrando a decapitação de Kassig foi divulgado neste domingo por extremistas do grupo que se autodenomina “Estado Islâmico”. As imagens também mostram a decapitação de 18 soldados sírios.

Em entrevistas e cartas para a sua família, Kassig, de 26 anos, afirmava ser motivado por um “senso de propósito” e um desejo de ajudar os outros, adquirido após combater ao lado das tropas americanas no Iraque.

Em 2012, ele escreveu: “A verdade é que às vezes eu realmente penso que poderia fazer algo a mais, mas ao final do dia esse trabalho é realmente a única coisa que dá à minha vida sentido e direção”.

Nascido em Indiana, nos Estados Unidos, Kassig “passou sua adolescência e juventude buscando seu lugar no mundo”, afirmaram seus pais, Ed e Paula Kassig, em um comunicado.

Ele se alistou nas Forças Armadas americanas e serviu como Ranger (forças especiais do Exército) no Iraque em 2007. Recebeu baixa do Exército de maneira honrosa por razões médicas. Mas ao voltar para casa “ele sentiu a necessidade de se tornar um pacificador”, segundo seus pais.

Fonte: Último Segundo