Vejo que a humanidade
De lutar perdeu o gosto
Peço a Deus que essa vontade
Retorne agora em agosto!
Poeta: Daudeth Bandeira
Foi preciso muita raça,
Coragem, força e ousadia
Pra vencer o Santa Cruz
com esperança e magia
E conquistar o campeonato
Que sonhamos um dia
Que um time do sertão
Ninguém podia imaginar
Que fosse assim tão ousado
A ponto de humilhar
O Santa Cruz poderoso
Nas garras do Carcará
Nosso brado de vitória
Ao timaço exemplar
Que mostrou raça e fé
Até o jogo findar
Do presidente ao gandula
Tem garras de Carcará
Parabéns jovens guerreiros
Do sertão de Pernambuco
Deus proteja esse escrete
Que fez maior vuco vuco
Sacudiu o salgueirense
Deixou o povo maluco.
Por Anibal Alves Nunes
Desde que ele nasceu
No sítio Caldeirãozinho
Sebastião Alves e Eliza
Deram o nome de Alvinho
Para que ninguém chamasse
Sebastião de “Tiãozinho”.
Alvinho cresceu no sertão
Entre urtiga e catingueira,
Cuidando da criação,
Correndo na capoeira
Ao lado de doze irmãos
Pai firme e mãe guerreira.
Apesar de inteligente,
Determinado e vigoroso
Quando Auristela o chamava,
Ficava muito raivoso
Dizia: “Vai ficar burro”!
Burro, velho e preguiçoso!
Depois de Pinto Ribeiro
Foi morar em Sertânia
Estudar e trabalhar
Sem nenhum medo nem manha
Descobrindo novos rumos
Com uma vontade medonha
Fez Direito na Paraiba
Ainda com média idade
Trabalhou na Polícia Rodoviária
Depois mudou de cidade
Salgueiro lhe adotou
Em sua maioridade.
Namorou, noivou e casou
Com Socorro sua amada
Teve com ela três filhos
Uma pequena ninhada
Duas mulheres e um homem
Família linda e abençoada
Hoje está aposentado
Mas não para de lutar
No escritório, na fazenda,
Em todo canto ele está
Com os filhos ou os netos
Sempre vai se encontrar.
Agora resta desejar
A esse primo irmão
Que Deus abençoe sua vida
E ilumine a sua geração
Lucianna, Sérgio, Anna Paula
Socorro e os netos que virão.
Por Anibal Alves Nunes
“Dezoito anos… As amarras civil arrebentada e a de proteção afrouxada. Esse é exatamente o tempo que comecei a executar meu projeto de amor idealizado dois anos antes. Há alguns dias venho notando que a minha lanterna, usada para clarear o terreno onde receberia o teu próximo passo, vem ficando um pouco de lado. Também pudera; é na adolescência que recebemos a força para girar a cortina e o mundo infantil fica para trás deixando que as luzes da vida adulta sejam deslumbradas no horizonte, dando conta de que o caminhar agora é por uma avenida ampla e de múltiplas vias. Meus passos já não podem seguir o ritmo dos teus e a luz da minha lanterna nada é diante do clarão da avenida ampla, mas ela me foi bastante suficiente e eficiente para iluminar o caminho da dignidade de te permitir o orgulho de dizer ” ESSE É MEU PAI “, e rogo para que, nos trechos possíveis de ofuscamento da ampla avenida – serão muitos que te porão à prova – , ela seja lembrada para que não seja castrado o meu orgulho de dizer ” ESSE É MEU FILHO “. No entanto, quando se concebe um projeto para uma edificação humana onde a matéria prima é o amor, o receio de desmoronamento futuro é descabido porque já se tem previamente a certeza divina de que nem rachaduras advirão. Também porque não haverá interrupção na construção, apesar de não haver prazo de conclusão pra ela. tampouco faltará a matéria prima. Portanto, adentras a ampla avenida sem que eu possa te acompanhar de perto. Mas saibas que serás sempre uma das minhas construções e, nesse sentido, a mais recente. E que, a velha lanterna, com a sua luz cada vez mais tênue estará sempre à disposição e ao alcance das tuas mãos para te servir sempre que te lembrares de sua suficiência e eficiência.
*Trata-se de um amigo que não almeja holofotes, mas nos permitiu a honra desta publicação.
Neste ano que se finda
Não atingi minha meta
Mas, quero que vocês saibam.
Tudo aquilo que se passa
No coração do poeta
Não aprova qualquer sucesso
Através de esperteza
Um ano de muitas dúvidas
E também várias tristezas.
Dois mil e vinte, já era
Espero o ano que vem
Ele será bem melhor
Que os anjos digam amém.
Nós faremos boas vendas
E os parceiros também
Sem a proteção Divina
Ninguém consegue nada
Trabalhando todo dia
Com uma meta programada
Faz a Spring feliz
E nossas representadas
Um ano muito difícil
Sofrimento mês a mês
Para cumprir compromissos
Acordando sempre as seis
Aos lojistas e parceiros
Parte do nosso sucesso
Agradecemos à vocês
A honrosa categoria
De muita luta e labor
Toda a nossa experiência
Foi ela que nos ensinou.
Todos nós representantes
Muito temos a agradecer
A você transportador.
A todos o nosso obrigado
Nessa palavra final
Se você quiser ser justo
Trate a todos por igual
Um ano de muita luz
E um bom Feliz Natal.
Por Laudemiro Gomes de Sá
“Em dezesseis de Dezembro
Final do ano oitenta
Eu recebi um convite
Que até hoje me ostenta
Por parte de um maçom
Aceitei, e foi tão bom!
Que tô chegando aos quarenta”
Deus Caridade e Justiça
Loja que iniciei
Na cidade de Pombal
Terra aonde trabalhei
Há quarenta anos atrás
Hoje recordo demais
A emoção que passei.
Ainda lembro, comprei
Pra minha iniciação
Um paletó de cor preto
Camisa de algodão
Gravata preta com nó
Amarrada no gogó
Tava pronto o cidadão.
Clique aqui para ler o poema completo
Por Poeta Nascimento
A sua água maravilhosa
Com o seu lindo esplendor
Quem ver conhece o valor
Vendo as árvores frondosas
Que o circundam tão garbosas
Eu vou lá pra descansar
E quem sabe cochilar
Se preciso mato a sede
Lá que vou armar minha rede
Pro meu corpo balançar
Tem pista de cooper
Pra um atleta corredor
Não interessa se amador
Ou se vai algo concorrer
Lá todos podem correr
Não importa quem vai ganhar
Só quero é me deitar
Nesse lugar sem parede
Lá que vou armar minha rede
Pro meu corpo balançar
Sentindo o vento soprando
Com sua brisa tão gostosa
A natureza formosa
A sua beleza mostrando
E muita gente apreciando
Vendo o sol ir repousar
Seu reflexo a água clarear
Debaixo de tanto verde
Lá que vou armar minha rede
Pro meu corpo balançar
Pedras ladeando sua magem
Embelezando esse local
Lá, do céu parece portal
Com sua bonita paisagem
Lá a mente faz uma viagem
E começo a meditar
Pra tudo isso começar
E que os versos enverede
Lá que vou armar minha rede
Pro meu corpo balançar
Por Rivaldo Aguiar
Peço a Deus para toda humanidade
Consciência, e um grande avivamento
Para unirmos e vivermos este momento
Com o espírito sem nenhuma vaidade
Com justiça amor e igualdade
Procurando ser justo e perfeito
Só assim, vivendo desse jeito
Uma luz vai brilhar na dianteira
“Peço a Deus que acenda uma fogueira
De amor e bondade em cada peito”
Por Poeta Nascimento
Nestes meus setentas anos
Já passei dificuldade
Tive muitas alegrias
Já fiz bastante amizade
Mais de uma árvore plantei
Escrevi e editei
“O lascado de saudade”
Pra minha felicidade
Com Fátima eu me casei
Tenho três filhos queridos
Com sacrifício criei
Se tem alguém mais feliz
Por favor, se souber diz!
Pois na verdade, não sei.
Jesus Cristo é o meu Rei
E meu amigo também
Só está faltando trinta
E quero chegar aos cem
Vivendo esta parceria:
Família e Maçonaria
Amando e fazendo o bem
Aos meus amigos também
Quero muito agradecer
Por tolerar o poeta
Pelo meu jeito de ser
A todos muito obrigado
Levo os setenta guardado
Juntinho: EU e VOCÊ.
Por Vicente Nascimento