Dilma Rousseff: Brasil “de braços abertos” para acolher refugiados sírios

Numa mensagem de vídeo para assinalar o Dia da Independência do Brasil, Rousseff disse que queria “reiterar a disponibilidade do Governo de receber aqueles que, expulsos de suas pátrias, queiram vir, viver, trabalhar e contribuir para a prosperidade e a paz do Brasil”.

“Nós, o Brasil, somos uma nação que foi formada por povos das mais diversas origens que aqui vivemos em paz. Mesmo em momentos de dificuldades, de crise, como os que estamos passando, teremos os nossos braços abertos para acolher os refugiados”, afirmou.

O Brasil recebeu mais de 2.000 refugiados desde o início do conflito sírio em 2011, mais do que qualquer outro país da América Latina. Os sírios são, aliás, o maior grupo de refugiados no Brasil – só no ano passado, 1.405 receberam asilo.

Rousseff fez também referência à fotografia do menino sírio morto na praia, que se tornou um símbolo da crise dos refugiados sírios: “A imagem da criança, Aylan Kurdi, tocou-nos a todos e apresentou ao mundo um grande desafio”.

Fonte: Jornal de Negócios

Polícia dinamarquesa impede refugiados de irem para a Suécia

A polícia dinamarquesa impediu esta segunda-feira dezenas de refugiados, incluindo mulheres e crianças, de atravessarem a fronteira entre a Dinamarca com a Suécia, onde as condições de acolhimento para os requerentes de asilo estão mais facilitadas.

Cerca de 300 refugiados que chegaram no domingo a Rodby, principal ponto de passagem por “ferry” entre a Alemanha e a Escandinávia, esperavam alcançar a Suécia após cruzarem de comboio a ponte que une Copenhaga a Malmo.

No entanto, ocorreram confrontos com a polícia após muitos dos refugiados se terem recusado a fornecer as impressões digitais por recearem não ser autorizados de seguida a abandonar o território dinamarquês.

Parte dos refugiados acabou por aceitar as ordens policiais, mas cerca de 150 decidiram esta manhã seguir em direção à Suécia, caminhando sob escolta policial por uma autoestrada.

Após horas de negociações, os esgotados refugiados aceitaram por fim ser transportados em autocarros para se registarem junto das autoridades locais.

Fonte: Correio da Manhã