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Após Alckmin admitir racionamento, Padilha acusa ‘estelionato eleitoral’

O candidato derrotado do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, acusou o governador Geraldo Alckmin (PSDB) de “estelionato eleitoral” após o tucano admitir pela primeira vez que há racionamento de água no estado. A declaração foi publicada no Twitter de Padilha na tarde desta quarta-feira (14).

“Passada eleição, o mesmo governador que no debate disse ‘não falta água em SP’, agora admite que há RACIONAMENTO! Estelionato eleitoral!”, postou o petista durante esta tarde.

O G1 procurou a assessoria do PSDB sobre a declaração de Padilha e aguarda um retorno. Alexandre Padilha ficou em terceiro nas eleições de 2014 para o governo de São Paulo, com 3,8 milhões de votos. Alckmin teve 12,2 milhões de votos e Paulo Skaf (PMDB), 4,5 milhões. O governador foi reeleito em primeiro turno.

Racionamento
Alckmin disse, em evento nesta quarta-feira, que já há restrição na oferta de água desde que agência federal determinou a redução na retirada do Sistema Cantareira.

A declaração de Alckmin ocorre um dia após a Justiça negar a cobrança de multa na conta de clientes que aumentarem o consumo. Na sentença liminar, a juíza Simone Viegas de Moraes Leme, da 8ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, argumentou que a lei exige a adoção de racionamento oficial antes de aplicar tarifa de contingência.

Além disso, a juíza também cobrou que a Sabesp informe quais são os bairros atingidos por “manobras ou redução de pressão”. Assim como o governador, a Sabesp também admitiu, pela primeira vez, que toda a Região Metropolitana está com redução de pressão no abastecimento e divulgou um mapa das áreas afetadas.

Fonte: G1