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Reforma ministerial é adiada para quinta e PMDB deve ganhar sete pastas

Adiada em uma semana, a reforma administrativa e ministerial só deve ser anunciada nesta quinta-feira (1º), depois que o governo absorver o impacto da apreciação dos vetos da presidente Dilma Rousseff, que serão mantidos ou derrubados em sessão a partir das 11h30 desta quarta-feira (30), no plenário do Congresso Nacional.

Nesta terça-feira (29), logo após reunião do colégio de líderes na Câmara, o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), voltou a afirmar que o Planalto não está condicionando as concessões ao PMDB na reforma ao apoio para que os vetos sejam mantidos. “A reforma não tem nada a ver com isso. Ela será anunciada independentemente das sessões no Congresso. Para o governo é essencial que os vetos sejam votados amanhã”, afirmou.

Pela manhã, as diferentes alas do PMDB interessadas em indicar nomes para a Esplanada dos ministérios foram chamadas ao Planalto. A recomendação de articulistas do PMDB e do PT, dentre os quais estão o ex-presidente Lula e o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, é que a presidente Dilma ceda uma pasta a mais a deputados peemedebistas, que já contabilizam em sua cota a da Saúde. Pela tarde, o ministro Arthur Chioro recebeu uma ligação de Dilma comunicando sua saída.

Em comunicado à imprensa, o Ministério da Saúde informou que Chioro tem conversado com Dilma sobre as articulações envolvendo a pasta desde a semana passada. Embora confirme o telefonema entre os dois, o texto não menciona a saída do ministro do cargo. “A reforma ministerial, que está sendo tratada pelo Palácio do Planalto, deve ser anunciada nesta quinta-feira (1)”, finaliza a nota.

Fonte: Jornal do Brasil