Cremepe posiciona-se sobre restrições em Pernambuco

Diante do aumento exponencial de casos da variante Ômicron no Estado, que vem superlotando os serviços de urgência e emergência e, com o número crescente de médicos e demais profissionais de saúde acometidos pela doença, o CREMEPE defende que festas, reuniões, cerimônias, formaturas e todo tipo de aglomeração, sejam proibidas pelo governo do Estado como forma de demonstrar coerência neste momento do enfrentamento da COVID-19. Ressalta também a necessidade de compreensão da sociedade como um todo, de evitar participar de tais eventos, já largamente evidenciados como responsáveis por um alto risco de se disseminar a doença, mesmo com a exigência de comprovante de vacinação e testagem prévia dos participantes. Os testes para COVID-19 que estão sendo utilizados para permitir esses tipos de aglomerações deveriam ser destinados exclusivamente para o diagnóstico de pacientes com sintomas ou internados e não em pessoas assintomáticas para permitir acesso a eventos privados, conforme apontou recentemente a OPAS.

Com relação à permissão de eventos privados para os festejos do carnaval, não se pode neste momento, proibir apenas as festividades de rua para o público em geral e permitir que ocorram festas para aqueles que podem pagar entrada em eventos deste tipo. A responsabilidade e o sacrifício devem ser de todos e não apenas para uma parcela da população. Esperamos que o governo do Estado mantenha a coerência que tem sido demonstrada com a população pernambucana desde o início da pandemia.

Neste momento em que os profissionais de saúde são mais uma vez convocados para colaborar com sacrifício para o enfrentamento da pandemia, com mais um encargo imposto a uma categoria já tão esgotada em sua carga de trabalho no enfrentamento da COVID-19 nos últimos dois anos, os médicos não deixarão de cumprir seu compromisso de bem servir às necessidades da população. Contudo, entende que este sacrifício não pode ser feito de forma isolada. Há necessidade de que mais medidas sejam tomadas para reduzir a alta transmissibilidade da variante Ômicron em nosso Estado, diminuindo a superlotação de pacientes existentes nas emergências, UPAS e policlínicas.

O CREMEPE é uma autarquia pública criada há mais de seis décadas com o objetivo de seguir os preceitos legais a ela outorgados, zelando pela boa prática da medicina, fiscalizando o exercício ético da profissão e sempre exigindo melhores condições de trabalho para a categoria médica. Ao longo da sua existência, o CREMEPE cumpre seu papel institucional em defesa da ética, respeitando os preceitos legais, no princípio fundamental que a medicina é uma profissão à serviço da saúde do ser humano e da coletividade, atuando sempre no sentido de termos uma medicina ética e de qualidade.

Recife, 29 de janeiro de 2022

‘Me demito’: o impacto da rede TikTok no mercado de trabalho no ocidente

Nos últimos tempos, a rede social TikTok vem promovendo mudanças no mundo do mercado de trabalho no ocidente, com demissões “online”, conselhos para melhorar o salário ou encorajando as pessoas a examinar se estão realizadas com sua atividade.

Há uma tendência que ilustra especialmente este fenômeno: gravar seu pedido de demissão e transmiti-lo ao vivo no aplicativo.

Esse movimento foi iniciado pela americana Shana Blackwell em outubro de 2020. Na época, a jovem de 19 anos anunciou que estava se demitindo da filial do Walmart em que trabalhava, usando o microfone do supermercado, em um vídeo que se tornou viral.

“Dane-se os gerentes, dane-se a empresa! Eu me demito, caramba!”, exclamou, após dois anos insuportáveis, nos quais disse ter sofrido assédio moral.

Sem querer, ela acabou lançando uma das maiores tendências da plataforma. Os vídeos com a hashtag #QuitMyJob (“Me demito”, em inglês) acumulam hoje mais de 200 milhões de visualizações.

Esses vídeos têm uma repercussão considerável nos Estados Unidos, que vive uma onda de demissões sem precedentes, chamada de “A Grande Demissão”.

Essa onda tem a ver com “um forte efeito de imitação”, explicou à AFP Stéphanie Lukasik, professora e pesquisadora em Ciências da Informação e da Comunicação da Universidade de Lorraine, na França.

Outros grandes movimentos similares nasceram ou cresceram nas redes sociais, como MeToo, Black Lives Matter e as mobilizações recentes contra as restrições sanitárias, disse Lukasik, enfatizando o efeito “lente de aumento” dessas plataformas.

Além dos vídeos de demissão, o tema do trabalho vem ganhando espaço no TikTok, tornando-se, inclusive, um dos mais populares, superando 50 bilhões de visualizações.

“A cada mês, mais de um bilhão de usuários de todo o mundo recorrem à plataforma para criar, compartilhar e descobrir vídeos em formato curto sobre temas que lhes interessam, incluindo questões sociais”, assinalou Eric Garandeau, diretor de relações institucionais e públicas do TikTok na França.

“Vi muita gente tomando consciência de sua situação profissional graças ao TikTok […]. É ótimo vê-los refletir sobre o significado de seu trabalho em suas vidas”, declarou à AFP a “tiktoker” Karine Trioullier, que tem experiência em recursos humanos e compartilha vídeos sobre o assunto com seus 500 mil seguidores.

A plataforma, no entanto, não foi pensada para falar de trabalho. No início, a rede era conhecida por seus vídeos com trechos de versões de músicas e cenas de humor.

“Nisso radica o valor deste tipo de rede social digital, que oferece possibilidades, os usuários são livres para se apropriar delas e adaptar seu uso” conforme lhes convêm, analisou Stéphanie Lukasik.

Fonte: AFP

Pernambuco registra 6.581 casos de Covid e bate recorde de confirmações de toda a pandemia

Pernambuco contabilizou, neste sábado (29), seis mortes e 6.581 casos da Covid-19. Esse foi o maior número de infecções confirmadas em 24 horas, desde o começo da pandemia, em março de 2020. O recorde anterior era do dia 9 de junho de 2021, com 6.487 registros.

Esse foi o quarto dia seguido de quebra de recordes de confirmações no ano. Na quarta-feira (26), foram 4.722 casos, o terceiro maior número de confirmações até então. Na quinta-feira (27), foram registradas 5.498 infecções, número que ocupou, novamente, o terceiro maior registro diário.

Na sexta-feira houve 5.708 novos casos, o que era, até então, o segundo maior registro de toda a pandemia. Nesse mesmo dia, o estado também registrou recorde absoluto na média móvel de confirmações diárias, com 3.522 casos.

Os altos números de contágio em Pernambuco, segundo o estado, se devem à aceleração da variante ômicron do coronavírus, que, segundo especialistas, é muito mais contagiosa que cepas anteriores.

Fonte: G1

“Nosso combustível não precisa seguir preço internacional”, diz Lula

Pré-candidato à Presidência, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado (29/1) que, caso ganhe as eleições, vai investir na produção e comercialização de combustível 100% nacional, além de desatrelar o preço da gasolina ao mercado internacional.

“Nosso combustível não precisa seguir preço internacional. Pode se preparar se a gente ganhar as eleições, a gente vai mudar esse jogo. Por que nós temos que vender a gasolina dolarizada se ela é extraída em real?”, disse.

De acordo com ele, há 400 empresas importando gasolina, “pagando a preço internacional quando somos autossuficientes”. Para ele, o país nunca vai conseguir ser respeitado “se tem um presidente que batia continência para presidente americano”.

Mercado financeiro

Presidente do partido, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) endossou as declarações do ex-presidente, que tem causado queda nas ações da Petrobras.

Para ela, o mercado só se abala quando há críticas aos altos ganhos dos acionistas. “Quando o senhor [ex-presidente Lula] fala que o povo voltou a comer osso, tem desemprego, pobreza, que as pessoas não tem renda, isso não afeta o mercado, não afeta os sistema financeiro e é a maioria do povo brasileiro”, disse Gleisi.

Fonte: Metrópoles

Bicheiro que mandou Escritório do Crime matar rival é preso na Colômbia

Uma ação conjunta do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), da Polícia Civil e da Interpol conseguiu prender na noite de sexta-feira (28) Bernardo Bello, apontado como um dos principais bicheiros do Rio de Janeiro no momento. Ele foi detido em Bogotá, na Colômbia.

Ele é acusado de ter contratado o Escritório do Crime —grupo de matadores de aluguel fundado por Adriano da Nóbrega— para assassinar o rival Alcebíades Paes Garcia, o Bid, seu rival na disputa por pontos de jogo do bicho. Bid foi morto no dia 25 de fevereiro de 2020, quando voltava para casa após acompanhar o desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí.

A ordem de prisão contra Bernardo Bello foi emitida pelo 1º Tribunal do Júri da Capital. Segundo o MP, o crime ocorreu em função da disputa por pontos de jogo do bicho na zona sul e em parte da zona norte da capital.

De acordo com as investigações, foram contratados para realizar o assassinato dois integrantes do Escritório do Crime: Leonardo Gouvêa da Silva, o Mad, e seu irmão Leandro Gouvêa da Silva, conhecido como Tonhão. Os dois foram alvos de mandado de prisão preventiva no mesmo processo, mas já se encontram presos por relação com outros crimes. Segundo o MP, os dois fizeram “intensa vigilância” sobre a rotina de Bid por cinco meses como forma de garantir o sucesso da ação criminosa.

Também foram presos ontem dois homens que atuavam como seguranças de Bid no dia do crime. Thyago Ivan da Silva e Carlos Diego da Costa Cabral foram denunciados pelo MP, respectivamente, pelo fornecimento de informações e localização da vítima e abandono de seu posto de vigilância.

Já Wagner Dantas Alegre, que trabalhava como segurança de Bernardo Bello, foi identificado como o responsável pelos disparos de fuzil 5.56 que mataram Bid. Ele é procurado pelos investigadores.

Fonte: UOL

Média móvel de mortes por Covid volta a superar 500; Brasil registra 695 óbitos em 24 h

O Brasil registrou neste sábado (29) 695 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 626.643 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 523 — a maior registrada desde 30 de setembro do ano passado (quando estava em 540). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +243%, indicando tendência de alta nos óbitos decorrentes da doença.

Os estados de Goiás, Rondônia e Roraima não registraram mortes neste sábado.

O país também registrou 207.316 novos casos conhecidos de Covid-19 em 24 horas, chegando ao total de 25.247.470 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi a 183.896 – a maior marca registrada até aqui e marcando o 12º recorde seguido. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +166%, indicando tendência de alta nos casos da doença.

Fonte: G1