Black Friday vende R$ 1,9 bi em produtos; alta de 17% sobre 2015

O comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 1,9 bilhão na Black Friday 2016, o que representa uma alta de 17% em comparação à mesma data de 2015, segundo dados da Ebit, empresa de informações sobre o varejo eletrônico nacional. O número de pedidos cresceu 5%, para 2,23 milhões, enquanto o tíquete médio foi de R$ 653 – 13% maior do que no ano passado, de acordo com os dados da companhia -. O levantamento leva em conta as compras feitas entre às 0h e 23h59 da sexta-feira (25).

Somado ao faturamento das quatro horas de quinta-feira (24), quando os principais e-commerces (Magazine Luiza, Ponto Frio, Casas Bahia, Extra, Walmart, Submarino, Americanas) iniciaram suas promoções, o faturamento foi de R$ 2,06 bilhões, em linha com a previsão da Ebit, de R$ 2,1 bilhões para a edição de 2016. “Os varejistas se prepararam antes e anteciparam muitos descontos das categorias mais buscadas pelos consumidores e isso acelerou parte das vendas para a quinta-feira, mas os picos de consumo continuaram acontecendo na madrugada de sexta-feira, especialmente entre às 0h e 1h”, disse o CEO da Ebit, Pedro Guasti.

Para o executivo, o expressivo crescimento neste ano sinaliza algumas tendências. “A Black Friday está cada vez mais consolidada no calendário brasileiro do varejo e o crescimento do número de e-consumidores ativos, que subiu 17%, para 1,955 milhão, dos quais 281.264 usuários novos que fizeram sua primeira compra na internet”, aponta Guasti.

Fonte: DCI

Temer diz que economia deve reagir “lá pelo segundo semestre” de 2017

O presidente Michel Temer disse neste domingo (27) que nunca viveu uma “lua de mel” em seu governo e disse acreditar que situação econômica do país só deve começar a melhorar “lá pelo segundo semestre”.

“Vamos desmistificar essa questão da lua de mel. Nunca houve lua de mel. Houve pessoas que disseram ‘acho que vai melhorar'”, afirmou Temer.

Ele falou que seu governo enfrentou “fel” e que resultados melhores na economia só começarão a surgir na segunda metade do ano que vem.

“Eventuais resultados se darão pelo segundo semestre do ano que vem. Todo mundo sabe do fel que enfrentamos e, portanto, dizem que só lá pelo segundo semestre”, afirmou.

O presidente ressaltou que já houve uma pequena queda na taxa de juros e a expectativa é de que caia ainda mais.

“O governo não entra diretamente nesta questão, na busca de uma eventual redução de juros”, afirmou.

Fonte: Folhapress

Ato protesta contra PEC do teto e anistia ao caixa 2 na Av. Paulista

Movimentos sociais protestaram na Avenida Paulista, região central de São Paulo, na tarde deste sábado (27), contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que começou a ser debatida no Senado no dia 17 de novembro e deve ser votada no dia 29. Os manifestantes se reuniram às 15h em frente ao Masp. Depois seguiram até a Consolação e encerraram o ato na Praça Roosevelt.

O protesto foi organizado pela frente de mobilização Povo Sem Medo, que reúne mais de 30 movimentos sociais, dentre eles o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto). Os organizadores dizem ter reunido 40 mil pessoas. A Polícia Militar não fez estimativa.

A manifestação também foi contrária à proposta de emenda que prevê anistia a políticos que em eleições passadas tenham praticado caixa 2 (uso de recursos não declarados à Justiça Eleitoral). Mais cedo, o presidente Michel Temer, em coletiva de imprensa, anunciou um “ajustamento institucional” com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a fim de impedir a tramitação no Congresso da medida de anistia.

O coordenador do MTST, Guilherme Boulos, disse que a PEC é um atentado ao povo brasileiro e que a declaração de Temer deste domingo, sobre a intenção de barrar a emenda da anistia ao caixa 2 é uma hipocrisia. “É a velha história de roubar a carteira e gritar ‘pega ladrão’. Foram eles que criaram tudo isso”, afirmou.

Os manifestantes fizeram um minuto de silêncio em homenagem a Fidel Castro, morto na sexta-feira (25) e logo em seguida gritaram “Viva Fidel”. Boulos voltou ao microfone para fazer críticas ao governo e ao Congresso.

“Estamos aqui hoje para dar alguns recados para este governo sem-vergonha. Não aceitamos essa PEC do Fim do Mundo que eles querem botar para votar no Senado Federal. O Congresso está de costas para o povo brasileiro e legisla em causa própria”, afirmou.

“Não tem dinheiro para moradia, mas tem dinheiro para ficar dando banquete no Palácio”, diz Boulos sobre o congelamento do Programa Minha Casa Minha Vida.

Fonte: G1

Palmeiras vence Chapecoense e conquista nono título brasileiro

Muita gente não saberia dizer quantos títulos tem um eneacampeão. Não é para menos: a palavra raramente é usada, já que não é sempre que se tem oportunidade de ver alguém ser campeão de alguma coisa por nove vezes. Entretanto, a palavra está na ponta da língua da torcida do Palmeiras, já que, após ter vencido a Chapecoense por 1 a 0, num Allianz Parque com recorde de público, o clube conquistou seu nono título brasileiro – o primeiro na era dos pontos corridos.

A bem da verdade, este resultado apenas confirmou o que já era de se esperar. Das 37 rodadas até o presente momento, o Verdão foi o líder do campeonato em 28 delas. Além disso, tem o melhor ataque e a melhor defesa da competição, o maior número de vitórias e o menor de derrotas. Em outras palavras, não houve nenhum outro time que merecesse mais ser campeão.

O jogo, em si, foi bem tranquilo, ainda mais porque o Santos, o único clube com possibilidades (ainda que remotas) de impedir o título palmeirense, saiu perdendo para o Flamengo. A Chapecoense, já pensando nas finais da Copa Sul-Americana, poupou a maior parte do time titular. E, aos 25 minutos do primeiro tempo, uma jogada ensaiada entre Dudu, Moisés e o lateral Fabiano terminou no fundo das redes, encobrindo o goleiro Danilo.

Nos minutos finais, o técnico Cuca – que não deve permanecer em 2017 – colocou em campo o goleiro Fernando Prass, que não jogava desde agosto. Uma pequena homenagem a um ídolo, e, de certa forma, a Jaílson, que o substituiu durante esse período e foi aplaudido pela torcida. Outro que também foi bastante ovacionado é o atacante Gabriel Jesus, que fez sua última partida no Allianz Parque com a camisa alviverde – ele se apresenta ao Manchester City, da Inglaterra, no final do ano.

Fonte: Blasting News

Calero nega que tenha gravado Temer presencialmente

O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero negou em entrevista ao programa “Fantástico”, da TV Globo, que tenha gravado qualquer encontro presencial com o presidente Michel Temer.

Ele admitiu, no entanto, ter registrado outra conversa entre os dois, por telefone, mas alega que se tratou de um diálogo “burocrático” e “protocolar”, sobre seu pedido de demissão.

“Tive a preocupação inclusive de não induzir o presidente a entrar em qualquer tema para não criar prova contra si”, afirmou, em alusão a seu desligamento da pasta.

Calero deixou o cargo no dia 18 após, segundo ele, ter sofrido pressões indevidas de autoridades do governo Temer, inclusive do próprio presidente, para atuar no sentido de viabilizar a liberação da construção de um prédio de 30 andares em área histórica de Salvador.

O pedido partiu inicialmente do ex-ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), que possui um apartamento nesse empreendimento, comprado na planta. O Iphan, órgão do Ministério da Cultura, é o responsável por liberar ou barrar a obra.

Calero contou que em um primeiro contato com Temer, após um jantar dia 11, o presidente teria apoiado sua decisão de não interferir na questão. No entanto, no dia seguinte, Temer teria o convocado com urgência ao Planalto e indicado que ele remetesse o caso para a Advocacia Geral da União, que resolveria a questão.

“Em menos de 24 horas todo aquele respaldo que me havia garantido ele me retira e me determina que eu criasse uma manobra, um artifício, uma chicana como se diz no mundo jurídico, para que o caso fosse levado à AGU”, acusou Calero.

Ao “Fantástico”, Calero disse também que gravou outras autoridades, mas não revelou quais. Outro ministro que se envolveu na questão foi Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil.

Fonte: Terra