Padre italiano culpa uniões homossexuais por terremotos no país

O padre italiano Giovanni Cavalcoli classificou os recentes terremotos que sacudiram o país como um “castigo divino” relacionado às uniões de homossexuais. A declaração irritou o Vaticano, que emitiu nota repudiando as declarações do religioso.

A imprensa italiana informou neste sábado que Cavalcoli deu as declarações no domingo, 30 de outubro, no mesmo dia que um terremoto de magnitude 6,5 sacudiu a região central da Úmbria. Na ocasião, ele afirmou a uma rádio local que o tremor se dava em decorrência da “ofensa à família e à dignidade do matrimônio, sobretudo por culpa das uniões civis” de homossexuais.

O Vaticano reagiu, classificando as declarações como “ofensivas para os fiéis e escandalosas para os não fiéis”. O arcebispo italiano Angelo Becciu, número dois da Secretaria de Estado do Vaticano, pediu perdão às vítimas dos terremotos e afirmou que elas têm “a solidariedade e o apoio” do papa Francisco.

Contudo, a resposta do Vaticano não mudou a opinião do padre Cavalcoli, que repetiu em outra emissora de rádio que os terremotos foram provocados pelos “pecados do homem”. “O Vaticano? Que revise o catecismo!”, alfinetou o religioso. A Itália, o último grande país da Europa Ocidental que não havia acordado nenhum estatuto aos casais do mesmo sexo – com uma forte oposição da Igreja Católica – optou no final de julho por estabelecer a união civil, diferente do matrimônio.

Fonte: VEJA

Senado pode votar PEC dos Gastos e reforma política esta semana

As discussões em torno das propostas de emenda à Constituição (PEC) que estipulam um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos (PEC 55) e da reforma política (PEC 36) serão os assuntos mais importantes em pauta no Senado nesta semana. As votações, uma na Comissão de Constituição e Jutstiça (CCJ) e outra no plenário, ocorrerão na próxima quarta-feira (9), conforme cronograma definido pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), em acordo com lideranças partidárias.

A PEC do Teto de Gastos teve parecer pela aprovação sem emendas apresentado na última terça-feira (1º) pelo relator, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), na CCJ do Senado. O relatório está sob vista coletiva e será discutido em audiência pública nesta terça-feira (8), quando serão ouvidos dois especialistas convidados pela oposição e dois pelos governistas. Na quarta-feira, a comissão deve discutir e votar a PEC.

Já a PEC da Reforma Política (PEC 36), de autoria dos senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Ricardo Ferraço (PSDB-ES), deve ser o único tema apreciado pelo plenário do Senado na quarta-feira. A proposta estabelece o fim das coligações partidárias e da cláusula de barreira para os partidos políticos terem acesso a tempo de televisão e rádio.

Fonte: Agência Brasil

Abstenção no Enem 2016 foi de 30% e 768 candidatos foram eliminados

O Inep, órgão ligado ao Ministério da Educação responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), informou neste domingo (6) que 5.848.619 candidatos fizeram as provas nos dois dias de exame, aplicado neste final de semana. A abstenção, ainda de acordo com o Inep, foi de 30%. Já 768 candidatos foram eliminados por irregularidades.

Nesta edição, 11 pessoas foram presas pela Polícia Federal em pelo menos oito estados por suspeita de fraude no exame. Todos usavam escuta eletrônica, e seis foram detidas em flagrante, segundo o delegado Franco Perazzoni. 

A abstenção deste ano de 30% foi 2,4 maior do que a do ano passado, mas seguiu a média da série histórica do exame. Em 2014, a abstenção foi 28,9%; em 2013, 29,7%; em 2012, 27,9%. Já em 2011, 26,4% dos candidatos deixaram de fazer o exame; já em 2010, o índice foi 28,8% e em 2009, 27,7%.

Entre os candidatos eliminados, 641 foram por “descumprimento de regras gerais”. Entre os motivos estão descumprimento da regra que exige uso de caneta transparente ou atraso. O uso de detector de metais eliminou 120 candidatos. Sete inscritos foram eliminados por se recusar a fazer o teste de biometria.

Em quatro anos de edição, este foi o segundo menor índice de eliminados. O menor foi em 2015, quando 740 estudantes foram proibidos de fazer a prova. O maior foi em 2013, com 1.522 eliminados.

O Enem foi aplicado em 1.607 locais espalhados pelo país. A nota da prova é importante porque é usada como critério de seleção em diversas instituições de ensino superior público.

Fonte: G1

Soldados usam máscaras de caveira em combate ao estado islâmico

Soldados iraquianos em parceria com a força de elite dos Estados Unidos conseguiram retomar seis distritos de Mossul, de acordo com o The Sun. A terceira cidade mais importante do Iraque estava nas mãos do grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIL, na sigla em inglês) desde 2014.

A ofensiva se arrasta desde o último dia 16 de outubro e deve continuar até que toda a Mossul seja recuperada. Os combatentes contam com o apoio do governo iraquiano, milícias aliadas e tropas curdas, todos eles contando com o apoio dos Estados Unidos. Um detalhe interessante é que, ao reaver parte de Mossul, os soldados escondiam seus rostos usando máscaras com desenhos de caveira.

Mais de três mil soldados iraquianos tomaram a cidade de sopetão contando com apoio aéreo das Forças Armadas dos EUA. Ao menos sete ataques suicidas teriam acontecido durante o confronto na sexta (4), cinco delas bem próximas ao seu alvo principal.

Fonte: MaisPB

Hillary se livra de nova polêmica com e-mails a dois dias das eleições

hillaryclinton2O FBI descartou neste domingo apresentar qualquer acusação formal contra a candidata democrata à Casa Branca Hillary Clinton pelos e-mails trocados quando era secretária de Estado, deixando-a livre para voltar a focar na campanha, faltando pouco mais de um dia para as eleições presidenciais de terça-feira.

“Nós nos alegramos de que este assunto tenha sido resolvido”, disse a jornalistas Jennifer Palmieri, encarregada de comunicações da campanha de Hillary, pouco após ser conhecida a decisão da polícia federal americana.

Em carta destinada a vários legisladores, o diretor do FBI, James Comey, informou que a revisão de novos e-mails encontrados há uma semana não modificou a decisão que a entidade tomou em julho deste ano de não apresentar acusações formais contra Hillary por este episódio.

“Com base na nossa revisão, não modificamos as conclusões que já expressamos em julho com relação à (ex) secretária Clinton”, comunicou Comey ao grupo de legisladores, referindo-se a uma decisão já adotada este ano.

Em 28 de outubro, em carta similar ao mesmo grupo de parlamentares, Comey provocou um verdadeiro terremoto político em plena campanha, ao anunciar que o FBI tinha encontrado novos e-mails e que os peritos investigariam se os mesmos haviam passado pelo servidor privado que Hillary manteve quando foi secretária de Estado.

O anúncio literalmente caiu como uma bomba e obrigou Hillary e sua equipe a passar vários dias dando explicações sobre um escândalo que parecia ter sido superado.

Pouco depois da divulgação da carta de Comey, a coordenadora da campanha de Trump, Kellyanne Conway, disse que “nada mudou” e que, em sua avaliação, Hillary continua sendo uma candidata pouco confiável.

Fonte: AFP