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Governo cancela Bolsa Família de mais de 700 mil

_passagensO Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome cancelou neste mês o pagamento do Bolsa Família a 709.904 beneficiários que não atualizaram os seus dados cadastrais até 31 de outubro do ano passado.

A atualização cadastral foi introduzida pelo Decreto nº 6.392, de 12 de março de 2008, e deve ser feita a cada dois anos. No ano passado, 3,4 milhões de famílias precisavam renovar as informações no Cadastro Único, base de dados dos programas sociais do governo federal.

Com o trabalho realizado até 31 de outubro, restaram 975.601 domicílios, que tiveram os benefícios bloqueados em novembro. O bloqueio significa que, embora o recurso do Bolsa Família seja depositado na conta do beneficiário, só pode ser retirado assim que for cumprida a contrapartida da família, neste caso, a atualização dos dados cadastrais.

Fonte: Blog do Magno

Classe C do Brasil já detém 46% da renda

dinheiroPela primeira vez na história, a classe C do Brasil, cujos lares recebem de R$ 1.115 a R$ 4.807 por mês, passou a representar a maior fatia da renda nacional. Segundo a Fundação Getulio Vargas, o segmento detém 46% dos rendimentos das pessoas físicas. Já as classes A e B correspondem a 44%. Entre 2003, quando a classe C tinha 37% da renda, e 2008, 26,9 milhões chegaram a este grupo, que soma 91 milhões de brasileiros.

O novo público está mudando o conceito de classe média, padrões de consumo e investimentos das empresas. Entre 2003 – quando a classe C respondia por 37% da renda nacional (salários, benefícios sociais e previdenciários, juros e aluguel) – e 2008, 26,9 milhões chegaram a este grupo. Essa migração em massa alterou o rumo da divisão historicamente desigual do bolo no Brasil e proporcionou o surgimento de um grupo com características socioculturais próprias.

Se a década de 1990 foi marcada pela estabilidade e a educação, o aumento da renda que marcou os anos 2000 permitiu ao consumidor não só comprar, mas escolher o produto com que mais se identifica. O vice-presidente da agência DM9DDB, Alcir Gomes Leite, garante que isso fez os profissionais reverem seus conceitos. O novo público não se preocupa só com preços:

– Vai atrás das marcas, tem uma identidade própria, que é diferente da classe média tradicional. As marcas já entenderam isso. Não querem mais saber o que fazer para tornar o cliente fiel. Vão atrás do que têm de fazer para se tornarem fiéis a eles.

Fonte: O Globo

Governo vai gastar R$ 1 bi para fazer novas cédulas

novas-cedulas1Quinze anos após a criação do real, a moeda do país vai ganhar cara nova. Cédulas de R$ 50 e R$ 100 com tons de cor diferentes dos atuais e tamanhos maiores começarão a circular em maio deste ano. Em 2011, será a vez das notas de R$ 20 e R$ 10. Por fim, em 2012, entrarão em circulação as novas notas de R$ 2 e R$ 5. Ao todo, a mudança custará cerca de R$ 380 milhões por ano aos cofres públicos. Esse valor é de 25% a 28% maior do que já é gasto hoje só com a reposição de cédulas.

Segundo o governo, essa despesa adicional se deve ao uso de técnicas mais avançadas contra falsificação. O custo total da nova família de cédulas será de R$ 1,1 bilhão. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, lembrou que as notas atuais continuam valendo e não é preciso trocar em banco.

Fonte: Radiobrás

Governo baixa tributo para tentar evitar alta do preço da gasolina

gasolinaO ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem (3) a redução da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) a partir da próxima sexta-feira (5) para tentar impedir o aumento de cerca de 4% no preço final da gasolina. A medida, que vale até o dia 30 de abril, custará R$ 91 milhões aos cofres públicos.

A mudança no tributo é uma forma de compensar a recente redução da mistura de álcool na gasolina – a concentração diminuiu de 25% para 20%. “Eu queria anunciar a redução da Cide sobre a gasolina em R$ 0,08 [por litro]. Hoje, a Cide é de R$ 0,23 e nós estamos reduzindo para R$ 0,15”, disse o ministro.

Mantega afirmou que a mudança na Cide é uma mudança normal, que já foi adotada em anos anteriores. “Em 2008, quando houve a elevação do preço da gasolina, [e] reduzimos a Cide. Em 2009, foi o contrário”, lembrou.

O ministro lembrou, porém, que os postos de combustíveis são livres para determinar o preço cobrado dos consumidores. “O mercado de gasolina é livre. Estamos garantindo o preço estável nos produtores. Espero que os preços sejam mantidos”, disse ele. O ministro disse que os consumidores podem verificar os preços antes de abastecer e procurar os mais baratos.

Fonte: Globo Nordeste

Prefeitos organizam protesto por regularização de repasse

fpm1Prefeitos de todo país estão se organizando para realizar um protesto, no início do mês de março, em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, para reivindicar a regularização do repasse dos recursos referentes ao Fundo de Participação dos Municípios. De acordo com o presidente da UBAM (União Brasileira de Municípios) Leonardo Santana, só em janeiro de 2010, os Municípios já perderam 19,4% no repasse do dia 10 e mais 21,32% no repasse do dia 20, em relação ao mesmo período de 2009.

Santana destaca a discrepância entre o aumento das responsabilidades, tais como o pagamento do piso da educação e a implantação do novo salário mínimo, a gestão plena da saúde e educação para a população, com a redução, em pelo menos 48% dos repasses do governo federal, só em 2008 e 2009.

Eles também cobram a compensação prometida pelo governo com relação às perdas com a crise econômica. O governo federal havia prometido que pagaria, no mínimo, o mesmo percentual do ano anterior.

Fonte: Bem Paraná

Projeto obriga distribuição de 5% do lucro ao empregado

dinheiro2Projeto de lei concluído pelo Ministério da Justiça determina que 5% do lucro líquido de cada empresa terão de ser divididos entre seus funcionários. A companhia que não cumprir a lei terá seu Imposto de Renda elevado no mesmo percentual. As medidas não atingem as estatais e as micro e pequenas empresas.

A proposta faz parte de um pacote trabalhista do governo com dez projetos que será apresentado hoje no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre. “Nós sabemos que vamos receber novas sugestões no Congresso e que o projeto vai gerar um bom debate”, disse ao Valor o secretário de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, Rogério Favreto. Ele presidiu a comissão interna do governo sobre mudanças nas leis trabalhistas, com representantes dos ministérios do Trabalho e da Previdência, da Secretaria de Assuntos Estratégicos, OAB e CNJ, além de diversas associações e juristas.

A intenção do governo é que pelo menos 2% dos lucros de cada empresa sejam divididos de maneira igualitária entre todos os funcionários. Os 3% restantes poderiam ser distribuídos de acordo com critérios internos de gestão, mérito e resultados de cada companhia. O texto prevê a criação de uma comissão paritária, com representantes da empresa e dos funcionários, responsável pela definição do montante a ser distribuído e os percentuais a que cada trabalhador terá direito.

Fonte: Valor

Cédulas do real vão sofrer mudanças pela primeira vez

dinheiro_real-1O Banco Central planeja fazer ainda este ano mudanças em todas as cédulas de real. Será a primeira vez que as notas serão revistas de uma só vez desde que a moeda foi instituída, em 1994. O objetivo é melhorar ainda mais a segurança do dinheiro brasileiro, evitando falsificações, e facilitar a identificação por parte da população.

Das alterações em estudos, tem a simpatia geral a que prevê a diferenciação de cada nota por tamanho. Quanto menor o valor, menor será o tamanho – o que é muito importante para que deficientes visuais possam saber, com mais agilidade, com que nota estão lidando.

Na área de coloração, um mecanismo em estudo é o uso de uma impressão que, quando se mexe a cédula, os tons de cores mudam. Além disso, poderão ser incluídas impressões que aparecem somente com a incidência de determinados raios ou luzes. As propostas são inspiradas nas cédulas já consideradas bastante modernas, como o dólar americano e o euro. Mas não haverá nenhuma mudança nas moedas metálicas.

Fonte: Diário de Pernambuco

Entidades defendem devolução de dinheiro cobrado a mais nas contas de luz

Representantes da indústria e de entidades de defesa dos direitos do consumidor defenderam nesta quinta-feira a devolução dos valores que teriam sido pagos a mais devido a uma falha na metodologia de cálculo da tarifa de energia elétrica. O erro teria provocado distorções nas contas de luz dos últimos sete anos.”O que está havendo aqui é um desequilíbrio muito grande em [prejuízo] do consumidor. Ou seja, as empresas já receberam esse dinheiro, já repartiram os lucros e o consumidor saiu no prejuízo”, disse a coordenadora institucional da Pro Teste, Inês Dolci.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), segundo ela, deve apresentar o mais rápido possível o cálculo de quanto foi cobrado a mais do consumidor.

“Uma vez que se reconheceu publicamente o erro não tem porque adiar qualquer tipo de discussão. O que tem que ser feito é o cálculo, quanto o consumidor deverá ser compensado e a partir de quando”, disse ao participar de debate na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).

O diretor de Infraestrutura e Energia da Fiesp, Carlos Antonio Cavalcanti, defendeu a redução da conta de luz como forma de ressarcimento. “Nós temos que chegar a uma redução de tarifa, porque cessa a cobrança indevida, e uma redução adicional porque, em algum momento e de alguma forma, o que nós pagamos a mais tem que ser devolvido na tarifa”, disse.

Fonte: Diário de Canoas