Palocci e mais 14 se tornam réus na Lava Jato

Palocci, preso preventivamente em Curitiba desde 26 de setembro, é acusado de receber propina do grupo Odebrecht. Em troca, teria agido em favor da construtora em diversos projetos controlados pelo governo federal, incluindo a contratação de sondas para exploração do pré-sal pela Petrobras.

Palocci, preso preventivamente em Curitiba desde 26 de setembro, é acusado de receber propina do grupo Odebrecht. Em troca, teria agido em favor da construtora em diversos projetos controlados pelo governo federal, incluindo a contratação de sondas para exploração do pré-sal pela Petrobras.

Segundo mostram planilhas apreendidas durantes as investigações, o ex-ministro teria solicitado e coordenado o pagamento de 128 milhões de reais pela empresa. Os documentos também apontam que a empreiteira mantinha uma “conta-corrente de propina” com o PT, que seria gerida por Palocci.
 
Os investigadores acreditam que o codinome “Italiano”, visto nessas planilhas, seja em referência ao ex-ministro. “Há razões fundadas para identificar Antonio Palocci Filho como a pessoa identificada pelo codinome ‘Italiano’ no Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht”, diz Moro no despacho.
 
As investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF) destacaram que Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empresa, “era o principal ator corruptor nos fatos ora investigados, tendo mantido incessante contato com Antonio Palocci Filho, de 2003 a 2015”, afirmaram os investigadores.

Fonte: Terra

Ministro diz que mudar local de votação é ‘mais simples’ que realocar Enem

O ministro da Educação, Mendonça Filho, disse na tarde desta quinta-feira (3) que evitar que as ocupações em escolas afetassem as eleições foi uma tarefa “mais simples” do que encontrar novos pontos para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O Enem ocorre normalmente neste sábado (5) e domingo (6) para cerca de 8,5 milhões de participantes, conforme decisão da Justiça Federal que negou pedido de suspensão das provas. Nesta semana o MEC decidiu que 191 mil participantes farão as provas em 3 e 4 de dezembro por causa de ocupações em locais de prova.

Em entrevista à GloboNews, Mendonça Filho afirmou que questões de segurança justificaram o adiamento, opção diferente da encontrada pela Justiça Eleitoral que conseguiu mudar locais de votação previstos para escolas ocupadas no Brasil.

“Quando você fala, por exemplo, na realocação, na realização de eleições, você está falando de uma urna eletrônica e de um sistema muito mais simples”, disse ele. “O Inep recomendou que a gente pudesse utilizar outra saída, e a saída mais segura para a preservação do Enem foi justamente a divisão em duas etapas.”

Mendonça Filho disse que o prazo de 31 de outubro para a desocupação das escolas era a data máxima para que fosse resolvido o impasse. “A disponibilidade para o diálogo sempre esteve presente. Nós fixamos de forma antecipada o prazo de 31 de outubro. A partir dessa data, não teríamos tempo físico para garantir a segurança necessária.”

Fonte: G1