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Consumo de energia no Brasil sobe 2,5% no trimestre, mas cai em março

O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 2,5 por cento no primeiro trimestre ante mesmo período do ano passado, mas recuou 0,5 por cento em março, na mesma comparação, por causa da indústria, informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), nesta quinta-feira.

O crescimento nos três primeiro meses do ano foi impulsionado pela demanda das residências e do comércio que apresentaram altas superiores a 6 por cento, enquanto o consumo da indústria recuou 2,4 por cento no período.

“A queda do consumo das indústrias remete à inconstância dos indicadores da produção industrial e, principalmente, ao comportamento dos setores eletrointensivos”, informou a EPE, acrescentando que a queda no preço das commodities metálicas no mercado internacional tem impactado negativamente as exportadoras brasileiras.

Já alta do consumo residencial de 6,6 por cento até março está associada ao aumento da posse de equipamentos eletrodomésticos e ao seu maior uso. No comércio, o aumento de 6,1 por cento na demanda no mesmo período reflete a atividade aquecida do setor terciário e expansão da área de vendas, entre outros fatores.

Em março, o crescimento do consumo de energia nas residências e no comércio desacelerou, enquanto a indústria acentuou a queda com redução de 3 por cento ante março de 2012.

“O resultado reflete, em grande parte, o ritmo fraco dos setores de extração mineral e metalurgia, principalmente nos estados de Minas Gerais (-7,1 por cento), Pará (-12,8 por cento), Maranhão (-12,9 por cento), Espírito Santo (-3,6 por cento) e Goiás (-6,1 por cento)”, informou a EPE.

Em São Paulo houve uma redução de 1,9 por cento no consumo de energia da indústria em março, influenciado pelo menor consumo dos setores automotivo e de fabricação de produtos de metal. No Rio Grande do Sul, a queda de 3,7 por cento teve impacto do setor químico.

As residências tiveram uma alta de 0,9 por cento no consumo de energia em março, o comércio elevou a demanda em 1,4 por cento.

Fonte: Reuters