Em mais um de seus sucessivos recuos desde sua eleição ao Planalto, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) declarou nesta terça-feira, 13, que manterá o Trabalho com status de ministério.
“O Ministério do Trabalho vai continuar com status de ministério, não vai ser secretaria. Vai ser Ministério ‘Disso, Disso e do Trabalho’, afirmou, sem especificar quais pastas podem ser absorvidas.
Há seis dias, Bolsonaro afirmara que o ministério seria extinto e incorporado a outra pasta, sem dar maiores detalhes. Especulava-se que a Secretaria de Polícias Públicas de Emprego fosse absorvida pelo “superministério” da economia de Paulo Guedes.
Após o anúncio da extinção do ministério, cerca de 600 servidores saíram de suas salas no edifício que fica na Esplanada dos Ministérios para protestar contra a medida. Além deles, juristas e especialistas na área criticaram a medida.
“Indústria e Comércio já está com o superministério do Paulo Guedes. Colocar mais isso lá (Trabalho) fica um pouco pesado”, argumentou Bolsonaro nesta terça 13.
O presidente eleito afirmou que o novo ministério ainda está em estudo e não há definição sobre quais pastas ele poderá incorporar. “A ordem dos fatores não altera o produto. Para o bom matemático é isso aí.”
Fonte: CartaCapital