O secretário de Políticas e Programas de Pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia pediu demissão. Convocado para depor no Congresso, desmentiu Aloizio Mercadante, o ministro, e não poupou a presidente Dilma Rousseff. Que sofre acusação frontal, antes de completar um mês, dominando o Planalto-Alvorada.
Afirmou sem qualquer hesitação e sem esconder nenhuma palavra: “O governo falou muito e não fez nada. Se tivesse feito, não teria havido a tragédia da região serrana”. Quem vai desmenti-lo?
O indicado deve ir se municiando para desarmar a “bomba-relógio” colocada pelo ex-secretário Luiz Antonio Barreto de Castro. Por exemplo, textual: “Tentei incluir no PAC, INVESTIMENTOS DE 115 MILHÕES (isso mesmo, 115 milhões) para implantar um sistema de ALERTA com radares, não consegui”.
É evidente que alguém irá desmentir, de ordem da presidente Dilma. Afinal, como poderosa antes de se eleger, era chamada de “MÃE DO PAC”. Então se preparem para mais um item-afirmação de Barreto de Castro: “Vim aqui para confessar que não fizemos nada para evitar essa tragédia”.
Fonte: Tribuna da Imprensa