Número de mortos em atentado terrorista na Rússia sobe para 137

O número de mortos no ataque terrorista a uma casa de concerto em Moscou subiu para 137.

Operação para resgate de corpos foi finalizada. As autoridades russas informaram que três crianças estão entre os 137 mortos.

Corpos identificados. Até o momento, 62 corpos foram identificados, informaram as autoridades, segundo a Al Jazeera. Dois fuzis e munições foram encontrados no local.

Mais de 100 hospitalizados. Há 107 pessoas internadas em hospitais, pelo menos 42 delas estão em estado grave, segundo autoridades russas.

Relembre caso

O ataque ocorreu no Crocus City Hall, uma casa de shows em região próxima a Moscou. Centenas de pessoas aguardavam uma apresentação do grupo Picnic quando o ataque começou. Os músicos da banda não ficaram feridos.

Além de terroristas camuflados disparando indiscriminadamente, também foram relatadas explosões, que deixaram o prédio em chamas. O telhado da casa de espetáculos desabou e parte da casa de shows ficou destruída.

Em vídeos publicados nas redes, as pessoas aparecem tentando fugir do prédio. Ao fundo, é possível ouvir barulho de disparos. Os relatos começaram a surgir por volta das 20h15 (horário local).

Vladimir Putin tentou ligar Ucrânia ao ataque. Em pronunciamento feito na manhã do sábado (23), presidente afirmou, sem provas, que presos pelo crime tentavam fugir para o país vizinho. Ele declarou o domingo (24) como dia de luto nacional e disse que todos os envolvidos no ato seriam presos.

Estado Islâmico assumiu o ataque em canal de Telegram. “Os combatentes do Estado Islâmico atacaram uma grande concentração de cristãos na cidade de Krasnogorsk, nos arredores da capital russa, Moscou, matando e ferindo centenas e causando grande destruição ao local antes de se retirarem em segurança para as suas bases”, diz o comunicado.

Fonte: UOL

União Brasil expulsa do partido Chiquinho Brazão, suspeito de mandar matar Marielle

A Executiva Nacional do União Brasil decidiu, na noite deste domingo (24), expulsar do partido o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ).

O deputado federal está preso suspeito de ser um dos mandantes da morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

Os integrantes do União se reuniram de forma virtual para deliberar sobre a situação do congressista. Segundo o presidente da legenda, Antônio de Rueda, 14 dos 17 integrantes da executiva estavam presentes e todos votaram pela expulsão.

A representação para a expulsão foi apresentada pelo deputado federal Alexandre Leite (União-SP) e relatada pelo senador Efraim Filho (União-PB).

A decisão aponta que o deputado desrespeitou regras estabelecidas no estatuto do partido, como exercer atividade política contrária ao Estado Democrático de Direito e violência política contra a mulher.

Fonte: CNN