Representantes da Compesa na região de Salgueiro foram entrevistados na manhã desta sexta-feira, 21, na rádio Asa Branca FM, e deram detalhes da conclusão da primeira etapa da Adutora de Negreiros. O Gerente de Negócios da estatal, Kássio Kramer, e o Gestor de Obras, Mário Solon, destacaram que o sistema foi testado com sucesso nessa quinta-feira, 20, fazendo a captação de água no reservatório e levando até a ETA (Estação de Tratamento de Água) de Salgueiro por 6 km de adutora. Até março, funcionará com 50% da vazão, porque ainda precisa de duas flutuantes de captação para operar com toda capacidade.
Mesmo sem o pleno funcionamento, Kássio disse que o teste feito ontem mostrou que a obra está pronta. “Foi um teste muito bem sucedido, foi um teste que mostrou que o sistema foi construído de forma adequada e que o sistema está pronto para fornecer água para Salgueiro. Funcionou por algumas horas, depois nós paramos porque teve um pequeno vazamento em uma conexão só. Um registro de 10 cm em 6 km de adutora, para você ver como é uma coisa pequena”, disse ao comunicador Thiago Lima.
Segundo o gerente, equipes da Compesa estão empenhadas na solução desse contratempo e a adutora deve ser religada hoje à tarde. Por enquanto, como já mencionado, funcionará com 50% de vazão, complementada pelo Sistema Adutor do Sertão, que faz a captação de água em Cabrobó. A nova adutora tem capacidade de fornecer 130 litros por segundo, mesma vazão da antiga, mas com a diferença de estar mais próxima da zona urbana e ter equipamentos novos. “Isso já vai ter um reflexo no abastecimento de Salgueiro, mas ainda tem uma etapa a ser cumprida nessa obra. A previsão é que até o final de março e início de abril a gente conclua 100% da obra e haja toda a vazão a partir desse sistema”, explicou.
Ainda de acordo com Kássio, a conclusão da primeira etapa, que estava prevista para outubro de 2021, atrasou devido à pandemia, por problemas no fornecimento de materiais. “Essa é uma obra complexa. Uma obra de R$ 8 milhões, equipamentos de porte grande e a gente teve esse problema da pandemia, que atrasou o fornecimento de materiais. A gente teve complicações com entrega de materiais, de bombas, de tubulações e conexões. Por ser uma adutora de porte grande, é complexo o fornecimento desses materiais sem estoque e além disso a gente teve que fabricar diversas conexões em campo já. Então, isso realmente atrasou a conclusão dessa primeira etapa”.
Da redação do Blog Alvinho Patriota