Enquanto no Brasil fome diminuiu, nos EUA subiu

estados_unidos_003_dh_mkApesar de ainda ter 11,2 milhões de pessoas em insegurança alimentar grave, a situação do Brasil melhorou nos últimos cinco anos. O mesmo não aconteceu nos Estados Unidos. Lá, pesquisa similar indicou que a parcela de lares com insegurança alimentar grave ou moderada subiu de 3,9% em 2004 para 5,7% em 2008. No Brasil, essa proporção caiu de 16,9% para 11,5%:

– A crise global que começou lá fez aumentar o desemprego e a vulnerabilidade das famílias. Em 2009, a situação deve ter ficado ainda pior – afirmou Rômulo Paes Sousa, secretário-executivo do Ministério de Desenvolvimento Social.

Para chegar aos números do Brasil, o IBGE usou a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) que classifica os domicílios pelo grau de segurança alimentar, ou seja, se havia uma situação de conforto ou de risco de ficar sem comer naquele lar.

A escala prevê quatro categorias. A segurança alimentar indica que as famílias tiveram acesso regular e permanente a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente. Já a insegurança alimentar pode ser leve, moderada e grave. Ela é leve quando há preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos e a qualidade é considerada inadequada. A insegurança alimentar moderada ocorre quando há redução quantitativa de alimentos entre adultos. Já a insegurança alimentar grave é constatada com a redução quantitativa de alimentos também entre crianças e há fome.

A escala brasileira é adaptada da produzida pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos nos anos 1990. É preciso que a pessoa tenha respondido sim a pelo menos dez perguntas, de um total de 14, nos lares em que há crianças, para ser considerada uma situação de insegurança alimentar grave.

Fonte: O Globo

Muricy ignora postura do Palmeiras e valoriza vitória tricolor

muricyramalho_pho62O ritmo lento com que o Palmeiras levou a partida foi ignorado por Muricy Ramalho. Após a vitória por 2 a 1 que deixou o Fluminense a 90 minutos do título do Brasileirão, o treinador optou por valorizar a atuação de sua equipe na tarde deste domingo na Arena Barueri e reforçar que, mesmo depois de toda a polêmica do entrega durante a semana, o Verdão colocou em campo força máxima.

– Sabíamos que teríamos dificuldades. Temos que analisar as declarações do adversário e víamos que eles iam colocar o que há de melhor. Sofremos um gol que não é normal tomar, nossa defesa é segura, e ficamos ansiosos. Perdemos gols por isso, o que é natural. Nós, do comando, temos que entender. O clube está há muitos anos sem uma conquista importante como essa. Mas o time soube se posicionar bem, soube criar, respeitar o Palmeiras, e ganhou o jogo.

Na opinião do comandante tricolor, o desinteresse do Palmeiras com a partida não facilitou as coisas para o time carioca, muito pelo contrário.

– É desconfortável. Até porque o adversário joga tranquilo. O próprio primeiro gol, se tivesse valendo alguma coisa, ele não ia chutar daquela maneira. Ele soltou a perna e a bola entrou no ângulo. Não dá para escolher adversário. É duro demais. Se fosse contra um time que disputa alguma coisa podia até ser melhor porque ele sairia para o jogo.

Com maior volume de jogo nos primeiros 45 minutos, o Fluminense se cansou de desperdiçar oportunidades de gol. Para Muricy Ramalho, a ansiedade foi o principal adversário tricolor diante dos palmeirenses e coube ao jovem Tartá demonstrar tranquilidade para definir a partida.

– Conversei muito no intervalo e disse que as coisas tinham que acontecer naturalmente. Não podia ser naquela loucura. Estávamos forçando muito. Era preciso ter calma. Uma hora a bola ia ter que entrar, mas era preciso estar consciente disso, de que era preciso ter calma no último movimento, como o Tartá teve.

Sobre a postura da torcida do Palmeiras, que cobrou durante toda a partida que sua equipe saísse derrotada, o treinador repetiu as palavras do último domingo, diante da mesma atitude dos são-paulinos.

– Isso é rivalidade. Temos que respeitar e fazer o nosso trabalho.

Fonte: Globo Esportes

Bebê é abandonado perto de praça em Higienópolis

012450331-ex00Um recém-nascido foi encontrado abandonado dentro de uma bolsa feminina, por volta da 0h30 de ontem, em um ponto de táxi na altura do número 874 da Rua Piauí, em Higienópolis, região central de São Paulo.

Pedestres ouviram o choro de uma criança vindo de dentro de uma bolsa e chamaram a polícia. Ao chegar ao local, o soldado da PM Guilherme Thiago da Silva, de 32 anos, abriu o zíper e encontrou o recém-nascido enrolado em uma camiseta branca, ainda com o cordão umbilical.

O bebê foi levado para o Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, onde foi “batizado” de Gabriel. Segundo os médicos, o menino tinha no máximo quatro horas de vida quando foi encontrado. A PM fez buscas na região para tentar achar a mãe, mas ela não foi localizada. O caso foi registrado no 4.º Distrito Policial, na Consolação. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Fonte: Estadão

Só Polícia Civil já apreendeu 13 toneladas de maconha no Complexo do Alemão

3ff69054352889bc44f49c2be83deSó a Polícia Civil apreendeu neste domingo, no Complexo do Alemão, cerca de 13 toneladas de maconha, 200 quilos de cocaína, 10 quilos de crack e aproximadamente 500 frascos de lança-perfume, além de 10 mil munições de vários calibres, mais de 50 coletes à prova de balas, nove metralhadoras .30, mais de 10 balanças e uma prensa. As polícias militar e federal também fizeram grandes apreensões de drogas e armas ao longo do dia na comunidade. O balanço total das apreensões ainda não foi fechado.

Policiais federais que participam das operações de combate ao tráfico no Complexo do Alemão apreenderam na tarde deste domingo quatro fuzis de assalto, 20 pistolas 9mm, grande quantidade de maconha e cocaína. Os federais também localizaram numa casa usada pelos chefes do tráfico do Morro do Alemão, R$ 40 mil em dinheiro. A cúpula da segurança têm informações de que na fuga da Vila Cruzeiro para o Alemão, os bandidos transportaram uma quantia equivalente a R$ 2 milhões, em dólares e reais. O dinheiro foi levado em sacos dentro de uma caminhonete usada para transportar os bandidos da parte baixa da Vila Cruzeiro até o alto, numa região de mata.

Imagens dos bandidos fugindo no veículo foram registradas por um cinegrafista da TV Globo de dentro de um helicóptero da emissora na última quarta-feira, quando policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) – com ajuda de blindados da Marinha – tomaram a favela.

A informação de que o tráfico fugiu levando parte do dinheiro do movimento de venda de drogas dos últimos dias foi interceptada por militares e policiais que monitoram a comunicação dos criminosos. Os agentes de Inteligência estão trabalhando no núcleo central de operações, no prédio da Secretaria de Segurança. Além do dinheiro, os bandidos fugiram transportando armas, drogas e munição.

Fonte: O Globo