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Marina anuncia saída do PV e diz que é hora de ser ‘sonhático’

7711marina620A ex-presidenciável Marina Silva anunciou nesta quinta-feira, em ato público, sua saída do PV e afirmou que é preciso haver um grande debate nacional sobre o futuro do país.

“Não é hora de ser pragmático, é hora de ser sonhático e de agir pelos nossos sonhos”, afirmou a ex-senadora durante o seu discurso no evento.

“É essa a causa que nos move e nos faz reconhecer que o propósito de levar adiante por meio do PV, na forma em que foi estruturado, não foi possível. Vamos nos reencontrar com nosso potencial para mudar o que precisa ser mudado e preservar o que precisa ser preservado”, disse.

Ela negou ser uma saída pragmática, com olhos postos no calendário eleitoral. “O que está sendo feita é uma tentativa de botar remendo novo em roupa velha. Não tem nada de messianismo, é enxergar a realidade. Messianismo é negar a realidade e achar que ela vai se transformar com um passe de mágica. Ainda que o calendário seja importante, ele é parte de uma trajetória, é um ponto em uma reta. Não cabe orientar nossa ação de eleição em eleição. Ele é parte, não é o todo.”

“Nosso debate não pode ser 2014. Quando me perguntam: E aí 2014? Eu digo não sei, estou sendo sincera. Para mim a política é um processo vivo, nasce da relação entre os agentes políticos, não é fruto de engendramentos a priori, onde as pessoas ficam na cadeira cativa de candidatos, atitudes, tudo já direcionado para o próximo passo político. Também estou pensando qual é a melhor forma de contribuir para a construção do mundo que queremos.”

Marina também falou sobre sua eventual candidatura em 2014. “Vou dizer a priori que não sou? Se digo que não sei, não posso dizer que não sou. Mas digo com certeza que esse projeto de uma nova forma de fazer política esteja tão forte e poderoso que tenha um candidato à altura. Se for outro que não eu, e espero que não seja, pode contar com o meu voto. Agora é a hora de ir mais fundo, a hora da verdade para nós e para a sociedade.”

A ex-senadora destacou que os partidos continuam sendo importantes. “Sabemos de sua importância, de seu papel, mas não podemos fechar os olhos para seus desvios. Devemos exigir que saiam de suas velhas práticas e acordem para o presente. Espero que esse movimento possa ajudar nessa transformação. Quando me perguntam o que vou fazer com os 20 milhões de votos, eu dizia que os votos não são meus. Não é uma herança, é um legado.”

Marina afirmou ainda que as políticas sociais e econômicas que estão dando certo “devem ser mantidas sem medo de dar crédito ao Fernando Henrique [Cardoso], Itamar [Franco], que já não está entre nós, ao ex-presidente Lula e à presidente Dilma”.

“A gente começa os processos com grandes ideais, o problema é que a gente põe o ideal na popa, como um efeito, um adorno. O ideal tem que estar na proa, a nos guiar. Não é um símbolo. Símbolo é coisa morta, usada por qualquer um de acordo com seus interesses. O ideal tem que estar dentro de nós, a nos mover.”

Fonte: Correa Neto

Marina sai e Xavier entrega cargos

12086978mO núncio de saída da ex-senadora Marina Silva do PV, previsto para hoje, em São Paulo, vai provocar uma reviravolta entre os verdes de Pernambuco. Principal nome do partido no estado, Sérgio Xavier permanecerá na legenda que ajudou a fundar, mas deve adotar dois gestos de apoio à ex-presidenciável que teve quase 20 milhões de votos em 2010. Ele vai entregar o cargo de presidente estadual e colocar a Secretaria estadual de Meio Ambiente à disposição do governador Eduardo Campos (PSB). O argumento é que Eduardo fez uma aliança com o PV em virtude da plataforma que Marina deu visibilidade no ano passado.

Sérgio Xavier viajou ontem a São Paulo ao lado do ex-deputado Roberto Leandro e da médica Renê Patriota, ex-candidata ao Senado. Eles vão participar do “Encontro Por uma Nova Política” ao lado de Marina e prestar solidariedade à ex-presidenciável no ato de desfiliação. “Sérgio está solidário à ex-senadora neste momento. Ele vai manter o gesto de resistência interna, permanecendo no PV, mas vai entregar a presidência e colocar o cargo de secretário à disposição”, disse Roberto Leandro.

De acordo com Roberto Leandro, o cargo de presidente pertence ao PV, cuja cúpula nacional está em desacordo com os rumos partidários defendidos por Sérgio, enquanto o de secretário ao governo do estado. “O governador fez uma aliança com um partido que teve Marina como candidata. Colocar o cargo à disposição é uma questão de ética”, declarou o ex-deputado, que participou de uma reunião com os fundadores do PV. “O presidente estadual do PV no Rio de Janeiro, Alfredo Sirkis, também vai entregar o cargo, mas não vai se desfiliar agora”, declarou.

Roberto Leandro afirmou que a intenção de Marina não é lançar um partido de imediato, como fez o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que saiu do DEM e tenta criar o PSD. “Os parlamentares não devem deixar o PV porque podem perder o mandato. Mas eles vão construir uma resistência interna. Sérgio Xavier não vai deixar o PV imediatamente porque ele é o principal quadro do partido e nosso candidato a prefeito.

Fonte: Diario de Pernambuco

Marina Silva diz que Palocci precisa ser investigado

22_mhb_pais_marina_silva2A ex-senadora Marina Silva defendeu que o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci seja investigado pelas denúncias de enriquecimento ilícito. A ex-ministra se mostrou preocupada com a falta de um integrante do governo que cuide das demandas políticas, além das gerenciais. Para Marina, Palocci demorou demais para dar explicações sobre seu patrimônio, causando um prejuízo político para o governo. Por isso, na opinião dela, a saída dele era inevitável. Marina afirmou que espera que interesses políticos não atrapalhem interesses estratégicos do Brasil.

A ex-senadora disse, ainda, estar preocupada com a ausência de um integrante do governo para que possa fazer uma gestão política.

– Com a saída do ministro José Dirceu, que era uma figura política importante do PT, entrou a Dilma, que tem perfil gerencial, mas não tivemos problemas de liderança política, porque Lula é uma liderança política. Nesse caso, a Dilma tem um perfil gerencial e a chefe da Casa Civil agora tem um perfil gerencial. Então, tem que haver uma conexão urgente com a dimensão da política, da boa política, que é fundamental para liderar o Brasil – disse Marina, após dar uma palestra sobre sustentabilidade em São Paulo.

A ex-senadora não respondeu se o vice-presidente Michel Temer pode fazer esse papel de articulador e alfinetou o peemedebista. Na opinião da ex-candidata à presidência da República, Temer pode se inspirar no papel do ex-vice-presidente José Alencar que, na opinião de Marina, foi um ponto de equilíbrio na gestão de Lula.

A ex-senadora lembrou que durante a campanha presidencial ela já demonstrava preocupação com a composição da chapa da presidente Dilma Rousseff.

Fonte: O Globo

Polêmica com Aldo une PV em torno de Marina

11896806mO ataque do deputado Aldo Rebelo (PC do B) à ex-senadora Marina Silva (PV-AC), na quinta-feira, representou para ela um duplo benefício. De um lado garantiu seu retorno aos holofotes no debate sobre o projeto do Código Florestal, tema que ela explorou bem na campanha do ano passado, da qual saiu em terceiro lugar, com 19,6 milhões de votos. De outro, levou o PV, ainda que com um certo atraso, a se unir em sua defesa, esquecendo temporariamente a disputa interna e o clima de hostilidade a que ela vinha sendo submetida.

A situação de Marina no PV é nebulosa, no mínimo. Após semanas de pregação pelo Brasil, tentando mobilizar setores da militância verde em defesa da realização de convenções e eleições partidárias, ela não obteve até agora nenhum sinal da direção do PV de que suas reivindicações serão atendidas. Alguns de seus assessores mais próximos já não escondem o desânimo, ao mesmo tempo que circulam rumores de que a ex-senadora estaria se aproximado do PPS de Roberto Freire (PE).

O desânimo está relacionado ao modo de agir do deputado José Luiz Penna (SP), que preside o PV há 12 anos. Consciente do impulso que Marina pode dar às candidaturas verdes na eleição municipal de 2012, ele procurou recentemente esfriar o calor do debate interno. “Houve uma distensão e abertura para o diálogo”, observou o deputado Alfredo Sirkis, vice-presidente do PV.

A distensão não levou, porém, a definições sobre questões consideradas essenciais por Marina, como observa Maurício Brusadin, presidente do partido em São Paulo e líder do movimento Transição Democrática. “Questões cruciais, como mudança do estatuto, democratização interna e eleição nacional continuam sem definição”, afirma.

A situação tende a ficar mais incômoda. Alguns aliados de Marina temem que, mesmo que surja um acordo com Penna, ele não seja cumprido. Um deles lembrou que o presidente do PV havia se comprometido com a ex-senadora a iniciar a reestruturação e democratização da máquina partidária após o segundo turno da eleição do ano passado.

O debate sobre o Código pôs a disputa interna em segundo plano. Procurado pelo Estado, Penna respondeu por meio de sua assessoria que prefere falar sobre esse tema em outra ocasião, porque agora as atenções estão voltadas para o Congresso. Ele foi um dos signatários da nota de desagravo da bancada do partido em defesa de Marina.

Foi nesse cenário que surgiram os rumores de que Marina, para não correr o risco de ficar imobilizada no interior de um partido que a desagrada, estaria mirando o PPS. Oficialmente, ninguém confirma o namoro. Consultado, Freire disse que nunca falou com Marina a respeito. Mas também lembrou a existência de pontos convergentes entre as bandeiras de seu partido e as de Marina em relação a temas nacionais. Um sinal disso seria o fato de o PV e o PPS já atuarem como um minibloco na Câmara. Também lembrou que o PPS e o grupo de Marina foram aliados em vários Estados na eleição presidencial. “Ela seria recebida com tapete vermelho, ou verde, se preferir”, brincou.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Marina Silva pedirá ao Ministério Público que investigue ela e o marido

20110514152628A ex-senadora Marina Silva (PV-AC) anunciou neste sábado (14) que vai entrar com uma representação no MPF (Ministério Público Federal) para que ela própria e seu marido, Fábio Vaz de Lima, sejam investigados por suposto comércio ilegal de madeira.

Em um vídeo publicado em sua página de internet, a ex-candidata à Presidência afirmou que quer esclarecer as denúncias feitas pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), com quem ela se desentendeu durante a semana, nas discussões do novo Código Florestal.

– Confesso que não acreditava que o deputado fosse capaz de fazer tamanha leviandade.

Na mensagem, Marina disse ser “fundamental que cada denúncia possa ser investigada, para poder ser comprovada a inocência ou a culpa”.

Na quarta-feira (11), enquanto os parlamentares tentavam chegar a um acordo que permitisse votar o novo código, Aldo, que é relator do texto, respondeu em plenário a um comentário feito por Marina.

– Ela [Marina] disse que eu fraudei o relatório. Quem fraudou foi o marido dela, que fez contrabando de madeira.

Minutos antes de o comunista entrar no plenário com o texto final do relatório que seria votado, a verde comentou, em sua página no Twitter, que ele havia incluído “pegadinhas” no Código Florestal.

Segundo a ex-senadora, as acusações de Aldo têm origem em 2007, quando ela era ministra do Meio Ambiente e sua pasta participou de um processo de investigação juntamente com o Ibama e a Polícia Federal para coibir “o comércio ilegal de madeira e o desmatamento criminoso na Amazônia”.

No vídeo, ela afirmou que “pessoas que se sentiram contrariadas em seus negócios espúrios, contrários ao interesse público, começaram uma campanha de difamação”.

Marina adiantou que irá se encontrar na segunda-feira (16), às 18h30, com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, a quem levará a representação. Além disso, informou que está recolhendo e publicando documentos na internet, para “para que as pessoas saibam que estou falando a verdade quando digo que as acusações são mentirosas”.

Fonte: R7

Aldo acusa marido de Marina de contrabando

A atuação da ex-senadora Marina Silva (PV-AC) na discussão sobre o novo Código Florestal desencadeou um bate-boca em plenário e acusações contra o seu marido, Fábio Vaz de Lima. Já era início da madrugada de ontem quando o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), relator do projeto, reagiu a uma crítica feita por Marina no microblog twitter sobre mudanças que ele havia feito no texto final.

“Quem fraudou contrabando de madeira foi o marido de Marina Silva, defendido por mim nesta Casa quando eu era líder do governo”, disse Aldo. “Quando líder do governo, evitei o depoimento do marido de Marina”, afirmou. As declarações, dadas no microfone do plenário, ocorreram minutos depois de Marina escrever na internet direto do Congresso: “Estou no plenário da Câmara. Aldo Rebelo apresentou um novo texto, com novas pegadinhas, minutos antes da votação. Como pode ser votado?”.

Ontem à tarde, Marina convocou uma entrevista coletiva para responder a Aldo. A ex-senadora rotulou de “levianas e infundadas” as acusações feitas pelo deputado. “Não tenho receio dessas acusações. Elas são falsas, levianas”, afirmou Marina. “Não vamos permitir que se faça uma cortina de fumaça para sair do debate que interessa, que é o Código Florestal”, disse.

Fonte: Agência Estado

Marina ameaça ficar fora de palanques do PV

11763767mA ex-senadora Marina Silva (PV-AC) não está disposta a subir em palanques em 2011, para ajudar a eleger vereadores e prefeitos verdes, se o seu partido não realizar neste ano um processo interno de abertura democrática. Terceira colocada na eleição presidencial, com 19,6 milhões de votos, ela acha que não seria coerente retomar o discurso da campanha presidencial, que enfatizava uma nova forma de fazer política, comprometida com a ética e a sustentabilidade, se dentro de casa ela não encontra isso.

“Quero falar para a sociedade sobre coisas que estamos praticando. Não posso falar de uma nova fórmula política se dentro do PV temos uma velha fórmula, se a discussão é cerceada, se as pessoas não podem sequer se manifestar”, disse ela no sábado à tarde, em São Paulo, ao participar de um encontro da militância verde, organizado pelo movimento Transição Democrática.

Ontem, no Rio, ele se encontrou com Fernando Gabeira e outros dirigentes estaduais do partido para discutir a questão da nova fórmula de fazer política. Segundo suas explicações, foi possível falar dessa fórmula na campanha presidencial porque havia recebido a promessa, da direção do partido, de que seriam realizadas mudanças em toda sua estrutura, com a realização de debates, convenções e eleições internas, tão logo findasse a corrida presidencial. “Na época era inteiramente coerente”, disse. “Agora não é mais.”

Revisão. A mudança, segundo Marina, se deve à decisão tomada no mês passado pela diretoria nacional do PV de adiar as eleições para 2012. Foi isso que a levou a se alinhar com a Transição Democrática, que propõe a realização de convenções em abril e eleições em julho.

O encontro no sábado lotou o Auditório Franco Montoro, na Assembleia Legislativa. O discurso de Marina, que havia acabado de chegar de uma viagem a Washington nos Estados Unidos, para uma palestra, foi interrompido várias vezes por aplausos.

Uma das ocasiões ocorreu quando disse que o PV, dirigido há 12 anos por José Luiz Penna, deputado federal por São Paulo, precisa mudar e mostrar “que não discute apenas o poder pelo poder e não faz alianças incoerentes”.

Marina tem dito que está disposta a viajar pelo Brasil em 2012, apoiando candidatos das mais diferentes correntes internas do partido, desde que tenham plataformas comprometidas com a ética e a sustentabilidade. Só fará isso, porém, se ocorrerem as mudanças internas.

Ao lado de Marina em São Paulo, o vice-presidente do partido, deputado federal Alfredo Sirkis (RJ), disse que não pretende abandonar a sigla que ajudou a fundar. “Não vamos sair do PV. Vamos transformá-lo, com a legitimidade histórica que temos e a legitimidade dos 20 milhões de votos de Marina”, afirmou.

No sábado, no mesmo horário em que Marina discursava na Assembleia, Penna, o presidente do partido, participava de outro evento, do diretório municipal paulistano, no bairro do Tatuapé, na zona leste.

Barrados

Marina Silva tem acusado a direção do PV de barrar a filiação partidária de milhares de simpatizantes da causa da sustentabilidade. A razão da decisão seria o medo de se perder o controle político.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Glória Pires está cotada para viver Marina Silva no cinema

marinasilvaO livro “Marina: a vida por uma causa” vai virar filme pelas mãos de Sandra Werneck, mesma diretora do longa-metragem “Cazuza”. As informações foram divulgadas nessa semana pela editora que publicou a biografia da ex-senadora e candidata à presidência Marina Silva.

A jornalista Marília de Camargo César, autora do livro lançado em 2010 durante a campanha eleitoral, recebeu a proposta de Sandra no início de fevereiro. “Ela me contou que no fim do ano assistiu à entrevista de Marina com o Jô Soares. Disse que gostou muito do livro e depois da leitura, já ficou imaginando as cenas do filme”, conta.

A autora da biografia já tem uma sugestão da atriz que deve fazer Marina no cinema: Gloria Pires. “Gloria faria muito bem esse papel. Ela é uma grande atriz”, palpita ela. O filme ainda está na fase de pré-produção, não está roteirizado e busca recursos. Deverá ser lançado em até três anos. Para Marília, que se encontrará com Sandra nesta semana para finalizar alguns detalhes, “o interesse da cineasta é que o longa seja lançado antes das eleições presidenciais”. “Ela não quer que sirva de instrumento político para Marina, que se candidatará novamente”.

O livro relata parte da vida de Marina, de 53 anos, que foi criada em um remoto povoado do estado do Acre e lançou sua candidatura à Presidência pelo Partido Verde (PV). Recebeu quase um quinto dos votos, atrás de Dilma Rousseff e de José Serra.

“Sandra é uma cineasta muito séria e respeitada. Sei que o que ela quer mostrar é uma história de superação e luta”, diz Marília.

Fonte: 180 Graus

Partido Verde lança em Pernambuco movimento ‘Transição Democrática’ em apoio a Marina

partidoverdeTemerosos com a possibilidade de a ex-senadora, Marina Silva, deixar o partido por divergências internas, integrantes do PV de todo o país estão apoiando o movimento “Transição Democrática” criado por a acrense pedindo mudanças na sigla. Marina, que concorreu à Presidência da República nas últimas eleições e conseguiu quase 20 milhões de voto em todo país, requer alterações na direção nacional do partido.

A verde está descontente com a renovação do mandato de José Luiz Penna, que está à frente do PV desde 1999 e prorrogou a convenção nacional da sigla para o próximo ano. O grupo de Marina entende ser inviável que a convenção aconteça em 2012, por se tratar de ano eleitoral e já cogitam, caso não haja um acordo, abandonarem o partido juntamente com a ex-petista. A ala de Marina reivindica que as mudanças estruturais do PV ocorram ainda este ano.

O movimento “Transição Democrática” ganhou força também em Pernambuco. Sérgio Xavier, presidente do PV no Estado, está convocando todos os filiados e simpatizantes pernambucanos da sigla para uma reunião a ser realizada amanhã (29) em apoio à causa de Marina Silva. O encontro está marcado para acontecer a partir das 18h30min, no auditório do IPAD, localizado na Rua Santo Elias, próximo a esquina da Agamenon Magalhães, em Recife. A direção do PV em Pernambuco ainda não confirmou a participação de Marina, Fernando Gabeira e Alfredo Sirkis.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes

Sarney Filho elogia Marina após crise no PV

marina-silvaEm nota divulgada na tarde desta sexta-feira (25), o deputado Zequinha Sarney (PV-MA) elogiou Marina Silva, ex-senadora que disputou a Presidência pela legenda em 2010. Em resposta à crise interna na legenda, Zequinha disse que “não aceita” a tentativa de intriga com Marina.

Na semana passada, a direção nacional do PV aprovou proposição que adia a convenção da legenda até 2012. O pedido foi feito por Zequinha Sarney e, na prática, mantém o deputado José Luiz Penna (SP) na presidência do partido.

Marina lidera o movimento interno pela troca de comando da direção da legenda. Na quinta-feira (24), Marina divulgou em seu site um manifesto dizendo que gostaria de ficar no PV. No entanto, criticou a decisão da Executiva Nacional do PV de ampliar o seu mandato, o que, segundo ela, vai “na contramão” do que foi defendido na campanha eleitoral.

Na noite de ontem, militantes do PV se encontraram em São Paulo para discutir a questão. No encontro, Marina alertou que a legenda não pode ter donos.

A ex-senadora tem a seu favor os 20 milhões de votos conquistados na disputa pela Presidência, o que lhe deu força política dentro da legenda. Ontem, Marina conseguiu reunir 100 partidários no encontro do movimento “Transição Democrática”.

Fonte: R7

Marina Silva rouba a atenção no 4º dia do São Paulo Fashion Week

marina_silva_spfw_traje_indigena_fotosA senadora e ex-candidata à Presidência Marina Silva roubou a atenção nesta segunda-feira no quarto dia do São Paulo Fashion Week, ao comparecer ao evento com uma túnica elaborada por indígenas da tribo amazônica Ashaninka, na fronteira do Brasil com o Peru.

A militante do Partido Verde (PV), que acompanhou os desfiles do estilista Ronaldo Fraga, assinalou a jornalistas que vestir a peça elaborada pelos indígenas do Amazonas “é uma honra muito grande”.

“Para homenagear a moda brasileira, nada melhor que um traje indígena”, acrescentou Marina Silva, que explicou que a túnica, que recebeu há dez anos quando visitou a tribo, se chama “cusma” e o tecido é pintado com uma tinta extraída da árvore conhecida como Cumarú.

A ex-ministra do Meio Ambiente também usou um colar feito por ela própria. A política destacou o trabalho de Ronaldo Fraga, cujos acessórios foram elaborados com raízes brasileiras.

Ao ser comparada com celebridades que visitam o evento, como Paris Hilton, Cristina Aguilera, Ashton Kutcher e sua esposa, Demi Moore, Marina se limitou a comentar é apenas “mais uma admiradora da arte”.

Nos desfiles desta segunda-feira, a grife Huis Clos abriu a jornada de desfiles com sua proposta de sobriedade, na qual destacou o “universo feminino” com um ar esportivo e seu enigmático e complexo mundo.

O esperado desfile da marca Maria Bonita, assinado pela estilista Danielle Jensen, apresentou uma proposta de outono-inverno sob o tema “Construção”, inspirado em Brasília, abusando de uma série de variados acessórios como bolsas e chapéus.

Fonte: EFE

Fora do Senado, Marina quer vida discreta de palestrante

marina-silvaApós 16 anos de Senado e quase 20 milhões de votos recebidos na disputa presidencial do ano passado, a senadora Marina Silva (PV-AC) quer voltar para a “discrição” da vida de cidadã comum. Com oito convites de universidades americanas e europeias para dar palestras, a ex-seringueira conta com o apoio de colaboradores próximos para criar o Instituto Marina Silva, pretende ainda terminar sua especialização em Psicopedagogia e trabalhar na reestruturação do PV.

“O Instituto Marina Silva é algo para começar a vida. Lembra daquela história da tenda do Gandhi, onde ele ficava debaixo dos paninhos? O Instituto será a minha tenda, não tem nada de pomposo e de grandes recursos”, conta a senadora, quando falta pouco mais de uma semana para deixar o Senado. Embora sempre tenha recebido propostas para dar palestras no exterior, será a primeira vez que a ex-candidata à Presidência da República vai cobrar por sua participação, uma vez que até então exercia cargos públicos e não se sentia à vontade para aceitar uma remuneração.

Um dos convites veio da Massachusetts Institute of Technology (MIT), mas ela ainda não confirmou se irá. “Obviamente que uma parte do meu tempo é para a militância socioambiental e política. Uma outra parte vou ter que ter uma forma de me remunerar”, disse, sem revelar quanto pretende cobrar por palestra. “Nem sei como é que funciona isso, mas certamente será uma remuneração justa”.

Marina vem sendo questionada sobre as chances de se candidatar em 2012 já que, após seu desempenho na eleição presidencial, seria, em tese, relativamente fácil ganhar uma disputa municipal. “Graças a Deus não me sinto tentada. Talvez qualquer pessoa com 20 milhões de votos não estaria dizendo que vai ficar debaixo de uma tenda semelhante ao Gandhi. É uma escolha, não é simplesmente pelo espaço do poder”, justificou, ao defender que o PV tenha candidaturas regionais “densas” no ano que vem. “Quero que tenhamos boas alternativas, não precisa ser eu. Havia em 2006 uma pressão muito forte para que eu fosse candidata (ao governo) no Acre e eu sabia que tinha pessoas melhores que eu”, afirmou. “Sou eleitora do Acre, sou da Amazônia e vou continuar desse jeito”, reforçou.

No Instituto Marina Silva (IMS), que deverá ocupar a partir de fevereiro uma “salinha discreta” em Brasília, a senadora pretende reunir o acervo de 30 anos de militância política. “Todo mundo espera acumular algo na vida para deixar um legado e contribuir para um mundo melhor”, disse. Marina conta que ainda não há definição sobre outros focos de atuação. Além do IMS, Marina continuará participando do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), uma associação civil e apartidária criada em outubro de 2009. “Meu espaço (no cenário político) será cada vez mais discreto”, disse.

Reestruturação do PV

Fora do Senado, Marina quer concentrar seus esforços na reestruturação do PV, de modo que a legenda consiga se consolidar nacionalmente como terceira via, se contrapondo ao PT e PSDB. “O desafio é fazer jus a isso que a sociedade sinalizou (na última eleição presidencial). A sociedade quer uma nova forma de fazer política, quer um processo aberto e transparente, sem as velhas estruturas feudais. É para isso que vou me mobilizar”, afirmou.

Segundo a senadora, é preciso que o partido aprenda a “agir em rede”, ouvindo os segmentos sociais, e que absorva as boas experiências de outros partidos. “Eleição e partido não são os mais importantes. O projeto alternativo de desenvolvimento integrado se faz com os diferentes segmentos da sociedade”, teorizou. Por isso, Marina se diz orgulhosa de saber que as Casas de Marina (antigos comitês domiciliares de campanha) continuarão existindo, agora voltadas para ações sociais. “Mesmo depois da eleição as pessoas querem manter as Casas de Marina associadas à causa. Isso é muito mais do que pensar em eleição. A eleição acabou, mas a causa vai continuar”, afirmou.

Sobre sua relação com o público evangélico, Marina negou que pretenda dar uma atenção especial ao segmento, mas ressaltou que continuará os trabalhos de base que realiza há 13 anos com evangélicos. “Não vou fazer uso instrumental da minha fé, nunca fiz. Não vou fazer uso eleitoral da minha religião, nunca fiz. O que eu não posso é não fazer aquilo que eu acho que tem que ser feito, que é contribuir para a cidadania política dos brasileiros, e a comunidade evangélica é também de brasileiros”.

Herdeiros no Congresso

Principal voz da causa ambientalista nos últimos anos no Congresso Nacional, Marina diz que não deixará “herdeiros de um espólio”, mas que conta com a atuação de velhos aliados que continuarão na Casa. “A minha pequena contribuição nesses 16 anos eu quero que fique viva e que dê muitos ramos. Que o Cristovam (Buarque), o(Eduardo) Suplicy, o Jorge (Viana) e que outras pessoas possam olhar para essas causas com um olhar integrado. Se você faz algo que tenha alguma relevância, com certeza não ficará com um, ficará com todos”, disse. “Alguns terão, talvez por vínculos, uma responsabilidade maior e o Jorge com certeza estará nesse lugar. Mas espero que não seja um espólio, que seja algo vivo”, completou.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Marina critica omissão no combate aos estragos da chuva

marina-silvaFora do Senado desde o final ano passado, Marina Silva (PV-AC) criticou hoje, por meio de seu blog, o descaso e a omissão do Estado brasileiro no combate aos estragos provocados pelas chuvas. Segundo ela, 7,8 milhões de pessoas em 1.211 municípios foram atingidas em 2010. Os números do ano passado, acrescentou ela, revelam ainda 473 mortes e mais de 100 mil desabrigados.

‘Tenho dito que os eventos são naturais, mas a exposição de pessoas, principalmente a população mais pobre, a esses eventos é fruto da omissão do Estado brasileiro. Sabemos que o aquecimento do clima provoca eventos extremos com mais intensidade e mais freqüência’, disse Marina após ressaltar que, entre 2007 e 2009, a população afetada dobrou de 2,5 milhões, para 5,5 milhões.

Ela observou que o Plano Nacional sobre Mudança do Clima, lançado em 2008, registrou pequenos avanços, sobretudo porque dedica pouca atenção ao Mapa das Vulnerabilidades, que propõe a construção de obras preventivas, como ‘piscinões’, e a proteção de encostas, além da remoção das casas em áreas de risco.

‘A estruturação de um Sistema Nacional de Defesa Civil também é incipiente, sem uma carreira definida para seus agentes e com previsão da reativação do Fundo Nacional ainda pouco clara. Ainda estamos na situação de direcionar muito mais recursos para a recuperação de danos do que a prevenção’, complementou.

No ano passado, segundo ela, foram destinados R$ 1,84 bilhões para tratar de ocorrências após os desastres ambientais e R$ 128 milhões para evitar que eles acontecessem. Marina acredita que frente aos primeiros sinais de agravamento da situação, a presidente Dilma Rousseff deveria convocar os ministros para articular ações que possam evitar as tragédias.

Apesar das críticas, a senadora disse que o país avançou na capacidade de previsão dos ciclos climáticos e elogiou a ideia do ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, de criar um centro de prevenção de catástrofes. ‘Nada mais oportuno, posto ser fundamental transformar as informações disponíveis em ações efetivas, em capacidade de organização para evitar que eventos naturais se transformem em tragédias para a vida de milhões de famílias a cada final e início de ano’.

Depois de deixar o Senado no final do ano passado, Marina reassumiu a presidência do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS). Especula-se a possibilidade de que ela pode se mudar para São Paulo, onde estaria em evidência para ter condições competitivas de disputar a Presidência da República, mais uma vez, em 2014.

Fonte: Midia News

Marina anuncia posição de independência no 2º turno

marina-outdoor-abr-460Em sintonia com os dirigentes do PV, a ex-candidata Marina Silva anunciou ontem a sua posição de independência no segundo turno em convenção com militantes e não militantes do partido em São Paulo. A posição contribui com o equilíbrio do processo eleitoral, segundo ela. “No meu entendimento, expressa o que deve ser a nossa posição no segundo turno”, disse.

Em rápida votação, os mais de 160 membros com direito a voto do partido votaram em sua maioria pela independência. Em seu discurso, Marina criticou o velho pragmatismo que dominou a disputa política entre PT e PSDB. A senadora leu uma carta, que será encaminhada aos candidatos José Serra e Dilma Rousseff, em que chama os dois partidos de fiadores “do conservadorismo”. “A escolha se estende agora à atitude de vocês”, disse Marina.

Fonte: Exame