OMS: próxima variante do coronavírus será mais contagiosa que a ômicron

O mundo todo tem lidado nas últimas semanas com novas ondas de infecção pela ômicron, a mais recente variante do coronavírus. Mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) já está de olho no futuro e nas próximas cepas que devem surgir.

Segundo a entidade, a próxima variante do patógeno causador da covid-19 será ainda mais contagiosa que a atual. Ainda não se sabe, no entanto, se será ou não mais mortal.

“A próxima variante de preocupação será mais adequada, e o que queremos dizer com isso é que será mais transmissível porque terá que ultrapassar o que está circulando atualmente”, disse Maria Van Kerkhove, líder técnica de Covid-19 da OMS. “A grande questão é se as variantes futuras serão ou não mais ou menos severas.”

Kerkhove ainda alertou contra as teorias de que o vírus continuará a se transformar em cepas mais leves, ou seja, que deixam as pessoas menos doentes: “Não há garantia disso. Esperamos que assim seja, mas não há garantia disso e não podemos apostar nisso”.

Uma grande preocupação em relação ao que pode ocorrer nos próximos meses é a de que uma nova mutação possa escapar ainda mais das proteções de vacinas. Para evitar que isso aconteça, as fabricantes estão trabalhando em novos imunizantes.

A  Pfizer e a BioNTech, por exemplo, iniciaram na terça-feira (25) os testes de um imunizante que visa especificamente a ômicron, à medida que crescem as preocupações de que as vacinas atuais não estão resistindo às infecções e doenças leves causadas pela cepa descoberta há pouco mais de dois meses na África do Sul.

Os Centros dos Estados Unidos para Controle e Prevenção de Doenças identificaram em um estudo publicado na semana passada que uma dose de reforço da vacina da Pfizer foi 90% eficaz na prevenção de hospitalização pela cepa atual 14 dias após a administração, como destaca a CNBC.

Dados da Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido, publicados no início deste mês, também apontaram que as doses extras são até 75% eficazes na prevenção de infecções sintomáticas pela ômicron duas a quatro semanas após a aplicação. No entanto, o estudo descobriu que os reforços enfraquecem substancialmente após cerca de 10 semanas, fornecendo 45% a 50% de proteção contra infecções sintomáticas.

Mike Ryan, diretor de programas de emergência da OMS disse que o vírus continuará a evoluir antes de se estabelecer em um padrão e que a tendência é que isso ocorra em um baixo nível de transmissão, com epidemias potencialmente ocasionais.

Mas o especialista ponderou que a doença é imprevisível. “O vírus provou nos dar algumas surpresas desagradáveis”, afirmou. Sendo assim, ele salientou que as autoridades mundiais de saúde precisam continuar rastreando o patógeno à medida que ele evolui e estarem prontas para agir se houver necessidade.

Fonte: Época Negócios

Brasil tem 224.567 casos de Covid em 24h, recorde de registros diários

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 570 mortes provocadas pela Covid-19 – e a curva continua em alta, com o maior número de notificações em um único dia desde 14 de novembro do ano passado, quando 731 óbitos foram contabilizados. A média móvel está em 365 mortes ao dia, o que equivale a um aumento de 182% em comparação à taxa verificada há 14 dias.

Nas últimas 24 horas, foram 224.567 novos infectados registrados em todo o país – o maior número desde o início da pandemia e um aumento de 22,2% em relação ao verificado nessa terça-feira (25/1), quando houve 183.722 registros.

Além do aumento na quantidade de casos, a alta também deve-se ao represamento de informações após ataque ao banco de dados do Ministério da Saúde, em dezembro. A plataforma do Ceará apresentou problemas e, por isso, o estado não divulgou os números relacionados à pandemia.

Os dados são do mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

No total, o Brasil já perdeu 624.413 vidas para a doença e computou 24.535.884 casos de contaminação.

Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás.

Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.

Fonte: Metrópoles

Lula cita Alckmin e diz: ‘Espero que o PT compreenda a necessidade de fazer aliança’

O ex-presidente Lula (PT) disse em uma entrevista nesta quarta-feira (26) que espera que Geraldo Alckmin escolha um partido que se alie ao Partido dos Trabalhadores nas eleições presidenciais deste ano — e também que o PT “compreenda a necessidade de fazer uma aliança”. Lula admitiu em dezembro ser pré-candidato à Presidência da República, e busca um candidato a vice.

“Que dê certo essa conversa. Espero que Alckmin escolha o partido político adequado que faça aliança com o PT. Espero que o PT compreenda a necessidade de fazer aliança”, disse Lula em entrevista à rádio CBN Vale, de São José dos Campos (SP).

Ex-governador de São Paulo por quatro vezes, Alckmin deixou o PSDB após 33 anos e é apontado como principal nome para constituir uma chapa com o petista na eleição presidencial deste ano. Eles foram juntos a um jantar aberto à imprensa e convidados no fim de 2021.

Fonte: G1