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Esperado há um mês, Aécio fará discurso dos 100 dias de Dilma

aercioCom um olho no bolso do eleitor e outro nos grandes cabos-eleitorais – prefeitos e governadores – o senador Aécio Neves (PSDB-MG) sobe nesta quarta-feira, 6, à tribuna do Senado para apresentar o discurso prometido há um mês, para dar o tom da oposição tucana ao governo Dilma Rousseff.

Aécio vai propor a redução de impostos e taxas que oneram a conta de luz e o resgate de bandeiras municipalistas para “proteger” os cofres de Estados e municípios de isenções fiscais concedidas pelo governo federal.

Mais do que criticar o governo e o PT, que já é tratado como partido adversário em 2014, Aécio terá a preocupação de apresentar o que chama de “pauta propositiva”. Entre as ideias que passarão a embalar sua pré-candidatura a presidente da República, está a redução de uma dezena de impostos e taxas que incidem sobre a energia elétrica e podem deixar a conta de luz de pequenos consumidores 25% mais barata.

Mas o que mais vai agradar governadores e prefeitos é a ideia de um projeto que proíbe o governo federal de “garfar” recursos do caixa de Estados e Municípios, abrindo mão de impostos compartilhados para estimular setores da economia. Ele também vai sugerir que projetos já apresentados, desonerando empresas de saneamento, saiam da gaveta e entrem na pauta de votações. Nas contas do senador tucano, a continuar tudo como está em 2012, o setor vai gastar mais com o pagamento de impostos do que terá em recursos disponíveis para investimentos.

Fonte: Estadão

Aécio critica governo por votação do novo mínimo

aecio-nevesO senador Aécio Neves (PSDB-MG), uma das principais lideranças da oposição, fez hoje no Rio de Janeiro duras críticas à forma como o aumento do salário mínimo foi apresentado e aprovado na Câmara dos Deputados. Sem entrar no mérito da discussão sobre o valor, ele se concentrou no que chamou de forma “autoritária” do governo lidar com a questão.

“Esta é a primeira relação da presidente eleita com o Congresso Nacional. Acho que o governo tem todo direito de defender sua proposta para salário mínimo, mas tem que fazer isso como prevê a Constituição: anualmente e por lei. É uma violência enorme esta tentativa de subjugar o Congresso Nacional, buscando aprovar a partir de agora a majoração do salário mínimo via decreto”, disse.

Segundo ele, além de contrariar “violentamente” a Constituição, esta forma “foge à lógica”. “Me chamou muito a atenção uma declaração durante esta semana do ministro das Relações Institucionais. Quando perguntado como seria a votação, ele disse ”a ordem é votar”. Um governo que assume dando ordens ao Congresso Nacional traz consigo um viés autoritário que não é bom para a democracia”.

O senador afirmou que seu partido vai bater bastante nesta mesma tecla durante a próxima semana e que ele “tem esperanças” de tentar reverter a posição de alguns senadores para que o decreto não passe pelo Senado. Se isso não acontecer, garantiu que a Justiça será acionada, via STF.

Fonte: Agência Estado