Tráfico de drogas é responsável por 90% das apreensões de adolescentes

O Amazonas concentra, hoje, 1% dos adolescentes infratores entre 12 e 17 anos que estão cumprindo medidas socieducativas no Brasil. Destes, 90% cumprem penas por tráfico de drogas. Das 161 vagas oferecidas pelo sistema no Estado, apenas 63,4% estão sendo ocupadas.

Os números estão no relatório ‘Um Olhar Mais Atento às Unidades de Internação e de Semiliberdade para Adolescentes’, lançado na última quinta-feira pela Comissão de Infância e Juventude do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Mesmo apresentando um dos melhores índices do País, a reincidência no Estado é alta chegando a 30%. Para a gerente de Medidas Socieducativas da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Seas), Mathilde Ezaguy, a falta de estrutura familiar contribui para que os jovens voltem ao crime pouco tempo depois de saírem das unidades de internação.

“Apesar de nossos esforços, a reincidência é alta. Infelizmente, ainda falta um trabalho mais focado nas famílias destes adolescentes, que vivem em situação de risco”, admitiu.

A gerente da Seas afirma que comparado com o restante do País, com 18.373 adolescentes em unidades de internação, a situação do Amazonas é considerada “muito boa”.

Ela atribui a situação ao fato dos adolescentes daqui ainda não terem tanto acesso às drogas, como acontece em outras capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, onde o número de internos ultrapassa 5 mil. “Mas temos que ficar alertas, porque o tráfico de drogas aumentou muito entre os jovens e, hoje, 90% dos que cumprem pena no Estado é por causa deste crime”, informou.

De acordo com o relatório, o Amazonas tinha 102 adolescentes nas unidades de internação, segundo registros feitos até março de 2013, ainda longe do total de 161 vagas. Em agosto, segundo a Seas, são 142 internos nas instituições do Estado que representa um crescimento de 39,22% em seis meses. “Este número oscila muito”, informou Mathilde.

Fonte: D24AM

Obras de calçamento contemplam nove bairros de Afogados da Ingazeira

Estão em andamento as obras de calçamento de ruas de Afogados da Ingazeira, que foram escolhidas pela população durante encontros de lideranças comunitárias com o Poder Executivo no final de março.

Na Rua Coronel Luiz Góes, na Vila da Estação, está em fase de conclusão a pavimentação dos 328 metros da via. A prefeitura também está instalando 45 metros de tubulação no local, para facilitar a drenagem da água da chuva.

Nas obras de calçamento está sendo utilizada parte dos recursos do Fundo de Apoio aos Municípios (FPM), com investimentos de R$ 750 mil. Ao todo serão pavimentados w,1 quilômetros de ruas e avenidas de Afogados da Ingazeira.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Carnaíba sedia V Copa de Bandas de Fanfarra no próximo domingo

A cidade de Carnaíba vai sediar no próximo domingo, dia 11, a V Copa de Bandas de Fanfarra. O evento vai acontecer a partir das 9h na quadra desportiva José Ângelo de Lima, no bairro Zedantas.

A copa contará com a participação 13 bandas dos municípios de Serra Talhada, Afogados da Ingazeira, Pesqueira, Custódia, Arcoverde, Carnaubeira da Penha, Petrolina, Moreno e Lagoa Grande. Realização da Secretaria Estadual dos Esportes, em parceria com a prefeitura.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Obra inacabada provoca acidente no bairro Santa Margarida

Uma obra de calçamento inacabada, que está paralisada há mais de 90 dias, segundo populares, contribuiu para um acidente que aconteceu na tarde desta quinta-feira (08) no bairro Santa Margarida, na cidade de Salgueiro.

De acordo com testemunhas, um caminhão baú tentou subir pela via intrafegável e acabou com um problema no freio. O veículo desceu de ré pela rua, quebrou um poste e atingiu um carro que estava parado. Felizmente ninguém ficou ferido.

O acidente ocorreu na Rua Evegisto Menezes, onde os moradores estão revoltados com a demora do poder público para consertar o calçamento da via. Alguns moradores disseram que esse não foi o primeiro acidente registrado na localidade.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Equipe Malhas da Lei de Petrolina prende acusado por homicídio foragido há 12 anos

Na manhã desta quinta-feira (08), policiais civis e militares da equipe Malhas da Lei de Petrolina prendeu Euvaldo Vanderlei dos Santos Souza, de 41 anos, acusado por homicídio. Lelego, como é conhecido, foi preso no bairro Pedra Linda, na zona norte da cidade, em cumprimento a mandado de prisão expedido pela Vara do Tribunal do Júri de Petrolina.

Segundo inquérito policial, Euvaldo Vanderlei é acusado de ter assassinado em 2001, com disparos de arma de fogo, um homem conhecido por “Nego Mel”. Ele cometeu o homicídio efetuando três disparos de revólver calibre 38 contra a vítima, no bairro Vila Eduardo.

Depois de ser preso, o acusado foi levado para a Delegacia de Plantão em Petrolina, onde foi apresentado à autoridade policial e conduzido posteriormente ao Presídio Dr. Edvaldo Gomes.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Afogados da Ingazeira promove “II Conferência Municipal de Cultura” neste sábado

Neste sábado (10) a Prefeitura de Afogados da Ingazeira, através da Secretaria de Cultura e Esportes, promove a “II Conferência Municipal de Cultura” e convida toda a população do município para participar.

A conferência vai acontecer na Escola Monteiro Lobato, envolvendo músicos, pintores, escultores, dançarinos, poetas, escritores e outros profissionais que exercem alguma atividade relacionada à cultura. O encontro servirá para definir os rumos das políticas públicas a cultura no município.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

MPT abre inquéritos para investigar municípios de Serra Talhada e Belém de São Francisco

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco abriu inquéritos na última quarta-feira (07) para investigar os municípios de Belém de São Francisco e Serra Talhada. Pesam contras as duas cidades acusação de que faltam políticas públicas para combater o trabalho infantil. Os procedimentos foram abertos após relatórios da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego indicarem gravidade sobre o assunto. O principal problema é a ocorrência de trabalho infantil nas ruas e feiras livres.

O procurador do Trabalho Ulisses Dias de Carvalho está conduzindo os inquéritos e já solicitou uma série de informações. Entre elas, que os municípios se manifestem sobre os relatórios da Superintendência; apresentem informações sobre a existência e efetivação de políticas públicas de combate ao trabalho infanto-juvenil nas feiras e logradouros públicos e cópias da lei orçamentária municipal com indicação das rubricas específicas para implementação de programas de proteção à juventude e infância.

Ulisses Dias também solicitou aos conselheiros tutelares das referidas cidades, que acompanhem a situação das crianças e adolescentes nos municípios. O MPT ainda instaurou procedimento para investigar empresas que  estariam utilizando mão de obra de crianças e adolescentes nas duas cidades.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Associações condenam MP que instituiu o programa Mais Médicos

O presidente do Senado, Renan Calheiros, recebeu nesta quinta-feira (8) representantes de associações médicas que defenderam a derrubada da Medida Provisória (MP) 621/2013, que instituiu o Programa Mais Médicos. As associações também cobraram a votação de vetos presidenciais à Lei do Ato Médico, que regulamente a atividade, por entender que o Legislativo não pode se submeter aos interesses de outro poder.

A MP 621/2013 já conta com 567 emendas e será examinada por uma comissão mista de senadores e deputados, ainda não instalada. Sancionado com vetos pela presidente Dilma Rousseff, o projeto que deu origem à Lei do Ato Médico (12.842/2013) tramitou no Legislativo por 11 anos e foi tema de 27 audiências públicas, sendo aprovado pelo Senado em 18 de junho. A norma restringe à categoria atos como a prescrição de medicamentos e o diagnóstico de doenças, entre outros.

Em entrevista, o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto Luiz d’Ávila, disse que a categoria está interessada na proteção e na segurança da sociedade. Ele também defendeu a revalidação de diplomas de médicos estrangeiros que venham a atuar no país, e a criação da carreira de médico do Estado, com exigência de concurso público.

– Apoiamos tudo aquilo que respeita o médico e a sociedade, e fixa o médico no interior. O que nós não apoiamos são medidas muito mais que provisórias, são medidas improvisadas, eleitoreiras, imediatistas, populistas, porque entendemos que o interesse da saúde pública tem que estar acima de interesses pessoais, de projetos de poder pessoais – afirmou.

O presidente do CFM afirmou que a entidade vai lutar para esclarecer a população que a MP 621/2013 “é uma farsa, um engodo”. Ele disse que há médicos no Brasil, mas apontou a falta de infraestrutura, de uma carreira de Estado, de respeito à população e a todos os profissionais de saúde como um entrave à sua atuação.

– A cada paciente que atendermos, vamos entregar um folheto, orientar, e dizer que não é assim que se faz saúde, que isso é fruto de uma maquiagem, de um ilusionismo, para atender interesses que serão consolidados, e eu espero que não aconteça isso, em 2014 – afirmou.

Fonte: Agência Câmara

MEC afastará servidores investigados por desvios

O Ministério da Educação informou que a investigação da Polícia Federal na Operação Sinapse, deflagrada nesta quinta-feira (8) ocorreu a partir de auditoria pedida pelo ministério, em 2011, à Controladoria Geral da União (CGU). O objetivo era apurar convênio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR).

O MEC informou também que os servidores do IFPR que “estão sob investigação serão imediatamente afastados de suas funções a fim de resguardar o andamento das investigações”. O ministério vai abrir processo administrativo disciplinar para apurar as responsabilidades dos servidores.

A operação prendeu na madrugada e na manhã de hoje 18 pessoas em Curitiba e em Cascavel, acusadas de integrarem uma quadrilha especializada em desviar recursos públicos voltados para a educação técnica do Paraná. O prejuízo com as fraudes pode ter atingido R$ 6, 6 milhões, somente no setor de ensino à distância do IFPR. A ação envolveu 200 policiais e promoveu prisões também em São Carlos (SP), onde uma pessoa foi levada para prestar esclarecimentos, e em Sorocaba (SP), que teve uma pessoa detida.

Além das prisões (três detidos são professores do IFPR) foram executados dez mandados de condução coercitiva, 43 de busca e apreensão, além do pedido de apreensão de 30 veículos à Justiça (somente três pedidos foram autorizados). Segundo o delegado Felipe Hayashi, que coordenou a ação, os recursos eram desviados por meio de inúmeras práticas criminosas desde superfaturamento até distribuição de recursos a empresas de fachada, empresas que efetivamente não prestavam serviços. “Identificamos também que esses recursos destinados a empresas retornavam a funcionários públicos por meio de propinas. Nós já temos indicativos neste momento de que houve um desvio de R$ 6,6 milhões”, disse.

Em comunicado, o IFPR informou que todos os documentos pedidos pela polícia foram entregues e que a entidade zela pelo ensino. “Todos os documentos solicitados foram prontamente entregues para investigação. Desde 2011, a atual gestão, iniciada em junho de 2011, toma providências internas para verificar a regularidade e averiguar todos os convênios firmados”, diz um trecho da nota. (AE)

Fonte: Agência Estado

STF muda posição sobre perda de mandato de condenados

Ao votarem nesta quinta-feira durante julgamento que determinou a condenação do senador Ivo Cassol (PP-RO), os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso revelaram posições que podem ser decisivas no desfecho do julgamento do mensalão. Em seus respectivos votos, os dois ministros se manifestaram pela manutenção do mandato parlamentar a despeito da condenação pela prática de crime.

Advogado constitucionalista até chegar à Suprema Corte, Barroso argumentou que a deliberação pela perda do mandato é competência do Legislativo. “Lamento que o texto constitucional tenha essa disposição, mas não posso vulnerar um texto. [Se determinarmos a cassação imediata] Nós nos tornamos usurpadores do poder constituinte. Não posso produzir a decisão que gostaria, porque a Constituição não permite”, disse. Ele citou o parágrafo 2º do artigo 55 da Constituição Federal, que estabelece a perda do cargo “por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa”.

Por esse entendimento, caberá à presidência da Câmara e do Senado determinarem a abertura de processos de cassação de mandato, que têm um caminho regimental a ser seguido no Legislativo antes de ser analisado em plenário – que pode cassar ou não os mandatos. Ou seja, o corporativismo de deputados e senadores poderá inclusive criar a insólita figura do parlamentar encarcerado.

No processo do mensalão, um dos chamados embargos declaratórios, apresentado pelo deputado João Paulo Cunha (PT-SP), questiona justamente a perda automática do mandato em caso de condenações. O conflito entre o “decretar” do STF e o “decidir” do Congresso é apontado por Cunha como uma contradição. Além do petista, outros três deputados estão em situação similar: José Genoino (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP), Pedro Henry (PP-MT).

Nesta tarde, além de Zavascki e Barroso, mais quatro ministros votaram pela manutenção dos mandatos – José Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski. Do outro lado ficaram Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e Celso de Mello – Luiz Fux declarou-se impedido de votar porque atuou no julgamento do processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Barbosa e Mendes, aliás, criticaram a interpretação: “Não é possível um sujeito detentor do mandato cumprindo pena de cinco ou dez anos. É a solução jabuticaba, só existe no Brasil”, disse Mendes.  “Condenar a cinco anos e deixar a decisão final para a Congresso. Vossa Excelência sabe que consequência dará […] Essa Corte tem de decretar a perda, sob pena de nossa decisão daqui a pouco ser colocada em xeque”, afirmou Barbosa.

No mensalão, o acórdão registrou que, depois de transitado em julgado, ficam suspensos os direitos políticos de todos os réus condenados e, no caso de Cunha, Costa Neto e Henry Neto, o tribunal, por maioria, decretou a perda do mandato eletivo. Ficou decidido que a deliberação da Casa Legislativa tem efeito meramente declaratório, sem poder de rever a decisão do STF.

Fonte: VEJA