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Bope recupera carro de emissora de TV roubado em morro do Rio de Janeiro

bopePoliciais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) recuperaram, nesta terça-feira, um carro da TV Brasil que havia sido roubado no Morro do Turano, pela manhã, por bandidos que tentavam fugir da ocupação da Polícia Militar para a instalação da 12ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do estado. O veículo foi localizado na Rua Alice, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio.

Uma equipe da emissora fazia manutenção em uma das antenas de transmissão quando foi abordada por dez bandidos armados, que levaram o carro, mas deixaram para trás uma escopeta calibre 12. Ninguém foi preso.

Com 140 homens – 20 do 6º Batalhão (Tijuca), 10 do 1º (Estácio), 80 do Choque e 30 do Bope -, a Polícia Militar iniciou a ocupação do Morro do Turano. A nova unidade deve ser inaugurada dentro de 70 dias. “Viemos para trazer a paz e não a guerra para a comunidade”, afirmou o comandate do Bope, tenente-coronel Paulo Henrique Azevedo.

Fonte: O Dia Online

Para ONU, polícias do Rio e de SP mataram 11 mil pessoas em 6 anos

19_mvg_rio_bopeO relator da Organização das Nações Unidas para Execuções Extrajudiciais, Philip Alston, atestou no relatório de 2010 que as execuções extrajudiciais no País continuam generalizadas e que o número de criminosos mortos em confronto com as polícias permanece inaceitável.

Segundo ele, entre 2003 e 2009, os policiais do Rio e de São Paulo mataram em serviço 11 mil pessoas. O relatório aponta que nenhuma das 33 recomendações anteriores foi cumprida integralmente pelas autoridades e classifica como “medonha” a situação dos cárceres no País.

Apesar das críticas, o relator elogiou os esforços no combate às milícias e aos esquadrões da morte. E destacou a Unidade de Polícia Pacificadora como uma estratégia para ser “amplamente louvada” por impedir o domínio dos traficantes e melhorar a relação entre moradores e polícia. Mas Alston considera a proibição de festas populares e bailes funk como “duro controle” sobre o cotidiano dos habitantes.

Para ele, a atuação dos esquadrões da morte em São Paulo é preocupante, por terem feito 97 vítimas em 2008 e 61 em 2009. O relatório cita o assassinato, em 2008, do coronel José Hermínio Rodrigues, que investigava os esquadrões. Alston elogiou a prisão de 14 policiais que decapitavam suas vítimas para dificultar a identificação.

Fonte: O Estado de S. Paulo