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Manifestantes se mobilizam para votação do impeachment no dia 17

Dezenas de manifestantes se reuniram na manhã deste domingo (10/04) na Praça da Liberdade para pressionar deputados indecisos ou contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) a se posicionar pela saída da mandatária. Um varal com os rostos desses parlamentares, chamado de “Varal da Vergonha”, foi dependurado em um quarteirão fechado no entorno da área verde. Os banners davam as orientações sobre como a população pode se comunicar com os políticos.

O evento também foi uma mobilização para chamar frequentadores da praça a acompanhar a votação do impeachment. No próximo dia 17, o plenário da Câmara dos Deputados vai votar o pedido de impeachment de Dilma. Movimentos anti-Dilma vão instalar telões na Praça da Liberdade para acompanhar juntos a sessão.“Queremos que as pessoas entrem em contato com esses parlamentares. É uma forma de fazer pressão para o dia 17”, afirma uma das coordenadoras do movimento Vem Pra Rua (VPR), que organizou o evento, Carla Girôdo.

Num passeio pela praça, a dona de casa Romilda Alves, de 66 anos, se deparou com o varal e gostou da iniciativa. “A gente vai ligar para os deputados e pedir para eles votarem a favor”, ressalta. Uma das manifestantes, a médica veterinária Regina Lopes, de 56, afirma que os indecisos são aqueles que representam a maior vergonha. “Mesmo que fosse contra, é uma posição definida. Existem deputados que estão esperando dinheiro para serem comprados”, diz.

Com bom humor, organizadores montaram uma brincadeira que consistia em acertar o alvo com uma bola. A ideia era fazer cair aqueles ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) considerados “acovardados” pelos manifestantes, além de deputados indecisos ou contrários ao impedimento da presidente. Participantes estavam com máscaras dessas personalidades, como o indeciso Luiz Tibé (PTdoB) e o presidente do STF Ricardo Lewandowski. O evento também ganhou adesão de outros movimentos anti-Dilma, como Sai da Bolha, Mulheres da Inconfidência, Renova Brasil e Patriotas.

Fonte: Estado de Minas