Projeto assegura medicamentos a quem tem diabetes tipo 1

Pessoas diagnosticadas com diabetes tipo 1 e que possuem planos de saúde poderão receber medicamentos para tratamento domiciliar, caso o projeto de lei (PL) 4809/2023 seja aprovado. O texto apresentado pelo senador Alessandro Vieira (MDB-SE) está tramitando na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado Federal.

O relator do PL, senador Otto Alencar (PSD-BA), apresentou parecer favorável a proposta. Se for aprovado na CAE, o texto será encaminhado à CAS (Comissão de Assuntos Sociais), onde será apreciado em caráter terminativo.

O projeto estabelece que os planos de saúde devem fornecer medicamentos para tratamento domiciliar, assim como disponibilizar próteses, órteses e seus acessórios não relacionados a procedimentos cirúrgicos.

A proposta inclui a cobertura de tratamentos ambulatoriais e domiciliares destinados a pessoas com diabetes mellitus tipo 1, bem como a oferta de insumos e tecnologias disponíveis, como o sistema de monitorização contínua de glicose e o sistema de infusão contínua de insulina (bomba de insulina).

A implementação dessas mudanças, com o fornecimento dos benefícios, será em até 20 dias depois do pedido administrativo acompanhado de prescrição médica. A entrega dos medicamentos e tratamentos será realizada por meio de rede própria, credenciada, contratada ou referenciada, diretamente ao paciente ou ao seu representante legal, garantindo a eficácia e a continuidade do cuidado. Esta legislação entra em vigor 180 dias depois da sua publicação.

“Ao possibilitar que os pacientes recebam parte de seu tratamento por meio dos planos privados, haverá uma potencial diminuição da demanda por serviços públicos, aliviando o sistema de saúde e seus custos”, afirma Otto. O relator entende que a medida preventiva, além de destacar a redução de custos no sistema de saúde, vai promover a qualidade de vida dos pacientes.

Fonte: Poder 360

Mais de 1 milhão de crianças deixaram suas casas em Gaza, diz Unicef

O conflito entre Israel e o Hamas provocou, até o momento, a retirada de cerca de 1 milhão de crianças de suas casas, na Faixa de Gaza. A diretora regional do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para o Oriente Médio e norte da África, Adele Khodr, criticou os contínuos assassinatos e ferimentos de crianças na Faixa de Gaza.

“Perto de 1 milhão de crianças foram deslocadas à força das suas casas. Estão agora sendo empurradas cada vez mais para o sul, para áreas minúsculas e superlotadas, sem água, alimentos ou proteção, o que as coloca em risco acrescido de infecções respiratórias e doenças transmitidas pela água. As suas vidas estão ainda mais ameaçadas pela desidratação, subnutrição e pelas doenças”, alertou a diretora.

Para Adele, a Faixa de Gaza “é o lugar mais perigoso do mundo para ser criança”. “Dezenas de crianças são supostamente mortas e feridas diariamente. Bairros inteiros, onde as crianças costumavam brincar e ir à escola, foram transformados em pilhas de escombros, sem vida”, completou.

Violência contínua

Há semanas, o Unicef tem soado o alarme sobre a situação. “A nossa equipe no local descreve o encontro com crianças. Elas perderam membros e têm queimaduras de terceiro grau. Estão ainda em estado de choque pela violência contínua que as cerca”, declarou a diretora do Unicef.

Para ela, os desafios colocados à entrega de ajuda vital que entra e atravessa a Faixa de Gaza são outra sentença de morte para as crianças. “As quantidades recebidas não são nem de longe adequadas em comparação com o nível de necessidade, e a distribuição da ajuda tornou-se um desafio cada vez maior devido aos bombardeamentos e à falta de combustível. O sistema humanitário fraqueja, especialmente sob a extrema pressão causada pelas medidas impostas após o fim do cessar-fogo, à medida que a população é empurrada ainda mais para o desespero”.

O pedido do Unicef é “um cessar-fogo humanitário imediato e duradouro”. Pelo entendimento da instituição, está é a única forma de “acabar com a matança e os ferimentos de crianças”.

Há ainda um pedido para que a ajuda humanitária seja aceita. “O Unicef e as organizações humanitárias devem ter acesso seguro a todas as crianças e às suas famílias, onde quer que se encontrem na Faixa de Gaza, incluindo o norte”, considerou a diretora.

Fonte: Metrópoles

Haddad rebate Gleisi após críticas a meta fiscal: ‘Não é verdade que déficit faz crescer’

A meta de déficit zero para 2024 continua gerando divergências dentro do PT. Neste sábado, na conferência eleitoral do partido, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, discordaram sobre a relação entre o resultado primário e crescimento da economia. Enquanto Haddad diz que não existe correspondência entre déficit e avanço do PIB, Gleisi criticou a meta zero e defendeu sua flexibilização.

Haddad explicou a uma plateia de filiados ao partido que essa relação não é automática e citou como exemplo as gestões anteriores de Lula, em que houve superávit primário de 2% e a economia cresceu, em média, 4%. Ele lembrou que Gleisi havia falado, mais cedo, que o déficit de 2023 se aproximava de 2%.

“Não é verdade que déficit faz crescer. De dez anos para cá, a gente fez R$ 1,7 trilhão de déficit e a economia não cresceu. Não existe essa correspondência, não é assim que funciona a economia. Depende, dependendo da situação econômica você tem que ampliar os investimentos”, disse, e citou a expansão de gastos de 2009, na esteira da crise econômica global de 2008.

Pouco antes, Gleisi havia destacado medidas tomadas anteriormente por Lula, como a ampliação das reservas cambiais, e o aumento do investimento estrangeiro no País para dizer que confiança “não tem nada a ver com o fiscal”. “Esse ano faremos déficit de quase 2% do PIB”, disse.

O Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 5º bimestre ampliou a estimativa de déficit primário total de 2023 para R$ 177,4 bilhões (1,7% do PIB). No relatório bimestral de setembro, a estimativa de rombo total era de R$ 141,4 bilhões (1,3% do PIB). A meta de resultado primário do Governo Central deste ano é de saldo negativo de até R$ 213,6 bilhões (2% do PIB), no valor ajustado divulgado neste documento, mas a Fazenda chegou a prometer no começo do ano um rombo bem menor, de 1,0% do PIB ou cerca de R$ 100 bilhões.

Gleisi disse que este governo fez campanha política com discurso expansionista, e que o mercado já sabia o que seria feito. Ela voltou a dizer que a política monetária está fora do alcance de gestão do governo, mas a política fiscal está.

“Por que vamos nos impor um autolimite quando não precisamos disso? Vamos sair de um déficit de quase 2% para um déficit zero, temos de colocar isso”, disse a Haddad.

Haddad disse que apesar de terem pontos de vista diferentes, o foco do debate não era a discordância entre ele e Gleisi. O ministro da Fazenda defendeu uma pactuação do Orçamento, privilegiando a qualidade do gasto, e reconheceu que a política monetária tem uma gordura maior para cortar do que a fiscal.

“Graças a nossa política, o BC ficou constrangido a baixar os juros; fez isso pelas circunstâncias. Com o dólar caindo, a inflação acomodando, qual é a justificativa para manter a taxa de juros?”, disse.

O ministro pontuou, no entanto, que a conjuntura é complexa e o governo não ganhará por nocaute ou bala de prata, defendendo que o governo está colocando as coisas nos devidos lugares. Ele também defendeu o papel da Fazenda na negociação e disse que com os assuntos muito técnicos, qualquer vírgula pode significar bilhões.

“Eu acho que a gente consegue apertar os parafusos de um jeito que o juro cai, economia cresce, resolve algum nó tributário, de quem não paga funcionário, traz para dentro do sistema. Mas não tem bala de prata, não existe. É um conjunto de medidas que tem de ser tomadas para organizar uma saída para fazer a economia crescer com consistência”, defendeu.

Fonte: Estadão

Ex-pastora abandona igreja e entra para o Onlyfans

A história de uma ex-pastora viralizou recentemente nas redes sociais. Ana Akiva, de 36 anos, se afastou das pregações de uma igreja no interior de São Paulo, após se divorciar do ex-marido, que também é pastor. Após a saída da igreja, a vida de Ana deu um verdadeiro giro de 360º, por conta de sua entrada na plataforma de conteúdo adulto, Onlyfans.

Após o fim do casamento, Ana Akiva começou a retomar sua carreira como modelo. Vale destacar que, no passado, ela participou do concurso Miss Bumbum. “Quando era casada, ele me proibia de trabalhar fora e ter amizades. Vivia pela família e pela igreja. É difícil ser feliz ao lado de alguém que controla sua vida e que nunca te coloca para cima, que te chama de lixo, cospe na sua cara, muitas mulheres passam por isso dentro da igreja e sofrem caladas assim como eu”, disse.

A conversão aconteceu em 2015. Contudo, ela se cansou de sofrer com abusos psicológicos e diversas mentiras.  “Eu fui de verdade, fui leal e fiel, tanto na igreja quanto no meu casamento, mas tenho o livre arbítrio de não querer estar em um lugar que era para ser santo, que era para ser bom, mas não está sendo. Lá é pior que vender nudes”, disparou.

Abusos no casamento

Entretanto, Ana Akiva não entrou em detalhes sobre o que passou no casamento com o ex-marido. Mas, chegou a mencionar “hipocrisia religiosa”. “É cada vez mais comum ouvir relatos de mulheres sendo vitimas de narcisistas que se escondem atrás da religião. A igreja é um lugar seguro para o abusador, pois ali ele pode colocar seu plano em prática usando a palavra de Deus. Alguns versículos falam de submissão, obediência e silêncio. Sofri muito tempo, perdoando todos os abusos porque entendia que era minha obrigação”, desabafou.

Quando se converteu, Ana Akiva trocou a vida cheia de glamour como Miss Bumbum para se dedicar por inteiro às obras sociais da igreja. “Mas fui vendo que é um meio corrupto, chega ser pior que o mundo secular, porque ali eles estão pregando uma coisa e vivendo outra. Não são todos, mas grande parte está corrompida”, expôs a loira.

Embora tenha voltado à vida secular e esteja seguindo num caminho totalmente condenável pela igreja com a produção de conteúdo adulto, Ana Akiva garante não ter perdido a fé, apesar das decepções que teve com a igreja. “Um dia posso voltar para a igreja, tenho fé em Deus. Acredito que fazer conteúdos sensuais não me diminui como filha de Deus e nem como pessoa, mas por respeito a Deus resolvi me afastar da liderança e do título de pastora”, afirmou.

Fonte: Correio Braziliense

Mega-Sena: aposta de Mariana (MG) ganha R$ 30,7 milhões; veja dezenas

Uma aposta de Mariana, em Minas Gerais, ganhou sozinha o Concurso nº 2.666, da Mega Sena. O prêmio para quem acertou as seis dezenas é de R$ 30.781.665,32.

Veja os números sorteados na noite deste sábado (9/12), em São Paulo: 05 – 25 – 29 – 30 – 43 – 47.

Segundo informações da Caixa Econômica Federal, o vencedor fez uma aposta simples, de seis números, na Lotérica Marianense.

No total, 70 sortudos e sortudas fizeram a quina e ganharam prêmios de até R$ 43.157,02. Além disso, 4.455 apostas acertaram a quadra e levaram R$ 968,73.

Fonte: CNN