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Ex-presidente da Costa do Marfim é submetido à prisão domiciliar

150Detido na segunda-feira pelas pelas Forças Republicanas (FRCI), o ex-líder da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, foi submetido à prisão domiciliar pelo governo do presidente eleito, Alassane Ouattara.

Antes de deixar o Hotel Golfe em direção a local não informado, Gbagbo recebeu a visita do chefe da Missão da ONU na Costa do Marfim (Onuci), Choi Youn-jin, quem garantiu que a Onuci contribuiria para garantir sua proteção e um tratamento digno.

Segundo o porta-voz da Onuci, Hamadoun Touré, o ex-presidente se mostrou amistoso e manifestou gratidão com relação a Choi.

Fonte: Agência EFE

Forças de Gbagbo reagem na maior cidade da Costa do Marfim

3p550gb0pkmxc8snnz8c1mmvaGovernistas atiram em helicópteros franceses e atacam hotel usado por presidente reconhecido internacionalmente

Forças leais a Laurent Gabgo, o presidente da Costa do Marfim que se recusa a aceitar a derrota eleitoral, reagiram neste sábado aos ataques da oposição na maior cidade do país, Abidjan. Os governistas atiraram em helicópteros franceses que retiravam diplomatas das zonas de conflito e estão promovendo ataques contra um hotel usado por Alassane Ouattara, reconhecido internacionalmente como líder legítimo marfinense.

Segundo testemunhas, o hotel é alvo de ataques a tiros e de morteiros. “Eles estão nos atacando bem de perto”, afimou um dos soldados ligados a Ouattara. A ONU estaria ajudando os opositores a defender o local.

As forças leais a Gbagbo também teriam conseguido retomar o controle de dois bairros da cidade: Cocody e Plateau. Soldados pró-regime também mantinham forte segurança ao redor do prédio da TV estatal.

O chefe das forças de paz da ONU no país, Alain le Roy, disse que os soldados pró-Gbagbo aproveitaram um momento de calmaria nos conflitos e uma tentativa de negociação de paz na terça-feira para reforçar suas posições. Desde quinta-feira, Gbagbo está escondido em um bunker dentro do palácio presidencial. Forças de Ouattara chegaram a cercar e invadir o local, mas não conseguiram capturar o líder.

A crise no país começou em novembro, quando o resultado das eleições – aprovado pela ONU – indicou a vitória de Ouattara. O governo, então, anulou o conteúdo de urnas no norte da Costa do Marfim, afirmando que houve fraude, e declarou Gbagbo vencedor.

Desde então o país vem sendo palco de disputas intensas entre forças leais aos dois lados, e na semana passada forças leais a Ouattara lançaram uma ofensiva militar para tentar retirar Gbagbo do poder.

Simpatizantes de Ouattara e de Gbagbo se acusam mutuamente pelas mortes causadas pela onda de violência. Segundo o Comitê da Cruz Vermelha Internacional, ao menos 800 pessoas teriam sido mortas.

Fonte: Último Segundo

Oposição ataca residência do líder da Costa do Marfim

costadomarfim1Forças leais ao presidente eleito da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, foram repelidas por artilharia pesada quando estavam nos portões do complexo residencial onde está entrincheirado Laurent Gbagbo, que se recusa a deixar o poder.

Yves Doumbia, porta-voz do grupo armado leal a Ouattara, disse que seus combatentes chegaram hoje aos muros do complexo fortificado onde Gbagbo vive, mas foram obrigados a recuar em meio a disparos de artilharia pesada. Apesar de ter sido repelido, Doumbia assegurou que o grupo armado está se reagrupando para uma nova investida contra o complexo.

Gbagbo recusa-se a ceder o poder apesar de ter sido derrotado por Ouattara nas eleições presidenciais de novembro do ano passado. Em meio ao caos político provocado pela decisão de Gbagbo, as forças leais a Ouattara avançaram pelo interior da Costa do Marfim e chegaram esta semana a Abidjã, maior cidade e capital comercial do país. Ontem, Gbagbo parecia prestes a se render, mas depois disse a uma rádio francesa que não estava negociando e não tinha intenção de renunciar. As informações são da Associated Press.

Fonte: Agência Estado

Forças da oposição invadem residência do líder da Costa do Marfim

b8g2omwopyz1omnhoqgbud5uhForças da oposição marfinense invadiram nesta quarta-feira a residência oficial do presidente Laurent Gbagbo, que desde as eleições de novembro se recusa a aceitar a derrota para Alassane Ouattara, reconhecido internacionalmente como o líder legítimo do país.

O porta-voz de Ouattara, Affounssy Bamba, disse que os opositores entraram na residência em Abidjan para expulsar Gbagbo, que desde terça-feira está escondido em um bunker no local. “No momento eles ainda não o capturaram, mas isso vai acontecer em breve”, afirmou. “Eles abriram os portões e notaram que a residência está cercada de policiais fortemente armados. Agora o objetivo é capturar Gabgbo.”

Na terça-feira, a crise na Costa do Marfim parecia se aproximar de uma solução quando a Organização das Nações Unidas (ONU) e a França disseram estar negociando a rendição de Gbagbo com três militares leais a ele. 

 

No entanto, horas depois Gbagbo disse que não está pronto para se render e reiterou que se considera o vencedor das eleições do ano passado. Segundo eles, as negociações são apenas para um cessar-fogo. “O Exército pediu a suspensão das hostilidades e está discutindo neste momento as condições para um cessar-fogo com as outras forças no terreno, mas no nível político não foi tomada nenhuma decisão”, disse Gbagbo em entrevista por telefone à emissora de TV francesa LCI.

Nos últimos dias, a oposição apertou o cerco contra Gbagbo, com a ajuda de ataques aéreos de forças da ONU e da França. Na terça-feira, o presidente americano, Barack Obama, voltou a condenar a resistência de Gbagbo e expressou “profunda preocupação” com a situação na Costa do Marfim.

A crise no país começou em novembro, quando o resultado das eleições – aprovado pela ONU – indicou a vitória de Ouattara. O governo, então, anulou o conteúdo de urnas no norte da Costa do Marfim, afirmando que houve fraude, e declarou Gbagbo vencedor.

Desde então o país vem sendo palco de disputas intensas entre forças leais aos dois lados, e na semana passada forças leais a Ouattara lançaram uma ofensiva militar para tentar retirar Gbagbo do poder.

Fonte: Último Segundo