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Explosão em hospital no Afeganistão mata pelo menos 25

110625092548_afghan_attack6A explosão de um carro-bomba matou pelo menos 25 pessoas em um hospital na província afegã de Logar, no sudeste do Afeganistão, segundo as autoridades do país.O prédio do hospital, no distrito de Azra, foi destruído e as vítimas – entre as quais idosos, mulheres e crianças – ficaram enterradas entre os destroços.

Mais de cem pessoas ficaram feridas, afirmou o governo afegão, e há temores de que as fatalidades cheguem a mais de 50. O grupo Talebã negou que tenha sido o responsável pelo ataque, afirmando que não realiza ações contra civis.

Para o Ministério da Saúde do Afeganistão, o ataque foi “desumano” e “sem precedentes”.

Entre informações desencontradas, um funcionário dos serviços de inteligência do país relatou que os explosivos foram detonados depois que a polícia tentou parar o veículo. Efetivos do Exército foram enviados ao local para ajudar no resgate.

Fonte: BBC Brasil

Afeganistão registra terceiro dia seguido de violentos confrontos

afghanistan_franA cidade afegã de Kandahar, localizada no sul do Afeganistão, registra neste domingo (3) o terceiro dia seguido de violentos protestos pela queima de um exemplar do Corão por um pastor americano.

No sábado (2), um dia depois do assassinato de sete funcionários da ONU na cidade de Mazar-i-Sharif, no norte do país, pelo menos nove pessoas morreram em consequência dos protestos. Os manifestantes atacaram edifícios públicos e privados, e incendiaram veículos.

O mais importante diplomata das Nações Unidas em Cabul afirmou que, apesar do pior ataque no país contra a organização, a ONU permanecerá no Afeganistão.

Segundo informações da agência France Presse, uma pessoa teria morrido e outras 16 ficado feridas nos confrontos deste domingo (3). A informação, porém, não foi confirmada por fontes oficiais.

Fonte: G1

Depois dos ataques, ONU promete manter missão afegã

aleqm5jawfencnhzo7fezwavoqn6zkuf3aO ataque contra a Organização das Nações Unidas (ONU), na sexta-feira, em Mazar-e-Sharif, não afetará a presença das Nações Unidas no país, afirmou neste sábado Staffan de Mistura, representante especial do secretário-geral Ban Ki-moon. O ataque e a morte de sete funcionários da organização “não afetará a presença e as atividades da ONU neste momento delicado e crucial”, disse o enviado da ONU em uma entrevista coletiva, em Cabul.

O representante especial da ONU anunciou “um deslocamento temporário” para Cabul de onze funcionários estrangeiros das Nações Unidas que trabalhavam em Mazar-e-Sharif, já que os escritórios que a ONU ocupava no local ficaram totalmente destruídos no ataque. “Mas não se trata de uma evacuação. É uma transferência temporária, porque os escritórios foram destruídos. Voltaremos (a Mazar-e-Sharif) quando pudermos instalar um estrutura suficientemente segura.”

Revolta – Também neste sábado, dez pessoas morreram em Kandahar, no sul do Afeganistão, em novos protestos contra a recente queima de um exemplar do Corão nos Estados Unidos. Na véspera, sete funcionários da ONU também morreram no ataque mais violento contra as Nações Unidas desde a invasão do Afeganistão em 2001. Os protestos deste sábado começaram no centro da cidade e se ampliaram a outros pontos. Todos os mortos e feridos são manifestantes. Além disso, 17 pessoas foram detidas.

Os rebeldes atacaram edifícios públicos e privados e incendiaram veículos. A polícia enfrentou os manifestantes, que seguiam para os escritórios da ONU e os edifícios do governo provincial. “Hoje, como resultado das violentas manifestações em Kandahar, 73 pessoas ficaram feridas e nove morreram”, afirma um comunicado da administração local. “Às 9 horas (1h30 de Brasília) teve início uma manifestação pacífica contra a queima do Corão nos Estados Unidos. Elementos destrutivos se infiltraram entre a multidão e tentaram gerar violência”, declarou Zalmai Ayubi, porta-voz do governo de Kandahar.

A polícia atirou para o alto para tentar impedir o avanço dos manifestantes até os escritórios das Nações Unidas e aos prédios administrativos. Os manifestantes gritavam frases como “Morte aos Estados Unidos” e “Morte a (Hamid) Karzai”, o presidente afegão. “Insultaram o nosso Corão”, gritou um deles. Uma coluna de fumaça era observada em vários bairros da cidade. Manifestantes retiraram dois corpos de Chawk Saheedan, área do centro da cidade onde o protesto teve início.

Fonte: Veja

Protestos em Kandahar por queima de Corão deixam 9 mortos

afeganistao1Nove pessoas morreram neste sábado em Kandahar em novos protestos contra a recente queima de um exemplar do Alcorão nos Estados Unidos, um dia depois da morte de sete funcionários da ONU no ataque mais violento contra as Nações Unidas desde a invasão do Afeganistão em 2001.

Os protestos deste sábado começaram no centro de Kandahar, sul do Afeganistão, e se ampliaram a outros pontos. A polícia enfrentou os manifestantes, que seguiam para os escritórios da ONU e para os edifícios do governo provincial. “Hoje, como resultado das violentas manifestações em Kandahar, 73 pessoas ficaram feridas e nove morreram”, afirma um comunicado da administração local. Além disso, 17 pessoas foram detidas.

De acordo com testemunhas, cerca de duas mil pessoas saíram neste sábado às ruas da cidade, a mais importante do sul do país, contra a queima pública de um Corão em 20 de março, em uma igreja da Flórida (EUA), em ação liderada pelo pastor Wayne Sapp.

A polícia, que segundo Karzai ainda tenta dispersar a multidão, disparou contra os manifestantes, de acordo com a versão de várias testemunhas. O chefe do Departamento de Saúde de Kandahar, Abdul Qayum Pujla, tinha dito pouco antes que havia quatro mortos e 30 feridos pelos protestos, mas precisou que vários dos feridos estavam sob tratamento em estado grave.

Durante o proposto os manifestantes gritaram palavras de ordem contra os Estados Unidos, assim como ocorreu na sexta-feira em outras cidades afegãs, como Zaranj, Herat e Bamiyan.

O protesto mais grave de sexta-feira, no entanto, ocorreu na cidade de Mazar-i-Sharif, no norte do Afeganistão, onde a multidão assaltou a sede local das Nações Unidas e assassinou sete funcionários da organização e cinco civis.

A ação de Sapp desencadeou uma onda de condenações entre as autoridades do mundo islâmico, entre elas a do presidente afegão, Hamid Karzai, que qualificou o caso como um “crime contra uma religião” e exigiu um castigo judicial contra o pastor.

Fonte: Terra

Conselho de Segurança condena ataque contra ONU no Afeganistão

bordado_onu_bigO Conselho de Segurança da ONU condenou um ataque contra o complexo da organização internacional na cidade de Mazar-i-Sharif, no norte do Afeganistão, que deixou na sexta-feira ao menos 12 mortos, incluindo sete funcionários da entidade.

As autoridades da ONU em Nova York disseram anteriormente que até 20 empregados poderiam ter sido mortos no ataque. Mas o chefe da missão de paz, Alain Le Roy, disse a repórteres que o número final de vítimas da ONU estava em sete.

De acordo com as autoridades, o número inicial incluía afegãos não ligados à ONU que protestavam contra a queima do livro sagrado muçulmano, o Alcorão, por um pastor norte-americano.

“Os membros do Conselho de Segurança condenaram nos termos mais fortes o violento ataque contra o centro de operações das Nações Unidas”, afirmou a repórteres o embaixador da Colômbia na ONU, Néstor Osorio, presidente do Conselho neste mês.

Ele acrescentou que o Conselho “apelou ao governo do Afeganistão para que leve os responsáveis à Justiça”.

Foram confirmadas as mortes de três funcionários internacionais da ONU e quatro agentes de segurança. Nenhum nacional afegão que integra a missão da entidade morreu no ataque, embora cinco manifestantes afegãos estejam entre os mortos, disse Le Roy.

A missão da ONU na Noruega disse em sua página no Twitter que o tenente-coronel norueguês Siri Skare, de 53 anos, estava entre aqueles mortos em Mazar-i-Sharif. O chanceler da Suécia, Carl Bildt, também postou uma mensagem no Twitter dizendo que um jovem sueco havia sido morto.

Fonte: Reuters

Dois funcionários das Nações Unidas são decapitados no Afeganistão

Cerca de oito funcionários estrangeiros das Nações Unidas foram mortos em Mazar-i-Sharif, no Afeganistão, nesta sexta-feira, de acordo com informações da polícia local. As mortes aconteceram após uma manifestação contra a queima do Alcoorão por um pastor americano.

Entre os mortos, dois foram decapitados. Segundo a polícia funcionários noruegueses, romenos e suecos estão entre os mortos. Outros três manifestantes morreram, resultando 11 vítimas no total.

“Oito estrangeiros foram mortos e dois foram decapitados”, afirmou Lal Mohammad Ahmadzi, porta-voz da polícia. Ahmadzai disse que as mortes aconteceram depois que manifestantes invadiram o escritório da ONU.

Depois das orações desta sexta-feira, pelo menos mil manifestantes lotaram as ruas de Mazar-i-Sharif. Os ataques começaram depois de duas horas de protestos.

Fonte: SRZD

Obama anuncia fim da guerra no Iraque e volta das tropas

querraA guerra no Iraque está acabando e todas a tropas americanas estão voltando para casa, disse o presidente Barack Obama nesta quarta-feira, em seu primeiro discurso do Estado da União, prometendo manter o apoio dos Estados Unidos ao povo iraquiano.

O presidente renovou sua promessa de que todas as tropas de combate americanas deixarão o Iraque até o fim de agosto de 2010, mais de sete anos depois da invasão comandada pelos EUA, que derrubou o ditador Saddam Hussein.

O presidente explicou como mudou o foco militar americano do Iraque para o Afeganistão, com o objetivo de combater a Al-Qaeda.

No entanto, afirmou que pretende iniciar a retirada das tropas americanas do Afeganistão já em 2011.

Fonte: AFP Paris