A Imprensa nacional aguardava, ontem, apenas a confirmação do pernambucano Fernando Bezerra Coelho na Integração Nacional para vasculhar a vida pregressa do indicado. Não se trata de um caso isolado nem de discriminação regional. Estamos diante de um procedimento comum.
Foi assim com o secretário de Saúde do Rio, Sérgio Cortes, tão logo o governador Sérgio Cabral sinalizou seu nome para o Ministério da Saúde. Num instante, se descobriu que ele responde a dois processos, entre os quais um de improbidade administrativa.
O tratamento a Fernando Coelho não será diferente. Ele tem uma longa trajetória, ocupou vários cargos públicos e governou Petrolina em três oportunidades. Num momento em que o projeto Ficha Limpa está em alta no Congresso, os ministros escolhidos por Dilma ou indicados por partidos não podem se apresentar dando explicações sobre o seu passado.
Do ponto de vista político, Fernando será apresentado como alguém que muda de partido ou de lado com muita frequência, desde quando assumiu a Casa Civil do então governador Roberto Magalhães e com este rompeu.
Bezerra também já fez oposição ao Governo Arraes, depois serviu a Arraes e já esteve contra e no palanque de Jarbas. Precisa dizer mais alguma coisa? No campo administrativo, a Câmara de Petrolina ainda tem uma conta a julgar da gestão de Fernando, a de 2006.
Da redação do blog de Alvinho Patriota
Fonte: blog de Magno