orfãos

Brasileiros se candidatam à adoção de crianças haitianas

ofaoA embaixada do Haiti em Brasília informou que, desde o terremoto que atingiu o país no dia 12, já recebeu mais de 300 pedidos de brasileiros interessados em adotar crianças haitianas, mas a representação diz não ter condições de dar continuidade aos processos.

As pessoas que procuram a embaixada são orientadas a mandar um e-mail com dados pessoais para que os pedidos sejam encaminhados, quando a situação no país se acalmar.

Ontem, as Nações Unidas e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República passaram recomendações para que se evite a adoção de crianças haitianas neste momento.

O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) fez a mesma recomendação. O órgão está trabalhando na identificação de crianças desacompanhadas nas ruas de Porto Príncipe e afirmou que a “adoção internacional deve ser o último recurso”.

“A posição do Unicef sempre foi a de que, qualquer que seja a situação humanitária, a reunificação familiar deve ser favorecida”, disse a porta-voz do Unicef, Veronique Taveau.

“Se os pais morreram ou estão desaparecidos, devem ser feitos esforços para reunir a criança ao restante de sua família, incluindo avós. Uma criança deve permanecer, na medida do possível, no seu país de nascimento”, afirma. “O último recurso é a adoção interpaíses”, disse ela.

Fonte: G1

EUA permitem ingresso de órfãos do Haiti

ofaoOs Estados Unidos anunciaram que autorizarão o ingresso de órfãos do Haiti em seu país para que recebam os cuidados necessários após o terremoto devastador da semana passada.

“Embora nos concentremos na reunificação familiar no Haiti, estamos autorizando (…) que os órfãos que estejam em situação regular para a adoção nos Estados Unidos, recebam os cuidados de que necessitam aqui,” disse a secretária de Segurança Interior, Janet Napolitano.

Entretanto, Napolitano esclareceu que os Estados Unidos não abrirão suas portas para todos os órfãos do Haiti.

A medida se destina “àqueles legalmente confirmados como órfãos para serem adotados em outros países pelo governo do Haiti e que estavam no processo de adoção por famílias norte-americanas”.

Fonte: AFP Paris