Armando Monteiro entrega 900 casas do programa Minha Casa, Minha Vida em Petrolina

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Na última sexta-feira (18) o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, representou a presidente Dilma Rousseff na solenidade de entrega de 900 residências do programa Minha Casa, Minha Vida no município de Petrolina.

A ação beneficia um total de 3.276 pessoas que agora poderão morar em suas próprias casas. Também participaram da cerimônia, o prefeito Júlio Lóssio (PMDB), o senador Humberto Costa (PT), o presidente do Banco do Brasil, Alexandre Abreu, e outras lideranças da região.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Resumo das novelas de 21/09/2015

Novela Os Dez Mandamentos:

Chocado, Ramsés questiona a veracidade da informação. Yunet diz que ouviu uma conversa em que Henutmire está planejando fugir com a ajuda de Moisés, deixando o faraó com ódio. Henutmire arruma os pertences com a ajuda de Leila e é flagrada por Ramsés. Moisés conta para Joquebede e Miriã que Deus castigará os animais dos egípcios na nova praga. Mãe e filha se espantam ao saberem que Henutmire quer morar na vila dos hebreus. Leila sai e Ramsés avisa que a irmã não a deixará ir embora. Henutmire mostra-se decidida e afirma que o Deus hebreu irá protegê-la. Furioso, o rei ordena que os guardas prendam a princesa. Yunet sorri vitoriosa ao ver Henutmire indo para a prisão. Moisés, Joquebede e Miriã se preocupam com o risco que a princesa corre ao ser descoberta por Ramsés. Hur fica desesperado com a situação de Henutmire e Leila desconfia que Yunet esteja envolvida na história. Nefertari estranha ao encontrar Ramsés enfurecido. O faraó conta que foi traído por Henutmire e já mandou prendê-la. Karoma ouve a conversa entre os dois e revela a atitude do rei para Leila. Henutmire chega à prisão e chora desesperada. Moisés conta para Arão e os sobrinhos que Yunet entregou o cajado para Ramsés. Itamar supõe que alguém a ajudou e Oseias diz que há um traidor entre os hebreus. Eliseba e Inês tentam imaginar como vai ser a vida no deserto rumo a Canãa.

Novela Além do Tempo:

Bento revela o segredo de Vitória para Dorotéia e conta que chegou a capturar Bernardo. Felipe pensa nas insinuações de Melissa sobre Lívia. Vitória tem um pesadelo com Bento. Ariel leva Bernardo até o casarão. Emília fica furiosa com Ariel e o expulsa da casa de Gema. Roberto tenta conquistar a confiança de Massimo. Dorotéia fala para Melissa que Bernardo está vivo. Felipe é frio com Lívia e Anita incentiva a amiga a se manter perto do conde. Ariel chora por suas escolhas erradas. Bento entra na gruta à procura de Bernardo. Ariel leva Lívia e Felipe até Belarrosa.

Novela I Love Paraisópolis:

Dom Pepino e Gabo se unem para destruir Grego e Benjamin. Ximena se aproxima de Alceste para conseguir informações sobre os planos de Dom Pepino. Grego dá um ultimato em Jávai. Dom Pepino pede ajuda a Soraya para ser mentor de Benjamin. Gabo e Sabão comemoram a sabotagem ao Cebola Brava. Cícero descobre que o fiscal que fechou o restaurante é falso e comunica a Mari e Benjamin. Mari e Benjamin conseguem reabrir o Cebola Brava e convidam um crítico para uma degustação.

Novela A Regra do Jogo:

Atena socorre Romero, contrariando Ascânio. Mesmo passando mal, Romero consegue cumprir a missão dada por Tio e entrega uma bomba artesanal a Salazar na prisão. Nelita se diverte com Orlando, enquanto Nora se desespera com o sumiço da filha. Romero recebe o dinheiro de sua operação com Tio e enterra a quantia em um cemitério. Orlando e Nelita mentem para Nora e Gibson. Janete sofre por Vavá, que se reconcilia com Mel. Adisabeba ordena que Alisson se instale na casa de Ninfa. Dante se incomoda ao ver uma foto de Romero com Juliano no jornal. Zé Maria insiste para que Tóia aceite seu dinheiro para quitar a dívida com Romero. Atena rouba o dinheiro de Romero.

Manchetes dos jornais de 21/09/2015

A Tarde
Rui Costa diz que vai cortar aposentadorias gordas

Correio da Bahia
Salvador recebe Encontro Nacional da Indústria da Construção

Tribuna da Bahia
Encontrado corpo de um dos três banhistas que se afogaram em Itapuã

O Globo
Brasil tem um prefeito cassado a cada 9 dias por crimes eleitorais

O Dia
Fiéis participam de caminhada contra intolerância religiosa em Copacabana

Extra
Eduardo Cunha é vaiado e xingado perto de camarote no Rock in Rio

Folha de São Paulo
Papa encontra Fidel Castro em Havana e é presenteado com livro de Frei Betto

O Estado de São Paulo
Esquerda vence na Grécia e marca volta de ex-premiê

Correio Braziliense
Caixa cobra inadimplentes do Minha Casa Minha Vida

Valor Econômico
Para líderes no Congresso, derrota em vetos liquida pacote do governo

Estado de Minas
Criminosos queimam ônibus na Grande BH

Jornal do Commercio
Motos já são a principal causa de acidentes no Brasil

Zero Hora
Defesa Civil alerta para inundações e temporais no RS

Brasil Econômico
Dilma deve encaminhar nesta segunda proposta de CPMF

Motos já são a principal causa de acidentes no trânsito, diz especialista

Os acidentes envolvendo motos já são a principal causa de ocorrências de trânsito no país, ultrapassando os atropelamentos de pedestres. Atualmente, mais de metade das internações pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são de motociclistas, que respondem por três quartos das indenizações do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT).

O dado foi trazido durante o 1º Fórum Nacional da Cruz Vermelha Brasileira sobre Segurança Viária, que marcou o início da Semana Nacional do Trânsito, na última sexta-feira (18), pelo médico Fernando Moreira, especialista em medicina do trânsito e conselheiro da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor).

“As motos mudaram o padrão da mortalidade, com a expansão muito forte da frota de motos nos últimos dez anos,  e hoje a principal vítima no trânsito já é o motociclista. O pedestre era historicamente quem mais sofria no trânsito, agora é o motociclista. Há vários fatores que incidem diretamente nesta utilização maior das motos, que é um veículo com um risco maior agregado do que um veículo de quatro rodas”, disse Moreira.

O médico também chamou a atenção para a dispensa de itens obrigatórios de segurança, como capacete e calçado fechado. Além disso, ele denunciou que, em muitas cidades do país, principalmente no interior, é comum as pessoas pilotarem moto sem terem documento de habilitação.

“Lamentavelmente, em nosso país, não se usa um item obrigatório, que é o capacete. Muitas pessoas sequer tem habilitação para andar de moto. Em alguns locais do interior do país, 60% a 70% das pessoas não são habilitadas para dirigir moto, não conhecem minimamente a legislação de trânsito.”

Especialista em medicina do trânsito, o médico está acostumado a testemunhar casos de fraturas graves decorrentes de motociclistas sem equipamentos de proteção, que, se fossem utilizados, salvariam muitas vidas.

“Está se formando uma verdadeira legião de pessoas com deficiência, por traumas relacionados à motocicleta. Temos visto um crescimento enorme do número de pessoas com deficiência física estabelecida, em membros superiores e inferiores, e coluna vertebral com problemas graves, como paraplegia, tetraplegia, em função da má utilização desse veículo que tem um risco maior associado.”

Segundo ele, a frota de motos tem crescido muito mais do que a de automóveis e mudou proporcionalmente a frota total de veículos no Brasil. Isso requer do motociclista ainda mais atenção e cuidados básicos, que evitam ou reduzem a gravidade de acidentes.

“O importante é que o condutor da moto entenda que ele tem de se portar no trânsito em uma atitude preventiva, utilizar todos os equipamentos de segurança, respeitar os limites de velocidade. Também tem que lembrar que o carona tem de usar o capacete. E não pode transportar crianças com menos de 7 anos de idade.”

O representante da Cruz Vermelha Brasileira, José Mauro Braz de Lima, consultor do Departamento Nacional de Educação e Saúde da entidade, também alertou para o nível de acidentes graves e fatais no Brasil, que ocupa as primeira posições entre os países com maior número de mortes no trânsito.

“É inaceitável o nível de mortes e feridos nas estradas. O que o Brasil hoje deve estar atento é que, sendo o país mais mata no mundo em relação ao acidente de trânsito, tem que ter uma atitude constante para isso. Temos que criar uma força-tarefa, em um programa de governo, como foi feito na França, para que tenhamos um modelo de atenção sistêmica”, sugeriu José Mauro.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), citados pela Cruz Vermelha, no mundo todo, 1,3 milhão de pessoas morrem por ano em acidentes de trânsito. No Brasil, de acordo com a Cruz Vermelha, são 50 mil mortes anuais e 500 mil feridos nas ruas e estradas dos país, o que representa 25 mortes por 100 mil habitantes.

O representante da organização também sugeriu o aumento de recursos investidos em campanhas educativas e preventivas, utilizando percentual de multas de trânsito, como já é previsto na legislação. A entidade defende um programa baseado em cinco passos: informação, educação, conscientização, fiscalização e penalização.

De acordo com estatística do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o país tinha uma frota de 23 milhões de motocicletas em 2014, o que correspondia a 27% da frota nacional. Apesar das motos representarem pouco mais de um quarto da frota, o seguro DPVAT pagou, em 2014, 580 mil indenizações, o que correspondeu a 76% do total. Deste, 4% foram por morte (22.616 casos), 82% por invalidez (474.346) e 14% por despesas médicas (83.101).

Fonte: Agência Brasil

Proposta de nova CPMF pede isenção a pessoas de baixa renda

O governo vai isentar a população de baixa renda da cobrança da nova Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF), que apresenta ao Congresso Nacional nesta segunda-feira (21);

O Ministério da Fazenda confirmou que, entre as propostas do pacote fiscal para aumentar a receita da União em 2016, a criação do imposto deve adotar o mesmo dispositivo de isenção que foi inserido na Lei 9.311, que criou a contribuição em 1996.

Segundo o Artigo 8º, inciso VIII, a alíquota da CPMF fica reduzida a zero nos lançamentos a débito nas contas especiais de depósito à vista tituladas pela população de baixa renda, com limites máximos de movimentação e outras condições definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo Banco Central do Brasil.

A avaliação do governo é de que a criação da faixa de isenção não comprometeria a receita de R$ 32 bilhões pretendida. Mas ela também poderá ser estendida a servidores públicos e beneficiários do INSS.

Na quarta-feira (16), o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, antecipou a possibilidade ao sair da Comissão de Orçamento do Senado, onde foi apresentar as propostas do pacote fiscal juntamente com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.

Ao sair da reunião, Levy sinalizou que a proposta de recriação da CPMF deve prever tratamento diferenciado para os contribuintes de baixa renda.

Parlamentares da base governista defendem a isenção do tributo para a população que não paga Imposto de Renda. Para diminuir a resistência, os governistas passaram a defender a criação da faixa de isenção para o tributo.

A proposta em discussão, segundo o vice-líder do governo na Câmara, deputado Enio Verri (PT/PR), é que a faixa de isenção seja para quem ganha até três salários mínimos (R$ 2.364).

Esta, no entanto, seria a única flexibilização do governo na reedição da CPMF. Com relação ao prazo de vigência, o ministro da Fazenda reforça que será de quatro anos, e não de dois, como defenderam alguns parlamentares na reunião de quinta-feira (17) na Comissão de Orçamento do Senado.

Segundo o Ministério da Fazenda, o governo deve publicar esta semana no Diário Oficial da União as propostas do pacote de corte de gastos e aumento de tributos anunciado no início da semana passada para fazer o Orçamento de 2016 ter superávit primário de R$ 34,4 bilhões.

A CPMF é a principal medida para aumentar a receita da União e será destinada à Previdência Social.

Fonte: Economia IG

Refugiados sírios têm dificuldade de encontrar emprego e moradia no Brasil

Com um gentil “Sallaam Aleikum”, cumprimento árabe que significa “a paz esteja convosco”, Hanaa Nachawaty cumprimenta os clientes, em uma calçada do Leme, na zona sul do Rio de Janeiro. Ela e a família vendem esfirras, quibes e pastas árabes em uma banquinha com duas bandeiras da Síria. Como a maior parte dos refugiados que chegaram ao Brasil, eles elogiam a acolhida no país, mas enfrentam dificuldades em conseguir emprego e moradia definitiva.

Há dois anos no Brasil, Hanaa e a família sobrevivem da venda de salgados, o principal meio de sustento da família de cinco pessoas, incluindo uma criança de 5 anos. Ela alega ter escolhido o país pelas facilidades de conseguir asilo. Desde 2011, o Brasil acolheu 2.077 refugiados sírios, o maior número na América Latina e bem à frente da Argentina, que recebeu 268.

Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) e a organização não governamental Open Society Foundation, o Brasil está atrás apenas da Alemanha, que recebeu 45 mil pessoas nos últimos quatro anos. Diferentemente da Europa, destino preferencial da maioria, os asilados que chegam ao país não recebem uma casa ou auxílio financeiro até reorganizarem a vida. É tudo por conta do refugiado, que, muitas vezes, fica abandonado à própria sorte até conseguir ajuda.

Conseguir uma casa é exatamente o maior problema da família Nachawaty desde que chegou ao Brasil. Atualmente, eles vivem em um apartamento emprestado, que terão de devolver em breve. “O dono nos pediu de volta e não temos para onde ir”, disse um dos filhos de Hanna, Armin Nachawaty, 24 anos. A família prepara em casa os salgados que vendem nas ruas. Se perderem a casa, perdem o sustento.

Em São Paulo, onde estão 65% dos sírios que chegaram desde 2014, por causa da guerra, a Sociedade Beneficente Muçulmana (SBM) também reconhece que o acesso à moradia é uma dificuldade. Sem políticas habitacionais específicas e com condições de aluguel, que, muitas vezes, exigem fiador ou pagamento de altas quantias como garantia, a entidade, que oferecia cestas básicas, além de colchões e cobertores aos refugiados, passou a servir marmitas na instituição. Isso porque muitos não tinham sequer onde cozinhar.

“O grande objetivo deles é ir para e Europa, então, eles chegam aqui com as mesmas expectativas das pessoas que foram para lá”, explica a coordenadora do Programa de Atendimento a Refugiados da Cáritas no Rio de Janeiro, Aline Thuller, que trabalha no acolhimento aos estrangeiros. Porém, os trâmites em alguns países são lentos ou exigem que as famílias fiquem confinadas em campos de detenção, como na França. “[Lá] é comum que as pessoas cheguem ao extremo de cometer suicídio, por frustração, por se sentir improdutivo”, completa.

Fonte: Agência Brasil

Caixa fecha cerco a inadimplentes do Minha Casa e imóveis serão retomados

O governo federal decidiu retomar os imóveis de beneficiários do programa Minha Casa Minha Vida que estejam inadimplentes há mais de três meses. A Caixa Econômica Federal apertou a cobrança das prestações atrasadas. Passou a ligar e a enviar SMS para os beneficiários logo após os primeiros dias de vencimento.

A mudança de atitude em relação aos calotes da chamada faixa 1 do programa – famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil – se deve a dois fatores: o agravamento da crise, que não permite ao governo ser leniente com a inadimplência em momento de frustração de recursos, e o temor da fiscalização dos órgãos de controle, já que até 95% desses imóveis são bancados com dinheiro público.

A inadimplência do faixa 1, voltada à população mais carente, fechou o primeiro semestre deste ano em 22%, dez vezes superior aos atrasos dos financiamentos imobiliários tradicionais. O nível é também destoante das operações das outras duas faixas de renda do Minha Casa: a parcela de atrasos acima de 90 dias nessas faixas está por volta de 2%. Os dados foram repassados pelo Ministério das Cidades. Segundo o governo, um quarto dos contratos da faixa 1 está há mais de 90 dias em atraso. De acordo com as regras do programa, as prestações para as famílias da faixa 1 não podem ultrapassar 5% da renda do beneficiário, com valor mínimo de R$ 25 pagos pelo período de dez anos.

O primeiro passo para retomar os imóveis dessas famílias foi dado no fim do ano passado pela presidente Dilma Rousseff. Ela modificou uma lei para determinar que os imóveis tomados devem ter um tratamento diferenciado. Em vez levar a leilão, como costuma fazer nos financiamentos imobiliários, a Caixa tem de reincluir o imóvel no programa, para ser direcionado a outro beneficiário que está na lista de espera do Minha Casa.

A alteração na lei evita que o imóvel retomado seja comprado por uma família com renda superior à dos beneficiários do programa, o que seria uma desvirtuação do programa. Essas casas ou apartamentos têm um tratamento tributário diferenciado, ou seja, são construídos com menos impostos.

Fonte: Veja

Partido de esquerda retorna ao poder na Grécia

Um mês depois de renunciar ao cargo de primeiro-ministro, Alexis Tsipras, 41 anos, está de volta ao poder na Grécia. Com mais de 60% dos votos apurados, seu partido de esquerda, Syriza, aparece como vencedor na eleição deste domingo. O líder do conservador Nova Democracia, Vangelis Meimarakis, 51, principal adversário, reconheceu a derrota no final da tarde de ontem. Tsipras declarou vitória, afirmando que o povo grego deu a ele uma “segunda e decisiva chance” de comandar o país. “É uma vitória do povo”, afirmou.

Pelas regras, o partido de Tsipras deve ter 145 das 300 cadeiras do Parlamento, porque 250 são distribuídas de acordo com os votos nas urnas e as demais 50 são entregues ao partido que ficar em primeiro lugar no placar geral. Os Gregos Independentes, partido de direita que se aliou a Tsipras em janeiro e que agora deve conseguir 10 cadeiras, anunciou que aceitará formar nova coalizão. Tsipras discute ainda a possibilidade de se aliar a outras legendas menores, para ter uma maioria mais consolidada.

Com o resultado, ele vai conduzir o ajuste fiscal que ele mesmo negociou em julho com os credores internacionais, quando estava no poder, em troca do socorro de 86 bilhões. Após sete meses como premiê, depois de inédita vitória em janeiro, Tsipras havia renunciado e convocado novas eleições em agosto diante da perda de apoio no Parlamento de quase um terço dos 149 deputados do Syriza insatisfeitos com o acordo celebrado com os credores.

Parte desse grupo fundou um novo partido, Unidade Popular, que fracassou nas urnas. A estratégia de Tsipras era tentar retornar com mais respaldo popular e uma maioria consolidada no Parlamento para conduzir o ajuste fiscal. Ao que tudo indica, seu plano deu certo: recuperou as cadeiras para o Syriza e ainda deve selar novas alianças.

A campanha, no entanto, não atraiu muito interesse da população, que não consegue mais enxergar diferença entre os dois principais partidos que sucumbiram aos credores em suas gestões. A votação revelou uma queda do interesse dos gregos em escolher seus governantes: a taxa de comparecimento às urnas ficou em torno de 54%, praticamente 10 pontos percentuais a menos do que na eleição de janeiro. Um líder carismático, Tsipras havia assumido em janeiro sob o discurso contrário às medidas de austeridade adotadas desde 2010, quando a Grécia quase veio à falência estatal. Diante de uma economia frágil, uma dívida pública de 177% do PIB e uma taxa de desemprego de 25%, a maior da Europa, Tsipras não conseguiu enfrentar os credores nem implantar seus programas. Seu governo deu calote no FMI, impôs controle de capital e realizou um plebiscito às pressas, no qual 61% dos gregos votaram contra um acordo.

Fonte: Jornal do Comércio