O advogado de Rafael Bussamra, que confessou ter atropelado Rafael Mascarenhas, filho caçula da atriz Cissa Guimarães, disse nesta segunda-feira que seu cliente foi impedido por dois policiais militares de registrar ocorrência após o acidente, no Rio.
Segundo Levy Fidelix, o jovem e seu amigo foram ameaçados pelos PMs. “Se vocês me ferrarem a gente ferra vocês”, declarou um dos policiais, de acordo com o advogado. Com medo, Rafael ligou para o pai, Roberto Bussamra, ajudá-lo.
Fidelix contou que os PMs exigiram o pagamento de R$ 10 mil para liberar o Siena preto que Rafael dirigia. Na versão do advogado, os policiais deixaram o carro em um posto de gasolina e levaram Rafael e seu amigo até o endereço combinado com o pai do jovem para o pagamento da propina.
O empresário teria dado apenas R$ 1 mil aos policiais, que esperaram pelo reboque do carro de Bussamra para garantir que o rapaz não fosse à delegacia.
O advogado também afirmou que o Siena de seu cliente não teria condições de disputar um “racha” com Honda Civic que também estava no túnel, devido à potência do outro carro. “Seria a mesma coisa que uma motocicleta apostar corrida com uma bicicleta.”
A polícia ainda investiga a participação de um terceiro policial, que teria falado via rádio com os outros dois após o acidente. De acordo com o advogado, ele foi responsável por afirmar que Rafael Mascarenhas estava no hospital, “fora de risco.”
Fonte: Diário Online
