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Cinco depoentes se recusam a falar à CPI da Petrobras

Dos sete depoentes convocados para comparecer nesta segunda-feira (11) diante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras em Curitiba (PR), cinco optaram por ficar calados e não responder as perguntas dos deputados. Apenas o doleiro Alberto Youssef e a ex-funcionária da doleira Nelma Kodama, Iara Galdino, aceitaram falar. Esta última admitiu que abria empresas de fachada.

Recusaram-se a falar os empresários Mário Góes, Guilherme Esteves de Jesus, Adir Assad e Fernando Soares, assim como o ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, que disseram ter sido orientados por seus advogados a ficar calados.

A decisão irritou membros da CPI. O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) chegou a discutir asperamente com o advogado de Fernando Soares, Davi Azevedo, que reclamou publicamente do tom do interrogatório e disse que os deputados estavam cometendo abuso de poder.

“O senhor não tem o direito de falar aqui. No máximo pode falar com seu cliente. Não se dirija a nós”, disse o deputado. Diante da insistência do advogado de protestar em público, alguns membros da CPI pediram a prisão de Davi Azevedo. Ele só parou de se manifestar quando foi repreendido pelo presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB).

Fonte: Agência Câmara