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Após liderar protesto, Lobão diz ser contra golpe militar

O músico Lobão divulgou nesta quarta-feira uma nota de esclarecimento na qual reafirma seu posicionamento político e debate temas como intervenção militar e separatismo. O músico, que agiu ativamente na campanha pela eleição de Aécio Neves (PSDB), tem criticado com veemência os governos do PT.

Lobão começa a nota dizendo que não faz parte de nenhuma liderança política e que nunca apoiou qualquer tipo de intervenção militar no Brasil. O assunto surgiu depois de uma  manifestação no último final de semana, durante a qual algumas pessoas levaram cartazes com a pedida da volta dos militares ao poder.

“(Eu) nunca, jamais em tempo algum, apoiei uma ditadura e sempre disse e continuo a insistir que qualquer ditadura é injustificável. Partindo desse princípio, não haveria a menor possibilidade de ter o meu nome associado a golpe militar, intervenção militar ou coisa que o valha”, falou o músico, que voltou a criticar pessoas com pensamentos ligados ao comunismo. “Isso é uma forma tão cretina de reagir como ainda acreditar que Cuba é uma vítima dos EUA e que é “cool” sair por aí impunemente de camiseta de Che Guevara. Quem apóia (sic) uma ditadura não tem condição moral de ir contra nenhuma outra”.

Lobão aproveitou também para se posicionar diante de declarações separatistas, como a dada pelo Deputado Estadual eleito por São Paulo Coronel Telhada (PSDB) logo após a reeleição de Dilma. Na ocasião, Telhada disse que “chegou a hora de São Paulo se separar do resto desse país”. O preconceito contra os nordestinos também chegou às redes sociais, com diversos ataques de ódio por causa da boa votação que Dilma recebeu na região.

Diante destes discursos, Lobão se posicionou contrário. “Amo meu país de norte a sul e todos os meus irmãos. É um absurdo querer apontar uma região como responsável pelo naufrágio político, social , moral e econômico que nos encontramos”, disse.

Fonte: Terra