HIV

ONU quer zerar novas infecções do HIV até 2020

ban-lateralNa abertura da Seção Especial de Alto Nível sobre Aids das Nações Unidas, a UNGASS, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon (à esquerda na foto), propôs como meta zerar o número de novos casos de HIV até o final desta década. Líderes dos países africanos, que marcam presença maciça no evento de três dias, reivindicaram mais ajuda financeira para o combate à disseminação do vírus e para o tratamento.

“Esta reunião é um chamamento histórico à ação. Precisamos que todos os parceiros se reúnam numa solidariedade global nunca vista”, disse Ban.

A conferência de alto nível reúne, na sede das Nações Unidas, cerca de 3 mil especialistas, diplomatas, ativistas, autoridades e chefes de Estado. Nesta sexta-feira, no encerramento, será aprovado um documento final estabelecendo uma meta e um compromisso para a compra de medicamentos. Os países pobres estão pressionando para que o compromisso alcance todas as 9 milhões de pessoas que ainda necessitam de tratamento.

“Dizer que o financiamento é crítico para o sucesso de nossa resposta é dizer pouco. Muitos países, incluindo o meu, não conseguirão alcançar seus objetivos nem as Metas do Milênio sem apoio”, disse Goodluck Jonathan, presidente da Nigéria, o país com o segundo maior número de infectados.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota falou sobre a parceria estabelecida pela Fiocruz com Moçambique para a implantação de uma fábrica de medicamentos genéricos usados no coquetel antiaids. Ele citou também a ajuda do Brasil a Gana, Burundi, Botsuana e Nigéria.

O diretor-executivo do Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e Aids (Unaids), Michel Sidibé, destacou a necessidade de uma agenda transformadora, que inclua o combate à discriminação e à violência contra as mulheres e meninas.

A secretária nacional da Comissão de Aids da Indonésia, Nafsiah Mboi, chamou atenção em um dos painéis de debate da tarde dessa quarta-feira, ao defender que, para alcançar a meta, será necessário atingir os “4Ms”, que, segundo explicou, são homens (Man) com mobilidade (Mobility) e dinheiro (Money) em um ambiente machista (Male).

“Esses homens não são discriminados nem estigmatizados, mas eles são os responsáveis pela disseminação da doença. Eles acham que é direito ter relações sexuais com qualquer um, a qualquer hora, sem camisinha. Infecção zero entre esses homens significaria também zero infecção entre mulheres e bebês”, disse Nafsiah Mboi.

Fonte: O Globo

Campanha de combate à Aids, no carnaval, será voltada às jovens

hiv1Este ano, a campanha de combate à Aids, promovida pelo Ministério da Saúde, antes do Carnaval, tem público novo – e bem novo: mulheres entre 15 e 24 anos. O motivo é que elas estão iniciando sua vida sexual cada vez mais cedo. Segundo o Ministério, justamente por volta dos 15 anos.

Mas brasileiras ainda mais jovens, com idades entre os 13 e os 19 anos, por sua vez, também vêm merecendo a atenção do departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde: é nesta faixa etária que o HIV mais tem se propagado, segundo dados de pesquisa do órgão, coletados em dezembro último.

Embora iniciem sua vida sexual por volta dos 15 anos, a taxa de contaminação está crescendo a cada ano entre as mais novas. De acordo com informações do último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, que levanta os casos de HIV no país, o nível de incidência do vírus, em 2007, era de 2,8 para cada cem mil habitantes, em moças entre 13 e 19 anos. Em 2008, o índice subiu para 3. E, em 2009, também cresceu, chegando a 3,1.

Fonte: Jornal do Brasil

Cantora alemã é julgada por esconder HIV de amante

nadjabbenaissaA cantora alemã Nadja Benaissa reconheceu em um tribunal alemão ontem que fez sexo inseguro apesar de saber que era portadora do vírus HIV. Integrante da banda feminina No Angels, Benaissa é acusada de grave dano físico por supostamente ter infectado um parceiro com o vírus em 2004, além de ter tentado prejudicar outros homens ao fazer sexo sem segurança.

“Eu lamento profundamente”, disse ela em comunicado lido por seu advogado no tribunal administrativo de Darmstadt. “De forma alguma eu queria que meu parceiro fosse infectado.”

A vítima que diz ter sido infectada por Benaissa afirma que eles tiveram um relacionamento de três meses no início de 2004 e que ele fez o exame depois que uma tia da artista ter perguntado, em 2007, se ele sabia que a cantora era HIV positivo. A acusação diz que Benaissa, de 28 anos, sabia que tinha o vírus desde 1999.

A cantora foi detida em abril de 2009 e mantida sob custódia por dez dias, medida considerada desproporcional pelo grupo alemão AIDS-Hilfe, que alegou que seus parceiros também têm sua parcela de responsabilidade. Benaisa passou a integrar a No Angels em 2000 por meio do programa de televisão “Popstars”. O grupo vendeu mais de 5 milhões de CDs antes de se separar, em 2003. Ela ajudou a remontar a banda em 2007 com outras três integrantes.

Fonte: Agência Estado

Dois anticorpos trazem nova esperança para vacina contra a Aids

hiv1Cientistas descobriram dois poderosos anticorpos capazes de bloquear, em laboratório, a maioria das cepas conhecidas do vírus da inumodeficiência humana adquirida (HIV), abrindo potencialmente o caminho para uma vacina eficaz contra a Aids, segundo trabalhos publicados nesta quinta-feira.

Mais de 25 anos depois da identificação do vírus HIV, responsável por quase 30 milhões de mortes no mundo, a busca por uma vacina contra a infecção continua infrutífera, apesar dos grandes esforços da comunidade internacional e dos recursos empregados.

Mas estes dois antígenos, batizados de VRCO1 e VRCO2, parecem muito promissores, pois impedem a infecção de células humanas em mais de 90% das variedades do HIV em circulação, e com uma eficácia sem precedentes.

Os autores destes trabalhos, publicados na edição de 9 de julho da revista científica americana Science, desmontaram também o mecanismo biológico através do qual estes anticorpos bloqueiam o vírus.

“A descoberta destes antígenos de poderes excepcionalmente amplos de neutralização do HIV e a análise que explica como operam representam avanços animadores para se descobrir uma vacina capaz de proteger de forma ampla contra o vírus da Aids”, comemorou o doutor Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional Americano de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID.

Fonte: G1

Pesquisadores criam vírus HIV artificial para desenvolver vacina

hiv1Uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco em parceria com as Universidades Federais do Rio de Janeiro e de São Paulo conseguiu criar em laboratório uma versão artificial do vírus HIV, segundo reportagem da rádio CBN. Segundo os cientistas, o vírus sintético poderá levar ao desenvolvimento de uma vacina para o tratamento de pacientes com AIDS.

O vírus foi elaborado a partir de uma técnica similar à da clonagem. O protótipo piloto foi desenvolvido há duas semanas com o apoio financeiro de uma empresa de controle de doenças dos EUA. Mais de US$ 500 mil foram empregados na compra de equipamentos, materiais e na distribuição de bolsas no último ano. A equipe que criou o vírus sintético é a mesma que trabalha no desenvolvimento da vacina terapêutica . O medicamento é feito com as células responsáveis pela imunidade do organismo.

Fonte: Portal Terra

Coquetel anti-HIV diminui transmissão em 92%

coquetel-remedioUm estudo revelou que além de tratar os pacientes com o vírus da aids, os antirretrovirais também diminuem o risco de contaminação. A pesquisa, publicada pelo jornal britânico The Lancet, acompanhou 3.381 casais heterossexuais (formados por um portador de HIV e outro sem o vírus) em sete países africanos. Parte deles recebeu medicação, outra parte, placebo. Ao final de 24 meses, 103 pessoas que não possuíam o vírus, o contraíram do parceiro. Porém, apenas uma pessoa infectada estava no grupo que tomava antirretroviral.

O estudo concluiu que o risco de um portador do vírus, que esteja sendo tratado com antirretrovirais, contaminar uma pessoa diminuiu em 92%. Segundo os especialistas, isso ocorre porque o coquetel anti-HIV diminui a presença do vírus no sangue e em fluidos corporais, como sêmen ou muco vaginal e, por isso, dificulta a transmissão para pessoas não infectadas.

Fonte: Parou Tudo

Governo quer estimular portador de HIV a ter filho

aids_comprimidos2O Ministério da Saúde elabora documento em que estimula portadores de HIV que queiram ter filhos a fazer sexo desprotegido em condições específicas.

Segundo o texto, se o casal planejar a gravidez na melhor fase clínica do tratamento, o risco de transmitir o vírus é muito menor.

Isso inclui estar com a quantidade de vírus baixa e o total de células de defesa elevado, não ter doenças crônicas associadas nem infecções no trato genital. A relação deve ocorrer no dia do período fértil da mulher.

Após o sexo sem proteção, devem ser tomados cuidados para prevenir a doença. Segundo as informações mais recentes do Ministério da Saúde, em 2008, aproximadamente 3.000 mulheres soropositivas engravidaram.

Documento da OMS (Organização Mundial da Saúde) de 2006 recomenda autoinseminação e outras técnicas de reprodução assistida para esses casos.

Para Andrea da Silveira Rossi, consultora do ministério, é necessário orientar as pessoas sem acesso a essas técnicas sobre formas seguras de engravidar, informam Fernanda Bassette e Gabriela Cupani. Os tratamentos reprodutivos em clínicas custam muito caro, diz ela.

Fonte: Folha de S. Paulo

Jovens podem fazer teste de aids a partir de 12 anos de idade, sem autorização dos pais

aids_comprimidos2A segunda fase da campanha de prevenção à aids e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) no carnaval do Ministério da Saúde vai incentivar a população, em especial os adolescentes, a fazer o teste para diagnosticar possíveis DSTs. Jovens a partir dos 12 anos já podem fazer o teste de aids, de forma sigilosa, sem a autorização dos pais.

Conforme a coordenadora da Rede de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/AIDS, Micaela Cyrino, apesar da facilidade de acesso ao teste, a desmotivação dos jovens para fazer o exame deve-se ao preconceito contra a doença. “Os jovens só fazem o teste quando passam por uma situação de alto risco. Eles sabem que se o resultado der positivo terão que explicar como pegaram o vírus e irão discriminá-lo”, afirma.

O diretor adjunto do departamento DST/AIDS e Hepatites Virais, Eduardo Barbosa, explica que se o exame der positivo o paciente é encaminhado ao atendimento, inclusive psicológico.

As pessoas interessadas em fazer o exame devem se dirigir ao posto de saúde de sua cidade. O teste é gratuito e sigiloso.

Fonte: Gazeta do Sul