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Com alta do mínimo seguro-desemprego tem reajuste

Desde o início do ano, quem for dispensado do emprego sem justa causa poderá contar com valores maiores do seguro-desemprego.

Isso porque, por conta da alteração no valor do salário mínimo, que agora é de R$ 540, o Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador), por meio da Resolução 658, alterou os valores a serem recebidos no seguro-desemprego, que sofreu reajuste de 5,8824%.

Assim, o novo cálculo considera três faixas salariais: de até R$ 891,40, de R$ 891,41 a R$ 1.485,83 e acima de R$ 1.485,83.

No primeiro caso, o valor da parcela será o resultado da média dos três últimos salários anteriores à dispensa multiplicado por 0,8.

Para quem se encontra na segunda faixa salarial, contudo, o cálculo é diferente. Aqui o valor da parcela será a soma da média dos três últimos salários anteriores à dispensa multiplicada por 0,8 (até o limite de R$ 891,40) com o excedente multiplicado por 0,5.

Para o terceiro caso, de acordo com o Codefat, o valor da parcela será, invariavelmente, de R$ 1.010,34.

Fonte: Correio do Estado

Seguro de vida deve ficar até 15% mais barato

segurosA Superintendência de Seguros Privados (Susep) e a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) lançaram ontem a primeira tábua atuarial brasileira, a BR-EMS – usada para apontar a expectativa de vida e a mortalidade da população. Com a nova referência, os preços do novos contratos de seguro de vida poderão cair até 15% nos próximos meses, estima o presidente da Comissão Atuarial da Fenaprevi, Jair Lacerda.

Para os clientes que já têm seguros de vida, a nova regra não vai alterar o valor dos pagamentos.Atualmente, as seguradoras brasileiras aplicam a tábua americana, tanto para calcular as contribuições dos brasileiros à previdência privada e ao seguro de vida. No caso da previdência, não haverá impactos significativos porque a tábua utilizada é mais recente, de 2000 (a AT 2000), e o mercado brasileiro ainda aplica um ajuste de 10%.

– Para os homens, o ajuste que praticamos estava correto e refletia a nossa expectativa de vida. Para as mulheres, há uma pequena diferença, mas que não deverá impactar os custos – afirma Lacerda.

No caso dos seguros de vida, há uma diferença significativa. As seguradoras do país hoje usam uma tábua americana da década de 80. O resultado é que a expectativa de vida é menor e, dessa forma, o preço dos seguros é maior. Um homem de 40 anos, por exemplo, que contrata um seguro de vida, pela base americana, tem expectativa de falecer nos próximos 33,55 anos. Com a tábua brasileira, a expectativa é que viva mais 40,5 anos, uma diferença de sete anos. – Como a probabilidade de falecer num período recente é menor, o custo do seguro cai – explica o presidente da comissão.

Fonte: Zero Hora