Por Álison Édypo
Segundo a Constituição Federal no seu artigo 2° são poderes da UNIÃO, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, Executivo e Judiciário. Porém no município do EXU esse artigo 2º está sendo desconsiderado pelo Executivo local, tendo em vista que está impedindo o Poder Legislativo local de funcionar, pois, se quer repassou o duodécimo da câmara na sua totalidade, isto é, repassou R$ 28.000,000( Vinte e Oito Mil Reais), onde as despesas com folha de pagamento de servidores efetivos, vereadores e obrigações patronais ultrapassa o valor de R$ 90.000,00 (Noventa Mil Reais). Por tudo isso, e achando pouco, o prefeito ajuizou uma ação na Justiça local contra a Câmara Municipal pedindo a reintegração de posse do prédio onde abriga a mesma, por tanto, a câmara não tem mais como funcionar por que não tem sede própria.
O Poder Legislativo desta cidade funciona neste prédio há mais de vinte e seis anos e sua sede foi instalada nessa mesma rua há mais de cem anos, pois a mesma funcionava nas dependências da prefeitura, que com a reforma do prédio da prefeitura foi transferida para o prédio vizinho de propriedade do município (a Câmara Municipal não tem personalidade Jurídica para formar Patrimônio sendo seus bens incorporado ao patrimônio do município).
Por tudo isso acima transcrito, o presidente da casa legislativa diante da crise institucional e não tendo como manter as atividades legislativas ativas vai decretar RECESSO BRANCO, suspendendo trabalhos parlamentares e funcionando internamente de forma precária, por não ter recursos financeiros para custear nenhum tipo de despesas, inclusive material de expediente.
