O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse neste sábado (22) que a prioridade agora na região serrana do Estado do Rio de Janeiro é estruturar o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) regional. Segundo ele, o serviço não será apenas para este período emergencial. Além das 14 ambulâncias que estão sendo usadas, mais 20 chegarão à região na próxima semana. O governo investiu R$ 3,5 milhões na compra dos veículos.
– Vamos estruturar o Samu regional permanente. Conversei sobre isso hoje com os prefeitos de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. Nós temos ambulâncias que já estão aqui na região serrana em situação emergencial e helicóptero para resgate. Passada esta primeira etapa, teremos 20 ambulâncias instaladas permanentemente na serra fluminense.
O ministro anunciou também a abertura de 48 leitos para internação no hospital municipal Raul Sertã, em Nova Friburgo. Segundo ele, a prioridade neste primeiro momento será receber pacientes que estão em unidades federais no Rio.
Alexandre Padilha disse ainda que vai levar 22 profissionais dos hospitais federais do Rio de Janeiro , capacitados para atendimento na área da saúde mental, para apoiar nos abrigos da região serrana. Ele disse que pretende montar uma equipe permanente de médicos e enfermeiros para atendimento aos desabrigados.
O ministro quer ampliar os canis dos municípios de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis, em parceria com as ONGs, e anunciou que cinco mil novas doses de vacina antirrábica chegarão à região na próxima semana.
– A nossa preocupação é garantir a vacinação antitetânica, orientar a população a tomar cuidado com a utilização da água na região, sobre animais peçonhentos, sobre a importância da vacina antirrábica e do risco de leptospirose.
O ministro disse ainda que antecipou todo o teto dos municípios em um investimento de R$ 9 milhões e R$ 1,5 para o teto da vigilância com ações de prevenção.
Ele aguarda um relatório da Marinha para avaliar a desativação do hospital de campanha, já que, há cinco dias, os médicos não atendem pacientes graves.
Fonte: R7