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Leitora denuncia mau atendimento no Hospital Regional de Salgueiro

reclaDenúncias de mau atendimento no Hospital Regional de Salgueiro já se tornaram comuns. Sem um salário mínimo digno de conseguir receber socorro médico em unidades particulares, os cidadãos precisam dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), mas muitas vezes são humilhados, maltratados e desmoralizados nos hospitais públicos. Dirigir-se para um hospital do governo não significa necessariamente que será atendido. As pessoas também precisam torcer para que os vigilantes, enfermeiras e até médicos estejam de bom humor quando chegarem aos estabelecimentos médicos.

A leitora do blog de Alvinho Patriota, Nataly Paulina, é salgueirense e precisou levar a irmã para o Hospital Regional na madrugada deste sábado (12) para domingo. Ficou revoltada com o atendimento que recebeu, com o descaso do serviço público em Salgueiro. “Venho através deste espaço, fazer um desabafo… Como eu tem várias pessoas hoje insatisfeitas com o atendimento público (que deixa muito a desejar…). Em particular com o atendimento do Hospital Regional de Salgueiro… Tive que levar minha irmã pra ganhar bebê na madrugada do sábado para o domingo, e minha indignação foi imensa diante de tanto descaso com as pessoas… As enfermeiras estão sempre mal- humoradas, tratando a gente com toda irritação”, inicia.

Segundo Nataly o descaso com as pacientes chegou ao ponto de uma das gestantes dá à luz filho no meio do corredor do Hospital Inácio de Sá, sem ajuda das enfermeiras. “O descaso foi tão grande e de tal maneira, que umas das meninas que estavam na ala obstétrica, teve sua filha sem ajuda de nenhuma delas (enfermeiras) na sala de espera amparada apenas pela sua mãe, e quase que a criança cai no chão. Não cheguei a registrar o momento com fotos ou vídeo, por que tive que sair do corredor […], mas sei o nome completo da garota… E como desculpa, elas ficaram dizendo que ela tinha feito todos os exercícios para o parto normal, o que facilitou e acelerou…, mas o que realmente aconteceu foi que quando a mãe da garota foi chamá-las, elas não foram, era madrugada, elas queriam descansar um pouco no repouso da enfermagem”, aponta.

Prosseguindo o relato indignado a cidadã denúncia que até o médico de plantão não estava querendo atender os pacientes naquela madrugada. “Pra piorar, o médico de plantão também estava de má vontade, e como minha irmã estava sofrendo muito, mas calada, sem escândalos, eu tive que como diz o ditado, ‘soltar o verbo’, isso depois de quase quatro horas depois que chegarmos, por que elas não queriam chamar o médico […] Ameacei tirá-la dali, mas elas não deixaram… nos convenceram a ficar. Mas quando o médico veio, disse que ficássemos a vontade pra ir onde achássemos melhor… Me criticou por eu ter reclamado e cheguei a discutir com ele de certa forma. Depois de um mal estar gerado, ele resolveu fazer realmente alguma coisa, e foi fazer a cirurgia delas, mas como pagamento por ter irritado ele falando a verdade, minha irmã foi a última”, reclama.

Para terminar o comentário a leitora demonstra toda a insatisfação com o serviço público e com tom de revolta pede uma solução. “Eu quero é dar um grito contra toda essa falta de humanidade, de sensibilidade, e principalmente de profissionalismo. Todos eles acham que pobre é ignorante e leigo, mas estão enganados… Não somos animais qualquer! Merecemos respeito, pagamos por esses serviços com impostos ao governo. Chega! Alguém precisa falar, alguém precisa protestar, e esse alguém, sou eu e você que passa por isso, por esse tipo de humilhação e descaso público”, finaliza.

O blog de Alvinho Patriota não se posiciona a favor ou contra qualquer parte envolvida no caso. Fica o espaço aberto para a diretoria do Hospital Regional de Salgueiro manifestar-se sobre o caso. A resposta para as denúncias podem ser enviadas através do e-mail blogdealvinho@hotmail.com.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes

11 comentários sobre “Leitora denuncia mau atendimento no Hospital Regional de Salgueiro

  1. aline e jesus

    Meu filho passou a noite com febre e vomitando muito!Pela manha eu o levei para o posto médico de Entroncamento, chegando lá, falei com a mulher que marca as fichas pra DR. Fernando ela me disse que já tinha muitas pessoas pra consultar. Ela me falou espera ele chegar e você fala com ele, quando o Dr. Fernando chegou, eu falei, mas ele nem parou p/ ouvir o que eu estava falando e ainda disse que não era caso para ele resolver e sim pra médico de criança.
    O meu filho ainda vomitou no posto e mesmo assim mesmo ele não consultou. Se ele não é capaz de consultar uma criança o que ele ta fazendo em um posto de saúde. Quando eu cheguei em Itapecuru-Mirim,o médico olhou o grau que ele estava de febre que era de 38 graus,e passou o dia internado.
    Ass.: Aline de Jesus.

  2. Rafaela Santos

    esses pessoas que fala mal do hospital vão la se colar no lugar de todos ..vcs falando demais é fácil falar difícel é ser eles. vão pra fora procurar socorro em outro lugar pra ver se vcs vão ser bem atendido como no hospital de salgueiro digo isso pq ja precisei to atendimento de la , atendimento de EMERGENCIA e fui bem atendida foi feito minha transferencia e quando cheguei em recife simplesmente tive q esperar a boa vantade deles me colocar num leito se não fosse um medico ligar pedindo um favor a seu colega , mas pessoa querem fazer o hospital de posto de saúde PSF ,vcs maldosos aprenda a olhar o lado bom não so o lado ruim e procurem se informa da coisas direito ,pq eu fui transferida em um ambulancia muito melhor do que a desses municipios q diz o povo não ter medico todos os dias e nem por isso vcs denuncia eu sou uma pessoa q fico indignada em ver tanta injustiça com o hospital …

  3. Gislaine Vr

    A Nataly, ñ mentiu…ñ foi no meio do corredor foi na sala de espera só q no chão….sou prima da gestante de moreilândia, e ela me contou a dita história, fiquei muito irritada com a cituação, infelismente ñ é de hj q esses casos vem acontecendo na saúde púlblica, mas se fisermos como a nataly e ñ como a minha prima q se calou diante do fato, tenho certeza q isso vai mudar….chega de ficarmos calados!vamos buscar nossos direitos! medo é palavra de fraco…. fala tua voz tem vez!!
    ………Obs:quanto aos exercicios, ela tinha mais era q praticar qem ia parir era ela,portanto era obrigação de uma proficional ao lado dela além da mãe lógico.

  4. Emerson

    Bom dia a todos os ilustres leitores e agradecendo desde já o espaço sempre aberto po Alvinho Patriota , espaço este democrático o qual nos coloca sempre bem informados. Venho aqui me defender da situação exposta acima(denuncia? )pois sou o médico a que a referida “DENUNCIANTE” SE REFERE, e lendo o relato me indignei com o exagero de fatos citados, os quais nunca participei, e repudio os que tratam as nossas gestantes de tal forma, sou profissional da saúde há mais ou menos 12 anos , professor de 2 faculdades de medicina na região do Cariri(FMJ e UFC),onde fui homenageado por algumas turmas, inclusive no plantão do Sábado e do Domingo tinham 2 ex alunas minhas de plantão comigo no quadro do hospital,fiz minha faculdade(graduação) em Maceió e minha residência médica no Recife no CISAM-UPE, instituições essas que prezam pela humanização no atendimento a gestantes,sou especialista em colposcopia pelo \HC Recife e nunca tinha acontecido o que acabei de ler nessa “DENUNCIA”. confesso que no início fiquei deprimido com essa declaração ,mas depois me coloquei na real situação do dia a dia do nosso país que, não por culpa da população, encontra-se em abundante desconhecimento de informação. A gestante em questão chegou ao nosso serviço com quadro dor tipo cólicas leves , característica do início do trabalho de parto porém com dilatação do colo de 3 cm, vitalidade fetal preservada e, pela minha avaliação, com condições favoráveis ao parto natural,a gestante em questão poderia ter ido a casa dela e ter retornado p\ manhã tendo em vista que era a fase inicial de trabalho de trabalho de parto o qual poderia durar algumas horas ,porém fiz o internamento para qe não haja o desgaste do deslocamento e para que eu a acompanhasse com pelo menos 2 a 3 auscultas durante o internamento e aguardei a evolução do trabalho de parto, geralmente quando a dilatação do colo ultrapassa 5 cm a progressão evolue em torno de 1 cm a cada hora ou hora e meia, porém a acompanhante “a senhora Nataly” não ficou satisfeita e queria cesárea a toda custo e inclusive chegou a relatar que iria tirar a gestante para uma outra unidade particular ,o qual não fui contra , haja vista a liberdade de ir e vir do cidadão, não estou ali para prender a gestante e sim oferecer o serviço disponível, mas logo em seguida ela me disse que a gestante estava com dor e sofrendo e que ninguém fazia NADA, o que eu fiz foi explicar que era a fase inicial de trabalho de parto e que as dores eram comuns , porém até então não havia indicaçõa de cesariana , tendo em vista ela não estar em trabalho de o parto franco e que eu gostaria que ficasse com ela uma acompanhante mais experiente e que entedesse de evolução do parto ,pois a gestante estava ficando insegura com a ansiedade da acompanhante , a qual com certeza não estava adaptada com o dia dia das ocorrencias médicas, e ainda expliquei que não tinha como ela ter dado aluz ainda tendo em vista a evolução natural do parto que era de 1 cm a cada hora, lembrando que a dilatação para que haja o parto é de 10 cm., e duas a tres horas depois depois ela ja cobrava porque não tinha nascido ainda ,o que angustiava ainda mais a gestante, me recordo ainda que tinha uma moça (2ª pessoa)acompanhando a gestante e o qual era mais orientada e paciente que concordava sempre com nossas orientações e procurava sempre acalmar a gestante ao contrário da Nataly. Bem na madrugada de sábado para o domingo tinhamos algumas gestantes internadas em trab. de parto e inclusive uma de Moreilandia-PE que evolui muito rápido , eu tinha examinado e constatei que ela se encontrava com 6 cm o boa vitalidade fetal , porém a mesma evoluiu muito rápido e realmente nasceu sem conseguir chegar a mesa de parto ,mas não no corredor como citado, fenômeno conhecido pela obstetrícia como “parto precipitado”, o qual ocorre em menos de 4 horas de trabalho de parto,eu mesmo já fiz muitos parto na rua e em carros , onde não havia tempo de chegar a maternidade, fato que todos ja devem ter escutado, entretanto não ocorreu sem assistencia , a técnica de enfermagem me chamou e eu atendi a getante , porém não deu tempo de chagar a mesa de parto e em nenhum momento eu fui de má vontade como foi citado , pois pra mim é um prazer imensurável participar do momento que é um milagre de Deus ,o nascimento de uma vida. A citação de que a gestante fazia exercícios para ter um parto mais rápido foi da acompanhante da gestante e não nossa e a atidude de filmar a gestante tendo um parto teria sido recriminada por todos pois não se pode filmar procedimentos médicos sem autorização do paciente e nem divulgar publicamente, pois é CRIME até ter essa idéia e se a getante for de menor não poderia ser exposta. Voltando ao caso da irmã de Nataly, reavaliei a situação pela manhã umas 6:30 a 7:00h junto com outra grávida que chegou de madrugada porém com pouca evolução do trabalho de parto e com uma altura de útero muito grande , indiquei a cesárea e chamei o anestesista de plantão para resolvermos as duas cirurgias , contudo na medicina devemos avaliar as que são mais urgentes, como a irmã de Nataly estava em trabalho de parto mais brando sem risco de complicações indiquei primeiro a gestante com o bebê supostamente GRANDE pois fiquei cauteloso, com objetivo de evitar uma rotura uterina(útero estourar)risco presente quando a gestante tem fetos com macrossomia(GRANDE DEMAIS)e operei primeiro a outra devido a isso e não pela acompanhante ter se irritado no plantão, fato que jamais poderia acontecer tendo em vista a ética profissional e os princípios éticos envolvidos nesse caso. As duas paciente estão bem com seus respecticvos bebês ,não houve nenhuma reclamação delas , dei os parabéns e ainda fui abordado pela 2ª pessoa que estava com Nataly pela manha e me agradeceu e pediu desculpas pela outra acompanhante , fato que jamais me irritou tendo em vista a falta de conhecimento de evolução de trabalho de parto da acompanhante , o que não é crime , me defendo ainda da acusação de médico insatisfeito , pois quando escolhi minha árdua especialidade foi devido a pensar que poderia ajudar cada vez mais nesse momento difícil que é dar LUZ, momento esse que deveria ser respeitado e acompanhado por pessoas que conheçam o processo de evolução. Vim trabalhar em Salgueiro – PE, pois fui aprovado em concurso público estadual, e a primeira orientação que recebemos da direção foi que prezavam pela humanização do parto, fato esse que nos dá ânimo de viajar de Juazeiro do Norte – CE para Salguero-PE nos “finais de semana” para prestarmos assistência a população . espero que o relato de Nataly não traga nenhum consequencia ou constargimento ao meu trabalho ou de calunia ou difamação pois terei de acionar meus advogados para avaliar tal situação , pois não é admitido que uma pessoa sem conhecimento de causa refira tanta situação , tendo em vista a impaciencia de acompanhar um trabalho de parto pela madrugada por comodidade própria. Um abraço a todos e reforço aqui minha estima e admiração por espaços democráticos que exaltam liberdede de expressão.

  5. arnaldo luciano de alencar

    O problema do atendimento em hospitais publicos,em todo o ESTADO é um só à muito tempo que a SAÚDE está doente,médicos ganhando muito mal,falta de remédios,ambulâncias(veja o caso de salgueiro,a prefeitura é a unica no estado que não tem uma ambulância),ano que vem a coisa melhora,pois é ano de ELEIÇÃO.

  6. cacau

    Então querida Adriana Sá o que me diz aliás diz ao povo do que houve nesse caso da mulher grávida esclarece ao povo o serviço que você mesmo garante que é equipe e competência xiiiiiiii ta longe disso o poder legislativo vai desse a ripa na reunião se depender do povo

  7. Adriana Sá

    O Hospital Regional Inácio de Sá, tem uma equipe de profissionais muito competente, conta como em qualquer outro serviço, com algumas dificuldades, como o quantitativo de funcionários para cobrir uma demanda crescente de atendimentos, não é obrigação deste serviço, fazer consultas, a equipe que lá se encontra é própria para atendimento de URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, o que de fato a população até desconhece, seria mais sério e resolutivo procurar a Direção do Hospital, que recebe a todos sem distinção, sabe escutar e de fato nunca negligencia a Atenção aqueles que precisam deste serviço, pessoas maldosas e sem informação deveriam procurar primeiro conhecer o serviço, e não divulgar o que desconhece, logo que garanto, este hospital conta com uma equipe técnica competente pronta a atender muitas vezes até aquilo que de fato não lhe é obrigatório.

  8. cacau

    Caros colegas e usuários do Sus acho que a solução é demitir desde a direção até alguns medicos insatisfeito que estão lá o poder legislativo tem que tomar uma providencia e já abraços e que Deus proteja nós que precisamos desses serviços e daquele hospital.

  9. Elisabeth

    O relato acima em nada contribuirá para a solução de problemas no HRS, no alto de toda sua empafia, arrogancia e ciclo de inimizades que a atual direção goza entre a grande maioria dos profissionais de saude que trabalham naquele nosocomio, nenhum funcionario tem prazer em trabalhar. A perseguição aos funcionarios, medicos, e ate vigilantes é a norma maior da casa.

  10. João Augusto Duarte de Moraes

    Esse descaso no atendimento por parte de médicos e alguns (não todos) funcionários já um fato corriqueiro naquela unidade de saúde, tá mais do que na hora das autoridades competentes(?) tomar as providências.