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Ações do PanAmericano disparam 16,3% na Bovespa

banco_panamericano_11As ações preferenciais do banco PanAmericano disparam 16,28% no pregão desta quarta-feira da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). O papel é negociado por R$ 6,08 às 11h44 (hora de Brasília), com um forte volume financeiro de R$ 44,1 milhões, superior ao giro com ações de grandes bancos, como Itaú e Banco do Brasil.

No mesmo horário, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra leve baixa de 0,05%, pelo índice Ibovespa.

O BTG Pactual e o grupo Silvio Santos anunciaram acordo nesta semana para a venda do banco PanAmericano por R$ 450 milhões. Essa instituição financeira tem um rombo de R$ 4 bilhões e passava por uma situação dramática –corria o risco de faltar recursos para operar até o final da semana.

Fonte: Folha Online

BTG paga R$ 450 milhões por ações

uploads_554672418Por R$ 450 milhões, o Banco BTG Pactual fechou acordo para a aquisição da totalidade de ações do Grupo Silvio Santos no Banco PanAmericano S.A. Com o acordo, o BTG Pactual passa a ter 37,64% da instituição, com 51% das ações ordinárias e 21,97% das preferenciais.

Assim que aprovada pelo Banco Central, o BTG Pactual irá fazer oferta pública para compra de ações preferenciais e ordinárias. Segundo nota do PanAmericano à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o valor da ação ordinária terá o mesmo preço de uma preferencial, ou seja, R$ 4,89 por ação, na data de conclusão do negócio.

Em 2010, após a descoberta de um déficit contábil de R$ 2,5 bilhões no PanAmericano, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), entidade privada com participação de bancos públicos e privados do país, fez empréstimo a instituição, ficando com as empresas do grupo Silvio Santos como garantia.

Ontem, após o fechamento da venda do PanAmericano, o empresário afirmou que não deve mais nada ao FGC, que concedeu o empréstimo. “Agora, estou livre. A televisão que alguém queria comprar não está mais à venda”.

De acordo com nota do Pactual, a Caixa Econômica Federal, que tem 49% do total das ações ordinárias do PanAmericano e 36,56% no capital total, reiterou seu compromisso de manutenção da parceria estratégica com o banco, por meio de um acordo de cooperação.

O patrimônio do PanAmericano hoje é de aproximadamente R$ 7,3 bilhões e o do Banco BTG Pactual, de R$ 5,6 bilhões. José Luiz Acar Pedro será o novo presidente do PanAmericano, que terá atuação independente do BTG Pactual.

Fonte: Agência Brasil

Caixa pode assumir novo rombo de R$ 1,5 bilhão no Panamericano

banco_panamericano_11Um novo rombo de R$ 1,5 bilhão no banco Panamericano, descoberto recentemente, leva mais preocupção à Caixa Econômica Federal. Oficialmente, a CEF já faz parte da gestão do banco e pode ter de assumir parte do prejuízo.

Porém, o governo acredita que a estatal não terá de arcar com o rombo, tendo como solução vender a participação do Grupo Silvio Santos no Panamericano. Outra opção seria reduzir o patrimônio do banco de R$ 1,6 bilhão para cobrir o novo prejuízo. Neste caso, o banco estaria indo de encontro com as regras do Banco Central, que pode vir a determinar um prazo para reenquadramento da empresa.

O primeiro rombo no Panamericano, de R$ 2,5 bilhões, foi descoberto no mês de junho de 2010, depois que a CEF finalizou a compra de 35% da capital do banco, que tem como sócio o apresentador e empresário Silvio Santos.

Fonte> SRZD

Socorro ao Panamericano foi o maior já feito a banco em operação, diz FGC

banco-panamericanoA operação de socorro ao Banco Panamericano, de R$ 2,5 bilhões, foi a maior já feita pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) a um banco em operação. Em 1995, o fundo fez aporte de US$ 3 bilhões no Bamerindus, mas o banco já havia sofrido intervenção do Banco Central. “Fizemos isso para preservar o banco e evitar um efeito perverso no sistema financeiro”, diz o presidente do conselho do FGC, Gabriel Jorge Ferreira.

No caso do Panamericano, a operação foi inédita, pois contou com garantias das empresas de Silvio Santos que podem ser executadas. No caso do Bamerindus, o FGC não recebeu nenhum centavo de volta do dinheiro que aportou. Como tem essas garantias dadas pelas companhias do empresário, Ferreira diz que o fundo espera receber tudo o que aportou de volta. Na falta de pagamento, o fundo tem a opção de executar essas garantias, vendendo ativos ao mercado.

O Banco Santos foi o último banco que contou com injeção de dinheiro do FGC, mas em escala bem menor que o Panamericano. Em 2004, quando o banco de Edemar Cid Ferreira sofreu intervenção do BC, foram colocados R$ 16 milhões.

O FGC foi criado no meio da crise do México em 1995, para resgatar bancos problemáticos. Em meio aos problemas de solvência de bancos como Bamerindus e Nacional, o governo sentiu necessidade de criar um mecanismo de garantias de depósitos e trazer maior tranquilidade ao sistema financeiro.

O FGC é uma entidade privada, sem fins lucrativos e que recebe contribuições obrigatórias de todos as instituições financeiras que operam no País. “Não há dinheiro público”, diz Ferreira. O fundo tem patrimônio de R$ 28 bilhões, equivalente a 3% do passivo do sistema no Brasil. Nos Estados Unidos, o FDIC, como é chamado o fundo garantidor lá, tem atuação bem diferente e é mantido apenas com dinheiro do governo.

Fonte: Agência Estado