Barra Torres rebate falas de Bolsonaro sobre vacinação

O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, emitiu uma nota na noite deste sábado (8) na qual rebateu as falas feitas recentemente pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) contra a campanha de vacinação contra a Covid-19.

Na quinta-feira (6), um dia depois de o governo federal anunciar o cronograma de imunização infantil contra a Covid-19, Bolsonaro concedeu uma entrevista à TV Nova Nordeste, de Pernambuco, e acusou técnicos da Anvisa de terem “interesse” por trás da imunização. Disse também que não irá vacinar sua filha, de 11 anos.

“E você vai vacinar seu filho contra algo que o jovem por si só, uma vez pegando o vírus, a possibilidade de ele morrer é quase zero? O que é que está por trás disso? Qual é o interesse da Anvisa por trás disso aí? Qual é o interesse daquelas pessoas ‘taradas por vacina’? É pela sua vida? É pela sua saúde? Se fosse estariam preocupados com outras doenças do Brasil, que não estão”, criticou Bolsonaro.

Na nota divulgada neste sábado, Barra Torres afirmou que não cometeu atos de corrupção. “Vou morrer sem conhecer riqueza, senhor presidente. Mas vou morrer digno. Nunca me apropriei do que não fosse meu e nem pretendo fazer isso, à frente da Anvisa. Prezo muito os valores morais que meus pais praticaram e que pelo exemplo deles eu pude somar ao meu caráter.”

Barra Torres também desafiou Bolsonaro a determinar investigação caso tenha conhecimento de indícios de irregularidades na agência. “Se o senhor dispõe de informações que levantem o menor indício de corrupção sobre este brasileiro, não perca tempo nem prevarique, senhor presidente. Determine imediata investigação policial sobre a minha pessoa, aliás, sobre qualquer um que trabalhe hoje na Anvisa, que com orgulho eu tenho o privilégio de integrar”, afirmou.

Por fim, Barra Torres pediu a Bolsonaro que se retrate caso não comprove nenhuma irregularidade na Anvisa. “Agora, se o senhor não possui tais informações ou indícios, exerça a grandeza que o seu cargo demanda e, pelo Deus que o senhor tanto cita, se retrate. Estamos combatendo o mesmo inimigo e ainda há muita guerra pela frente. Rever uma fala ou um ato errado não diminuirá o senhor em nada. Muito pelo contrário”, concluiu.

Fonte: CNN

Servidores: Bolsonaro recua e não garante reajuste a nenhuma categoria

Em meio à pressão de servidores da Receita Federal, do Banco Central e de outros órgãos por aumento do salário, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, neste sábado (8/1), que não está garantida a concessão salarial para nenhuma categoria. O mandatário havia pressionado o Congresso Nacional para incluir R$ 1,79 bilhão no Orçamento de 2022 a fim de assegurar o reajuste salarial dos policiais, o que gerou repercussão em outras categorias.

“Não está garantido reajuste para ninguém. E tem uma reserva de R$ 2 bilhões que pode poderia ser usada a PRF [Polícia Rodoviária Federal] e também para o pessoal do sistema prisional, mas não está nada certo. Alguns pegaram isso [reajuste dos policiais] e falaram: ‘Também quero’, e foi feita essa onda toda. Os servidores estão sem reajuste há três anos. Fizeram a Reforma da Previdência e, reconheço, eles perderam bastante o poder aquisitivo”, afirmou a jornalistas em frente à casa do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Bruno Bianco, que comemorava aniversário.

Bolsonaro acrescentou: “Não tem espaço no Orçamento no momento. Você vê a dificuldade que foi negociar essa [PEC] dos precatórios para poder dar o auxílio emergencial de R$ 400 para quem ganhava em média R$ 190. Agora, estamos prontos para conversar, pode ser que não tenha ajuste para ninguém”, acrescentou.

Em meados de dezembro passado, antes da votação Projeto de Lei Orçamentária (PLOA), o Ministério da Economia cedeu ao pedido de Bolsonaro pelo reajuste dos policiais e enviou um ofício ao Congresso Nacional solicitando que fossem reservados R$ 2,5 bilhões para os reajustes salariais em 2022, ano eleitoral.

O deputado Hugo Leal (PSD-RJ), relator-geral do Orçamento, apresentou o parecer sem o reajuste prometido por Bolsonaro, mas recuou e incluiu a dotação de despesas de R$ 1,79 bilhão para este ano.

O montante beneficiaria apenas a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), mas servidores de outros órgãos também passaram a pressionar por reajustes, deixando o governo em situação delicada.

Diante disso, servidores da Receita Federal e do Banco Central iniciaram uma escalada de entrega de cargos.

O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) programou para 18 de janeiro o Dia Nacional de Mobilização. Se não houver resposta do governo, servidores planejam outras manifestações em 25 e 26 de janeiro. O fórum reúne 37 entidades, com cerca de 200 mil servidores públicos.

Fonte: Metrópoles

Brasil registra 50 mil casos de covid em 24h; média de mortes sobe para 120

O Brasil superou a marca de 50 mil casos positivos de covid-19 em 24 horas, registrando hoje um total de 50.065. A média móvel agora é de 30.039, enquanto o registro de mortes causadas por complicações da covid-19 ficou em 103, com média móvel elevada para 120. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Desde o começo da pandemia, 619.981 pessoas morreram de covid-19 e 22.498.806 pessoas receberam diagnóstico da doença. Os números podem, contudo, estar afetados pelo apagão de dados que acontece há cerca de um mês, desde quando os sistemas do Ministério da Saúde foram alvo de um ataque hacker.

Acre, Alagoas, Amapá e Roraima não tiveram mortes desde as 20h de sexta, quando foi emitido o último boletim do consórcio. O Distrito Federal e o Acre não divulgaram os números oficiais.

O Brasil apresenta tendência de aceleração em relação à média de mortes (30%). A variação é calculada comparando a média com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre os dois valores, significa estabilidade.

Fonte: UOL

Bombeiros de MG confirmam 7 mortos em queda de paredão em Capitólio

Um deslizamento de pedras no Lago de Furnas, em Capitólio (MG), a cerca de 300 km de Belo Horizonte, atingiu quatro embarcações, com pelo menos 34 pessoas, neste sábado (8), e causou sete mortes.

Veja o que se sabe até agora:

– O deslizamento ocorreu por volta de 12h30. Ainda não se sabe o que causou o acidente
Quatro embarcações foram atingidas, segundo os bombeiros

– Sete pessoas morreram. Ao menos 4 seguem internadas

– 27 pessoas foram atendidas e liberadas

– A primeira informação dos bombeiros dava conta de 20 desaparecidos, mas o número foi atualizado para 3

–  Defesa Civil havia emitido um alerta sobre chuvas intensas na região com possibilidade de “cabeça d’água”; Marinha também investiga por que os passeios foram mantidos

Mortes

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirmou 7 mortes pelo deslizamento.

As vítimas são 3 mulheres e 4 homens, informou o delegado de Capitólio; ninguém foi identificado ainda.

Fonte: G1

Governo Paulo Câmara compra helicóptero sem licitação por 4,5 milhões de dólares

Sem alarde, o Governo de Pernambuco está comprando um novo equipamento aéreo de helicóptero.

O custo do novo equipamento ficou em USD 4,5 milhões ou R$ 25 milhões, com a conversão da moeda.

O equipamento tem como especificação ser um helicóptero multimissão, leve, novo de fabricação.

O helicóptero vai atender ao Grupamento Tático Aéreo da Secretaria de Defesa Social do Estado.

A compra foi efetivada por inexigibilidade de licitação, em compra direta, pela Secretaria de Defesa Social do Estado.

De acordo com adversários, nos últimos meses de 2021, o governador Paulo Câmara (PSB) tem intensificado as agendas políticas no interior, com anúncio de obras. Em várias ocasiões, o governador tem utilizado aeronaves oficiais no deslocamento.

Fonte: Blog do Jamildo